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Liderança nas Organizações

Por:   •  12/8/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  602 Palavras (3 Páginas)  •  187 Visualizações

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SUMÁRIO[pic 3]

INTRODUÇÃO

Uma mancha na história do país. Na verdade, uma grande mancha marron que marcará para sempre a história do Brasil. Assim podemos classificar o desastre protagonizado pela mineradora Samarco, uma empresa brasileira que hoje é controlada pelo sistema de partilha composto pela brasileira Vale S.A. e a anglo-australiana BHP Billiton.

 

MARIANA, O ENSAIO DE UMA TRAGÉDIA  

Na tarde do dia 05 de novembro de 2015, as barragens do Fundão e de Santarém, ambas situadas no subdistrito de Bento Rodrigues, distante a 35 quilômetros do município de Mariana, romperam-se, espalhando 50 milhões de metros cúbicos de uma densa lama de rejeitos de minério de ferro, prejudicando diretamente aproximadamente mil pessoas. Mas de quem de fato é a culpa pela tragédia?

        Num primeiro momento podermos afirmar que a culpa é única e exclusivamente da empresa Samarco. Mas se formos analisar friamente as questões que envolvem a tragédia veremos que a multinacional faz parte de uma série de equívocos, que envolve ainda agencias reguladoras e governo federal.

        A Samarco já apresentava algumas irregularidades ao longo de sua produção. É difícil de acreditar que uma empresa que fatura 2,8 bilhões de reais por ano não teria condições de instalar um sistema de alarme para alertar ao envolvidos em casos de acidentes, tampouco monitorar as suas barragens para encontrar possíveis fissuras nas estruturas. Antes da grande tragédia do início do mês de novembro, a Samarco já havia sido responsabilizada por outros quatro vazamentos de lama no município de Mariana. Todos de pequenas proporções.

        Mesmo com esse descaso por parte da mineradora, o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, renovou em junho, a licença que permite a exploração de minério por parte da empresa. O órgão alega falta de recursos para monitorar mais de 600 barragens cadastradas no Brasil. Por isso, muitas vezes tem que se abrir mão da fiscalização de forma presencial, o que acarreta na concessão de licenças indevidas.

        O ministério de minas e energia alega que todo o recurso necessário é repassado para o órgão. O que não parece ser suficiente. Até o mês de novembro havia sido repassado 1,3 milhões de reais para o Departamento, que possui 990 funcionários. Após o acidente, foi repassado mais 9 milhões de reais, o que deixa claro que o governo prefere a remediação do que a prevenção. Pena que esse recurso chegou um pouco tarde.

        Próximo de completar 1 mês do ocorrido, ainda estão mais preocupados em encontrar culpados do que agilizar a limpeza do ganha pão de muitos brasileiros, que foram afetados não só financeiramente, bem como idricamente e emocionalmente. Quantos prejuízos naturais deveremos ainda assistir para que as empresas priorizem o seu lucro? Quantas vidas teremos que perder em nome do empoderamento das multinacionais? Que essa mancha marque não só a história do nosso país. Mas que marque também o início de uma nova mentalidade, de uma nova forma de agir, para que não tenhamos mais que presenciar o surgimento de novas “Marianas”. 

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