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MBA FGV - Gestão de Pessoas

Por:   •  26/5/2019  •  Artigo  •  783 Palavras (4 Páginas)  •  330 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Disciplina: Gestão de Pessoas

Módulo: 4

Aluno: Jéssica Cavalheiro Muniz

Turma: MBA Gestão e Business Law

Introdução

Um ambiente organizacional deve ser guiado pelo seu próposito inicial, ou seja, pelo conjunto da missão, visão e valores que a define. Porém, o que faz com que todo o sistema rode, cresça e expanda é o capital humano. As pessoas que fazem parte da organização, em conjunto com os aspectos citados acima, definem uma organização e até onde ela pode chegar.

Para que os objetivos da organização sejam alcançados de forma eficiente e sem que ela se desvie do seu próposito inicial, é imprescindível a busca por lideranças fortes, capazes de conduzir e direcionar as pessoas envolvidas na organização em busca do crescimento contínuo da empresa.

Desta forma, no intuito de suprir as necessidades que a chefia não era capaz, a gestão de pessoas evoluiu e, assim, nasceram diversos perfis de liderança, tais como: o líder autocrático, o líder participativo, o líder liberal, dentre outros.

Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança

A liderança pode se dar de diversas formas, como mencionado anteriormente, existem diferentes perfis de liderança.

Quanto ao perfil do líder autocrático, este possui por principais características o rígido controle das atividades exercidas pelos seus liderados e a centralização de decisões e de definição de responsabilidades. A liderança autocrática possui a vantagem de impor aos liderados maior responsabilidade na execução de tarefas e cumprimento de prazos, tendo em vista que o líder autocrático, por manter rígido controle, não permite atrasos na entrega de atividades e consegue identificar as falhas nos processos antes da finalização das tarefas. Porém, a liderança autocrática pode se mostrar desvantajosa quando os liderados anseiam por autonomia e, assim, sentem-se presos, sem poder participar das decisões, isso pode levar à frustração de profissionais excelentes e, consequentemente, na não retenção de talentos para a organização.

Quanto ao líder participativo, este concede espaço aos liderados para externar suas ideias e opiniões na tomada de decisões, também é o perfil de líder que dá feedback e que delega mais tarefas, não sendo completamente centralizador como o autocrático, dando mais ênfase ao relacionamento, como reconhecimento, motivação, etc. O líder participativo é considerado o líder democrático. Dentre as vantagens da liderança participativa se pode elencar o maior engajamento dos liderados nas metas e prazos estabelecidos para cumprimento de determinada atividade, tendo em vista se sentirem parte de um todo, de algo importante para a organização, visto que o líder participativo tende a explicar os motivos e a importância da tarefa; outro ponto positivo consiste no feedback constante e com referência, sendo este essencial para a gestão de pessoas.

Quanto às desvantagens, é possível que, a liderança participativa não funcione em equipes que seus membros não possuam grau de maturidade suficiente, em sendo assim, tal forma de liderar não se torna assertiva, atrapalhando a equipe ao invés de ajudá-la, e ainda, pode ser frustrante para o próprio líder que não vê evolução em seu método de liderança.

Quanto à liderança liberal (laissez-faire), esta se caracteriza pelo líder que deixa os integrantes da equipe tomarem todas as decisões e definirem prazos e metas para execução das tarefas. As vantagens de tal liderança consistem no fato de o líder poder estar mais focado em questões estratégicas do que operacionais, proporcionando visão de futuro para implementar melhorias constantes. Todavia, os resultados podem ser catastróficos, caso o líder exerça tal liderança em equipe composta por pessoas de pouca maturidade, tendo em vista que metas, prazos, atividades básicas não serão cumpridas, gerando caos e desorganização difíceis de serem reparadas posteriormente. Igualmente, a responsabilidade por tais consequências é do líder e não dos liderados.

Por fim, existem outros tantos perfis de liderança, tais como: liderança carismática, visionária, coaching, transformacional, transacional, etc. Porém, existem aqueles perfis mais comuns e que são encontrados com maior frequência em organizações, como o líder autocrático e o participativo ou então uma junção de todos os perfis em um só, dependendo da circunstância/situação.

Considerações finais

Certo é que não existe o perfil de liderança ideal ou perfeito, vez que isso depende de cada organização e sua cultura, bem como do gestor e dos liderados. Tentar impor um método único e imutável com certeza não levará o líder ao sucesso com sua equipe, a liderança depende principalmente de como o líder iráse esforçar para enxergar as forças e fraquezas de cada membro da equipe para então definir qual será sua abordagem.

O líder competente é aquele que consegue fazer o elo entre os interesses da empresa e dos liderados, buscando produtividade, mas também qualidade de vida para todos. Buscando lucratividade, mas também segurança e estabilidade.

Referências bibliográficas

FERREIRA, Victor Cláudio Paradela. Gestão de pessoas na sociedade do conhecimento / Victor Cláudio Paradela Ferreira... [et al.]. – Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017, 2 ed.

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