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MEMÓRIA EPISÓDICA EM SISTEMAS COGNITIVOS

Por:   •  30/9/2015  •  Abstract  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  121 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

REGIANE DA SILVA DAMASCENO

RESENHA: MEMÓRIA EPISÓDICA EM SISTEMAS COGNITIVOS

CASTRO, Elisa Calhau; GUDWIN, Ricardo Ribeiro. Memória Episódica em Sistemas Cognitivos. Unicamp – Campinas, Brasil.

O artigo analisado em questão aborda aspectos da “Memória Episódica em Sistemas Cognitivos”, cujos autores Elisa Calhau de Castro e Ricardo Ribeiro Gudwin da Unicamp, tendo como objetivo principal do estudo buscar desenvolver sistemas computacionais com capacidades cognitivas semelhantes às do ser humano. A evolução da Inteligência Artificial se faz necessário devido a busca constante pelo paralelismo em relação a Inteligência Computacional com a Inteligência Humana.

 Agente autônomo inteligente é um sistema que capta dados do ambiente e com base nesses deve planejar suas ações e atuar sobre o ambiente de acordo com seu próprio funcionamento, de maneira autônoma. No entanto, para que o agente execute esse planejamento, deve ser dotado de um mecanismo de processamento de informações tão complexo quanto possível, sempre visando o compromisso entre desempenho efetivo e parcimônia de recursos computacionais.

As abordagens mais antigas utilizavam-se somente de agentes reativos, ou seja, agentes que, dada uma entrada sensorial, gerava uma saída de controle correspondente a esta entrada. Diversos comportamentos inteligentes podem ser obtidos somente com agentes reativos.

Entretanto, de um ponto de vista cognitivo, podemos dizer que agentes reativos vivem somente no presente, pois utilizam somente a informação do instante corrente em sua tomada de decisões. Um aperfeiçoamento aos agentes reativos foi o surgimento dos assim chamados agentes deliberativos. Agentes deliberativos eram capazes de planejar ações futuras e decidir por um curso de ação que não somente levasse em consideração a informação presente, mas também uma consideração de planos para o futuro. Apesar de representar uma grande melhoria na capacidade de comportamento do agente, a capacidade deliberativa (muitas vezes conjugada também a capacidades reativas) não era suficiente, por exemplo, para evitar que o agente repetisse diversas vezes um comportamento sem resultados satisfatórios (uma vez que a capacidade de planejar no futuro tem um horizonte muito limitado, por questões de poder computacional, e, portanto, normalmente não era completa). Faltava, portanto, uma capacidade que nós seres humanos possuímos e que evita que cometamos erros já efetuados no passado, além de outras vantagens: a nossa memória episódica, ou seja, nossa capacidade de nos lembrarmos de nossa história passada, envolvendo situações vivenciadas, experiências vividas no tempo e no espaço.

É nesse contexto que um módulo de memória episódica, ou seja, uma memória de eventos anteriormente “vivenciados” pelo agente, poderia auxiliá-lo no planejamento e execução de ações mais eficientemente. Memória episódica é um sistema neurocognitivo que possibilita ao ser humano recordar fatos passados, podendo esse realizar uma “viagem no tempo”, relembrando episódios de sua vida até o presente instante. Esse conceito foi apresentado e melhor explorado junto à comunidade científica por Endel Tulving ainda na década de 70 e, ao longo dessas três décadas, vem evoluindo com as descobertas e pesquisas neurológicas e psicológicas no estudo da mente e do cérebro.

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