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LOGÍSTICA EMPRESARIAL E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Por:   •  19/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.113 Palavras (13 Páginas)  •  188 Visualizações

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LOGÍSTICA EMPRESARIAL E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Membros do GT: Danthon Henrique Pires Ganzela; Lucas Carvalho Agreli; Lyandra Hadassah Santos de Queiroz; Paula Hortência dos Santos; Marcelo Pessoa.

RESUMO: A Logística é um dos segmentos mais importantes dentro das corporações, cuja função é a de otimizar o transporte, o planejamento de estoque desde a sua matéria prima até o produto final. Este estudo teve por método a leitura de conteúdos bibliográficos em acervos físicos e digitais. Nosso objetivo é o de compreender o cenário logístico e orientar quais ferramentas serão mais eficazes para entender às necessidades das organizações. A pesquisa terá como base a obra “Logística Empresarial: a perspectiva Brasileira”, de Paulo Fernando Fleury. Como principais resultados desta pesquisa, concluímos que, após a chegada da tecnologia da informação, vieram vários benefícios para as organizações. O interesse por este tema deu-se pelo alto índice de perdas que a deficiência logística enfrenta dentro dos seus respectivos setores.  

PALAVRAS-CHAVES: Logística, tecnologia da informação, organizações. 

INTRODUÇÃO

A expressão “logística”, em linhas gerais, refere-se ao movimento de produtos ou serviços para um local designado em um horário, custo e condições pré-determinados. Guerras romanas e gregas antigas são a base para os sistemas de logística atuais. Roma desenvolveu um sistema logístico altamente eficiente para suprir suas legiões. Oficiais militares chamados “logistikas” eram responsáveis ​​por assegurar o fornecimento e a alocação de recursos, para que os soldados pudessem avançar de forma eficiente.

Durante a II Guerra Mundial, a logística adquiriu nova dimensão, devido ao trabalho maciço do transporte rodoviário, realizado pelas principais nações participantes do conflito. As indústrias se voltavam para um mercado consumidor repleto de demandas, porém, com métodos de padronização inflexíveis. Com isso, as empresas notaram como era importante ter um departamento para cuidar da logística, num contexto em que a demanda crescia consideravelmente. Foi aí então, que surgiu o conceito de logística empresarial.

Num tempo não muito distante de nós, as empresas gerenciavam suas informações por meios de papeis, num processo lento e pouco confiável, suscetíveis a erros e falhas nas tomadas de decisões, causando prejuízos e atrasos no transporte de escoamento das matérias-primas e produtos acabados. Com base nessas deficiências, surgiram grandes oportunidades a serem realizadas para atribuir melhorias:

Antigamente, o fluxo de informações baseava-se principalmente em papel, resultando em uma transferência de informações lenta, pouco confiável e propensa a erros. O custo decrescente da tecnologia, associado à sua maior facilidade de uso, permitem aos executivos poder contar com meios para coletar, armazenar, transferir e processar dados com maior eficiência, eficácia e rapidez (FLEURY, 2006, p. 286).

Na década de 90, as empresas passaram por mudanças em suas práticas empresariais, com a finalidade de melhorias de promover qualidade na infraestrutura de transportes, comunicação e produtividade, aumentando sua competitividade no mercado:

Durante a década de 90, a logística, no Brasil, passou por extraordinárias mudanças. Pode-se mesmo afirmar que passamos por um processo revolucionário, tanto em termos das práticas empresariais, quanto da eficiência, qualidade e disponibilidade da infraestrutura de transportes e comunicações, elementos fundamentais para a existência de uma logística moderna. Para as empresas que aqui operam, é um período de riscos e oportunidades. Riscos devido às enormes mudanças que precisam ser implementadas e oportunidades devido aos enormes espaços para melhorias de qualidade do serviço e aumento de produtividade, fundamentais para o aumento de competitividade empresarial (FLEURY, 2006, p. 19).

Já num passado recente, à Logística não era dada a devida importância, posto que era considerada simplesmente como uma atividade de apoio, consumidora de recursos, quando não meramente centrada no transporte. Pouco se investia em tecnologia e pessoal especializado para atuar nesse setor. A preocupação estava direcionada a outras questões e atender a essas necessidades tomava atenção e tempo dos gestores. Mas, hoje, todos os colaboradores se veem numa situação em que é imperativo investir recursos nesta área, ainda mais quando perceberam a grande vantagem que algumas organizações que administravam melhoras operações logísticas passaram a ter, tornando-se mais eficientes e conquistando mais o mercado:

O avanço da Tecnologia de informação (TI) nos últimos anos vem permitindo às empresas executar operações que antes eram inimagináveis. Atualmente, existem vários exemplos de empresas que utilizam TI para obter reduções de custo e/ou gerar vantagem competitiva (FLEURY, 2006, p .285).

Depois desse momento de retomada, tivemos a fase em que os produtos ganhavam novas cores, novos tamanhos, surgindo, também, outras linhas de consumo. Com isso, a reposição e o transporte ganhavam outras possibilidades, pois se via um crescimento alto e uma superlotação nas operações que ainda atuavam com processos manuais.

A LOGÍSTICA CONTEMPORÂNEA

A Logística contemporânea envolve toda a organização e trata da perfeita sincronização entre os elos que envolvem os processos de aquisição de matérias-primas, a sua transformação na unidade fabril, a armazenagem, tanto de produtos em fabrico como em acabados e a entrega do produto acabado ao cliente final, tudo isso levando em consideração o transporte de um ponto a outro e a troca de informações.

Outro fator importante é que a Logística utiliza a tecnologia a seu favor, lançando mão de sistemas sofisticados, buscando atender à demanda de mercado de uma forma eficiente, mesmo tendo de contar com certas limitações impostas a todo o momento à sua capacidade de resposta ao modelo proposto pela logística, o que possibilita essa troca de informações agilizando as operações.

Como a Logística é fundamental para controlar o fluxo de estoque, é necessário que tenhamos um planejamento eficaz. Com a chegada da tecnologia voltada para bancos de dados informatizados, as empresas se viram às voltas com a necessidade de agregar esta ferramenta mais competitividade e produtividade:

As empresas estão em busca de sistemas/soluções específicas que possam monitorar todas as transações diárias realizadas na empresa individual ou entre membros da cadeia de suprimentos. Em função do volume de transações ocorridas, da complexidade destas práticas para gerenciamento das informações, são agregados custos e tempos a Cadeia de Suprimentos, associados aos preenchimentos, coleta, envio e redigitação dos dados, relacionados ao fluxo de matérias/produtos e de informações que ocorrem. Essas informações podem comprometer o processo decisório se não houver um bom acompanhamento. Um dos grandes desafios da empresa com sistemas de informação integrados na cadeia de suprimentos é a decisão de como processar e utilizar as informações disponíveis aos usuários na cadeia (FARIA, 2010, p. 114).

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