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Modal Ferroviário

Por:   •  11/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.352 Palavras (26 Páginas)  •  420 Visualizações

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MODAL FERROVIÁRIO

ANA MARIA LARA MOREIRA
BRUNA FERNANDES VILELA
DIANE CARLA SILVA ROCHA
GABRIELA ABREU AMARAL
HELDER NUNES DE OLIVEIRA
LUCAS HENRIQUE MACIEIRA FERREIRA
MARCILEI VILELA REZENDE
MONIQUE OLIVEIRA DOS SANTOS
YAN LOPES ROSA ELOI

Itaúna

2015

SUMÁRIO

  1. HISTÓRICO                                                                                          03
  2. EVOLUÇÃO                                                                                         12
  3. CARACTERÍSTICAS                                                                           17
  4. VANTAGENS E DESVANTAGENS                                                     20
  5. COMPARAÇÃO DO MODAL NO BRASIL COM OUTROS PAÍSES  22
  6. REFERÊNCIASBI BLIOGRÁFICAS                                                    24

  1. HISTÓRICO

Uma visita ao passado

O início da história do meio de transporte baseado em um sistema que se desloca sobre trilhos utilizando alguma tração, remonta à aproximadamente 2615 anos atrás, na Grécia Antiga. Relatos históricos afirmam que, a primeira possível ferrovia, surgiu na estrada de Diolkos, região de Corinto, e possuía uma extensão em torno dos 8 km. Tal ferrovia era utilizada com o objetivo de deslocar embarcações e outras benfeitorias, utilizando a força de animais e de escravos como tração. Devido à falta de registros, ocasionada pela ausência de tecnologia suficiente para tal fim, não existem maiores detalhes de como eram os veículos que transportavam as cargas da época, nem qual a velocidade que atingiam, ou ainda, o tempo gasto nos trajetos.

Um longo período depois, segundo registros do início século XVI, surge, na Alemanha, os wagonways (caminhos de vagões). Os wagon ways eram um sistema de transporte formado por trilhos de madeira, que utilizavam cavalos como força de tração. Eram muito utilizados nas proximidades das minas de extração de minerais, para o transporte do material retirado.

Devido à baixa resistência e durabilidade dos trilhos de madeira, estes foram trocados por trilhos de ferro, por volta do ano de 1776. Com a troca do material, surge à denominação railway, ou, linha férrea, termo disseminado mais tarde, no século XIX.

O século foi XVIII, marcado por grandes e importantes invenções, como o tear mecânico de Edmund Cartwright, em 1785, e a máquina a vapor, de Newcomen, aperfeiçoada por James Watt, em 1705.

O sistema ferroviário foi um marco importante durante a Revolução Industrial no século XIX após o desenvolvimento da máquina a vapor no século XVIII que consequentemente expandiu a indústria moderna e gerou uma mudança drástica no meio de produção. A mão de obra era por meio da força dos operários e dos animais, porém acabaram sendo substituídos. Com o fim das manufaturas e o início das fábricas utilizando a invenção de James Watt e Newcomen como forma de mover equipamentos, houve um aumento significativo na produção de mercadorias, logo, os donos de fábricas puderam investir mais na instalação de indústrias. Para prosseguir com esse novo ritmo, viu-se que o meio de transporte deveria ser mais eficiente.

Vários inventores iniciaram-se suas buscas no aperfeiçoamento das máquinas a vapor nas décadas seguintes. Uma destas invenções foi à colocação de rodas nas máquinas para pô-las nos trilhos. Podemos ver que, esta tecnologia foi ganhando força a cada descoberta, digamos assim do famoso “Puffing Devil”, consistindo em um motor a vapor de alta pressão para puxar carrinhos de mina em trilhos inventados por Richard Trevithick, engenheiro britânico, no ano 1804. Porém, sua invenção não tinha capacidade de subir pequenas rampas, devido à falta de aderência das rodas aos trilhos.

Mais tarde, em 1813, George Stephenson, engenheiro inglês, recebendo o apoio de empresários ingleses, desenvolveu sua versão da locomotiva, também utilizando como tração, a máquina a vapor. Tendo compreendido a lógica da aderência de rodas lisas em superfícies igualmente lisas, e, aplicando tal conceito em sua ideia utilizando rebordas nas rodas, Stephenson construiu a “Blucher”, primeira locomotiva que funcionou realmente, testada no ano de 1814, em 25 de julho. No dia, “Blucher” puxou 8 vagões com 30 toneladas, entre Lilligwort e Hetton, dando início às estradas ferroviárias. Porém, foi em 27 de setembro de 1825, que a “Locomotion”, também criada por Stephenson, percorreu a ferrovia entre Darlington e Stockton, transportando 600 pessoas e 60 toneladas de carga, sendo definida como data marcante da história das estradas de ferro. Por ter sido o primeiro a obter êxito com a criação, Stephenson é considerado o pai da locomotiva a vapor. Este, associado a seu filho, Robert Stephenson, fundou, em 1823, a pioneira fábrica de locomotivas do mundo, construindo também, a primeira estrada de ferro. Outra máquina desenvolvida por Stephenson foi a “Rocket”, vencedora, inclusive, de um concurso feito pelos donos da Estada Férrea Liverpol-Manchester. “Rocket” ficou famosa por utilizar, pela primeira vez, o sistema de caldeira tubular e o escapamento a vapor pela chaminé, gerando equilíbrio entre o consumo e a produção de vapor.

O crescimento da construção ferroviária foi muito importante para a economia do país e um processo principal na industrialização, pois os serviços de entrega das mercadorias ganharam um diferencial entregando os produtos com mais rapidez, capacidade transportar cargas pesadas com agilidade e fretes reduzidos.

A invenção de Stephenson foi algo tão útil e fez tanto sucesso que, logo no início da segunda metade do século XIX, sua criação já havia se espalhado pela Europa e pela América do Norte. De acordo com alguns dados, pelos ao menos 3.000 km de ferrovias se estendiam sobre o velho mundo e, nos EUA, cerca de 5.000 km.

Entre os anos de 1850 e 1860, a construção e a exploração de linhas férreas nos Estados Unidos estavam a pleno vapor. Muitos empresários investiram altos valores em ações de ferroviárias, gerando um forte crescimento do setor de transporte no país. Com isso, surgem as primeiras fábricas de locomotivas no país, sendo John Estevens, Peter Cooper e Mathias Willian Baldwin, os primeiros construtores, sendo o último, muito conhecido. Fundada em 1831, a “Baldwin Locomotive” produziu a “Ironside”, que rodou pelo ano 1838, mesmo ano em que começo a exportar seus produtos.

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