Músicas: Globalização e comida, análise

Globalização

1 – A música mostra o resultado do processo de globalização vista pelos olhos do povo. Falam em igualdade social, mas a igualdade é só entre eles.

Insinua que o mundo está á venda, pois estamos em uma sociedade capitalista que só visa o lucro. “Montam” em cima da população, aumentando o trabalho e mantendo o mesmo salário. Além disso, com a modernidade as pessoas são trocadas por máquinas, e como consequência temos mais pessoas desempregadas e famílias na miséria. Isso tudo contribui para que a criminalidade cresça.

Empresários investem em propagandas e maneiras cada vez mais práticas para que a população possa realizar compras, incentivando o consumismo.

3 – A letra fala: “No gueto não há nada de novo. Além do sufoco que nunca é pouco. Além do medo e do desemprego, da violência e da impaciência”. Hoje vivemos constantes guerras nas periferias do país, principalmente no Rio de Janeiro, que recentemente teve intervenção militar na segurança.

“Ao ver os filhos subnutridos sem educação. Crescendo ao lado de esgotos, banidos a contragosto pela sociedade”. Em ranking divulgado pela OCDE, em 2015, de 76 países analisados na questão educacional, o Brasil fica na 60ª posição.

4 – Aprendemos que, para a produção, uma empresa precisa administrar seus materiais para não causar desperdício e gerar menos custos. Gerando menos custos, maximizam-se lucros. Causando desperdício, há a perca do alto capital investido; deixando nítida a desigualdade social.

Utilizamos bens de capital para a produção de outros bens: como máquinas, equipamentos, materiais de construção, instalações industriais etc.; chamados de bens de produção. Esses bem são o que efetivam a troca da mão-de-obra por maquinas, aumentando o desemprego e a criminalidade.

Referencias:

http://blogandocomageo.blogspot.com.br/2014/02/analise-da-musica-globalizacao-tribo-de.html

https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-politica/2302000

https://www.vagalume.com.br/tribo-de-jah/globalizacao.html

http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-e-o-60-colocado-em-ranking-mundial-de-educacao,168672

Comida

1 - A letra permite dois olhares. Um qual a interpreta como uma crítica as injustiças sociais que privam as pessoas ou classes, em outro pode fazer referência a inconstância humana que propaga uma eterna necessidade de algo a mais.

Reflete sobre os anseios do ser humano, desejos que não se resumem mais somente ao sustento do corpo, mas psicológicos, espirituais, pretensões mais subjetivas. Não queremos só comida e água, queremos algo mais, queremos criar e usufruir, queremos ser feliz. Uma necessidade que nos parece insaciável.

3 – A música cita muito a insaciez humana.

Dados da Anatel indicam que o Brasil terminou março de 2018 com 235,8 milhões de celulares, para uma população de 207,7 milhões; o que ultrapassa um por pessoa.

Em pesquisa realizada pelo G1, o Brasil já tem um automóvel para cada

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