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Por:   •  29/6/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.481 Palavras (14 Páginas)  •  203 Visualizações

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PROJETO APLICADO

INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA

O PROBLEMA DA LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS VENDA EM UMA FÁBRICA DE CALÇADOS

CURSO: Engenharia de Produção

Ana Célia da Silva Queiroz, Camilla Paiva de Miranda Campos, Dayanne Castro da Silva, Emanuella Ornellas, Olímpio Junior, Patrícia Barbosa Silva, Rafael Batista de Oliveira, Thaiza Ribeiro Couto

Professor: Tadeu Moreira Perona

RESUMO - A Logística Reversa de pós – venda é responsável pelo planejamento, operação e controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes aos bens sem uso ou com pouco uso que por diferentes motivos retornam pelos elos da cadeia de distribuição direta. Através disto, as empresas buscam a fidelização dos clientes e agregar valor ao produto. Diante ao exposto, o presente artigo tem como objetivo, através da fábrica em estudo, verificar a necessidade de controle e planejamento da logística reversa de pós venda, analisar as características da mesma, identificando os motivos das devoluções e propor uma solução para a dificuldade enfrentada. Através de uma pesquisa explicativa e descritiva e também visitas técnicas à empresa, foi possível verificar a falta de controle do estoque devido aos produtos que são devolvidos. Foi identificado que o maior indicie de devolução dos calçados é originado de defeitos na fabricação, erros na expedição, falta de mão de obra qualificada e erros por parte do cliente no momento de emitir a ordem de compra. Após as análises realizadas, foi proposta a implantação de um novo setor para controlar as devoluções, e parcerias com instituições de ensino para qualificar seus funcionários.

Palavras-chave: Logística reversa de pós venda; controle; planejamento; custos.

  1. INTRODUÇÃO

De acordo com Filho (2007), existe uma grande preocupação por parte dos grupos ambientalistas para a realização de ações efetivas que possam promover uma redução da degradação ambiental, uma maior conservação do meio ambiente, até mesmo por meio de uma legislação mais severa quanto à responsabilidade ambiental das empresas. Diante desse quadro, e pela responsabilidade social que uma empresa assume na sociedade, ela passa a se preocupar com ações que possam reduzir os impactos de suas atividades na natureza e/ou sociedade, objetivando ser ecologicamente correta e melhorar sua imagem no mercado.

Por falta de informação ou por falta de conhecimento técnico sobre o assunto, até pelo pouco acervo bibliográfico a respeito do tema no Brasil, algumas empresas não identificam a Logística Reversa como uma ação socialmente responsável e que pode reduzir custos e melhorar a qualidade dos serviços associados, com o acréscimo de uma melhor percepção da sociedade e dos seus mercados (FILHO, 2007).

Para ficar claro como essa operação pode contribuir muito para isso, faz-se necessário conceituá-la: Logística Reversa, como o termo já declara, corresponde ao caminho inverso da logística, ou seja, inicia-se no ponto de consumo dos produtos sendo finalizada no ponto inicial da cadeia de suprimentos, tendo como principal objetivo o reaproveitamento e reciclagem de produtos e materiais, com a reutilização destes na cadeia de valor. Assim, a Logística Reversa se responsabiliza pelo retorno dos bens de pós-venda e pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, agregando-lhes valor (FILHO, 2007).

Devido a milhares de opções de produtos no mercado, é comum que a sociedade aumenta seu consumo. Isso gera muitos resíduos, produtos em final de vida- útil e produtos devolvidos por defeitos ou por algum erro de expedição. Devido a estes fatores, empresas buscam soluções diferenciadas de fidelização dos clientes através da logística reversa, de forma que possa agregar valor e alavancar a imagem e marca empresarial (FILHO, 2007).

Levando em consideração a importância do tema Logística Reversa nas empresas e indústrias, o presente trabalho aborda estudo em uma fábrica de calçados, voltada para o mercado atacadista. Onde a mesma apresenta um grande descontrole dos produtos de retorno. Nosso principal objetivo é tornar a fábrica em estudo, competitiva no mercado através da adoção de medidas para controle da Logística Reversa.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

Rosenbloom (2002) afirma que o transporte é, de fato, um componente fundamental e necessário de qualquer sistema logístico, pois, os produtos precisam ser movidos fisicamente de um local para o outro, para completar a transação. O sistema de transporte é uma ampla área logística e para atender todas as necessidades e características como flexibilidade, custo, tempo de entrega, volume de carga e perdas do produto, utilizam-se cinco modos de transportes.

Para Ballou (2007), transportes são vários métodos de movimentação de materiais, utilizando modais como rodoviário, ferroviário, aéreo, marítimo e dutoviário, em que as atividades de transporte, envolvem decidir qual o modal a utilizar, e roteiros baseado em necessidades da carga, e capacidades do veículo. A gestão de estoques, junto ao transporte e processamento de pedidos formam as bases das atividades primarias da logística, visando atender a necessidade do produto disponível e continuidade no processo produtivo, atentando-se em evitar desperdícios de recursos financeiros. A atenção citada nos recursos financeiros deve-se ao ciclo de vida do produto diminuir rapidamente, se tornando assim obsoletos, e as grandes flutuações de demanda (REIS, [-]).

Para Ballou (2007), a impossibilidade de conhecer demandas futuras, gera razões para manter estoques, como “permitir economias de escala nas compras e transportes, e proteção contra alteração de preços”. O processo complexo de economia em escala demanda o envolvimento de todos os setores da cadeia de suprimento, no entanto é um processo vantajoso pelo fato de proporcionar melhores preços de compra de matéria-prima, satisfação no abastecimento da produção, e principalmente economia no transporte, pois o custo do frete está diretamente relacionado ao volume transportado.

Embora seja fácil pensar em logística como o gerenciamento do fluxo de produtos dos pontos de aquisição até os clientes, para muitas empresas há um canal logístico reverso que deve ser gerenciado também (GUARNIERI, 2005).

A logística reversa de pós-venda é caracterizada por devoluções de produtos que por algum motivo não veio a agradar o cliente final. Tais produtos são de natureza durável, semidurável ou descartável, comercializados por diversos canais de distribuição, e cuja devolução ocorre pela própria cadeia de distribuição direta ou pelo consumidor final (LEITE, 2009).

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