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Investimento em Obras de Arte

Por:   •  10/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.111 Palavras (5 Páginas)  •  171 Visualizações

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Por serem ativos como quaisquer outros, as obras de arte tendem a render bons ganhos mesmo quando são adquiridas apenas para ornar a casa, escritórios ou galerias especializadas em obras arte. Para aqueles que desejam se tornar colecionadores é importante, é bom conhecer as boas práticas de governança de seu acervo particular, bem como os aspectos legais e que envolvem o fisco, a compra, a venda, a doação e a transmissão de obras de arte até mesmo para os herdeiros.

O mercado de arte é muito complexo e bem pouco convencional, uma vez que o preço dos ativos é bem mais dotada de subjetividade, depende se que as fez é famoso ou ficará famoso, mais não depende do mercado financeiro. Os preços e a rentabilidade normalmente estão apartados do cenário econômico mundial, significando que esses investimentos muitas vezes resistem a grandes períodos de crises. Quando alguém deseja entrar nesse mercado requer certo perspicácia e muito estudo, alinhamento com especialistas do ramo e também a ajuda de assessoria jurídica.

Em função disso, o investimento em arte deve ser encarado como uma estratégia de diversificação ou seja mais um tipo de investimento. Mas mais do que isso: seja o investidor um iniciante ou um colecionador mais experiente, o importante é comprar obras que atendam a seu gosto pessoal, de artistas que costumem expor e ser bem criticados e sempre, sempre atentando para questões de governança do acervo, como a procedência da obra, sua declaração para fins de Imposto de Renda e o estabelecimento de regras de doação e transmissão.

1. Comprar o que você de seu gosto

Na opinião de muitos advogados, o primeiro fator a se levar em conta na hora da compra de obra de arte é olhar para o que se você gosta de tal obra de arte. Lembrando que isso independe de o objetivo ser investimento ou a simples decoração da casa, no caso dos que tem milhares ou até milhões de reais para investir.

“Se a obra com o tempo vai valorizar ou não, dependem de vários fatores. Comprar aquilo que você não gosta, só por acreditar que está fazendo um bom negócio pode ser um suplício”, conforme salientam advogados especialistas.

2. Garantir documentação e procedência

Outro fator que se deve levar em consideração independentemente do objetivo da compra é garantir a procedência e o histórico da obra, para isso a necessidade de contratação de especialistas no setor, para evitar golpes e perder muito dinheiro.

A procedência e o histórico de transferência precisam, portanto, ser documentados, e é aconselhável reavaliar a coleção a cada cinco anos. Em muitos países mesmo quem compra obras decorativas de artistas praticamente anônimos adotam o procedimento de documentação, afinal, nunca se sabe se o artista iniciante de hoje será o grande nome de amanhã. E coisas simples podem ser feitas, como: “Você pode até tirar uma foto ao lado do artista com a obra de arte, e anotar seus documentos, o registro do preço e a data da compra. Aquela obra pode ter muito valor no futuro”. As pessoas mais organizadas têm as obras mais valorizadas, pois não há discussão acerca de procedência e autenticidade”, completa, principalmente quando esta obra será vendida, todos sabem o real valor.

3. Obras com bastante exposição têm mais potencial

Mas quem encara arte não apenas como uma paixão, mas como um investimento, já precisa ficar de olho em outros fatores e buscar obras de artistas já sedimentados no mercado, ainda que iniciantes. Têm mais chance de valorização aquelas obras de artistas que costumam expor em boas galerias, que já receberam boas críticas, que já ganharam prêmios, tiveram livros escritos sobre seu trabalho ou expuseram no exterior, por exemplo.

4. Obra deve ser declarada à Receita Federal

O proprietário de obras de arte deve se preocupar também com algumas questões tributárias e legais caso um dia deseje vender, doar ou ceder os trabalhos, ou apenas transmiti-los como herança. Ainda que a ideia original não fosse lucrar com a obra, dependendo da trajetória do artista, a ideia obter um ganho de capital pode entrar nos planos.

Para

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