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Motivação no convívio social e interação grupal

Por:   •  24/11/2016  •  Resenha  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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Motivação no convívio social e interação grupal

A motivação dos funcionários dentro de uma organização era baseada em experiências que ao serem estudadas se tornariam teorias, e explicariam o que realmente faz com que uma pessoa trabalhe e seja produtiva dentro da empresa.

Dentre tantos experimentos e teorias que surgiram, a Teoria da Administração Científica, desenvolvida pelo engenheiro Frederick Taylor (1856-1915), dentre seus vários estudos, desenvolveu o conceito de homo economicus, de que o trabalho humano dentro das organizações era motivado somente por recompensas salariais e que uma pessoa não trabalha porque realmente gosta, mas porque precisa do dinheiro para sobreviver, e sua teoria se preocupava mais enquanto à tarefa, e tinha o objetivo de diminuir o tempo e movimentos de um funcionário da linha de produção, padronizar seu trabalho, para que ele garantisse mais produtividade à empresa. Portanto, sua ênfase era voltada para especialização do trabalho, e não para as pessoas que compõem e fazem parte da organização. (CHIAVENATO, 2011).

Com a experiência de Hawthorne, realizada em 1927, pelo psicólogo e sociólogo Elton Mayo (1880-1949), foi desenvolvida a Teoria das Relações Humanas, que se opõe à Teoria Clássica da Administração, dando importância a participação dos funcionários, uma vez que tanto eles quanto as organizações precisam um do outro, e descobrindo o que realmente os motiva. Ela aborda o conceito de que o nível de produção não era devido a fatores físicos ou fisiológicos, a motivação humana nas organizações era influenciada pelas pessoas e pelo ambiente que as cercam. Ser aceito e fazer parte de um grupo é importante, pois o funcionário não reage como um indivíduo isolado, e tem a necessidade de estar junto e ser reconhecido. (ROBBINS, 2002)

A Teoria Comportamental da Administração é o desdobramento da Teoria das Relações Humanas, e também se preocupou em dar ênfase às pessoas dentro das organizações, saber suas necessidades e o que as motivam. Dentro dessa abordagem, Abraham Maslow (1928-1970), um psicólogo da época, apresentou a Hierarquia das Necessidades, considerando que a pessoa tem necessidades dentro do meio de trabalho, que precisam ser realizadas.

Essa teoria trata-se das necessidades fisiológicas, que estão no nível mais baixo da pirâmide, que inclui a necessidade de alimentação, sono e repouso, abrigo, enfim, necessidades básicas de uma pessoa. A segunda se trata da necessidade de segurança, que busca por estabilidade, boas condições de trabalho, sua remuneração e benefícios. A terceira diz respeito à necessidade social, que é o indivíduo ser aceito no meio onde trabalha, construir uma relação de amizade com os colegas, e interação com clientes. A quarta necessidade na pirâmide é a estima, que significa o reconhecimento pelo seu trabalho, necessidade de aprovação social, de respeito, e de status. E por fim, a última necessidade diz respeito à autorrealização, que é a participação em decisões, seu auto desenvolvimento e capacidade, e a realização do próprio potencial. (MASLOW, 2000)

Baseado nessas e em outras teorias, o funcionário que antes era tratado como máquina, depois foi dada sua real importância, e passaram a se preocupar com os meios que os motivam, e o que influência a estar na organização e fazer seu trabalho da melhor maneira possível. E dentre as necessidades de uma pessoa na organização, descobriu-se que o homem é um ser social, precisa de um bom relacionamento com os demais, e aceitação entre os colegas.

Referências

ROBBINS, Stephen P.. Comportamento organizacional. 9ed. São Paulo: Editora Prentice Hall, 2002.

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