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O Artesanato e Toyotismo

Por:   •  19/11/2022  •  Resenha  •  442 Palavras (2 Páginas)  •  55 Visualizações

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Pontos negativos e positivos:

-Taylor
Pontos positivos: Possibilitou a maior eficiência do processo produtivo com a implementação da racionalização do tempo e divisão do trabalho.
Pontos negativos: Subverteu o caráter de dignificação do trabalho em “coisificação”, tornando-o uma atividade repetitiva e não prazerosa.

-Ford
Pontos positivos: Com seu enviesamento de produção em massa e aprimoramento da linha de montagem, Henri Ford aprofundou e impulsionou os conhecimentos na área logística, trazendo uma preocupação que ultrapassou o método de produção, mas urgiu a necessidade da gestão de estoque.
Pontos negativos: Desassociou o trabalhador do produto, tornando o fruto de seu trabalho irreconhecível e inibindo a possibilidade criativa de seus funcionários.

-Fayol
Pontos positivos: Trouxe maior organização à atividade produtiva, estabelecendo cadeias de comandos e desfazendo a obnubilação na gestão.
Pontos negativos: Uma possível crítica ao Fayolismo são os princípios relativos à autoridade, que, para a maior parte das organizações modernas, poderia ser obsoleto, uma vez que restringiria a possibilidade de criação de grupos de trabalhos participativos e inovadores.

A 1ª Revolução Industrial inovou drasticamente o processo produtivo. Trouxe o aumento da eficiência e capacidade produtiva, além de ter diminuído a preponderância do trabalho artesanal, quando este é entendido como o domínio total do proletário sobre o método e meio de produção.

O trabalho artesanal, quando entendido como aquele cuja produção não é em série, mas personalizada, encontra espaço na atualidade. Assim, o artesanato encontra espaço tanto como alternativa econômica em pequenos empreendimentos e produções artísticas quanto nas grandes empresas.

Encontramos exemplos de como esse caráter artesão permeia nosso dia a dia no Toyotismo, modelo que, orientado pela filosofia de gestão “Just In Time”, adere a essência do artesanato (personalização dos produtos, singularidade e produção condicionada à demanda) às grandes empresas.

Além disso, esse movimento de ascendência das práticas artesãs pôde recrudescer com o advento das máquinas da 4ª Revolução Industrial, uma vez que estas ferramentas possibilitam, sem a necessidade de muitos operadores (ou até nenhum), a produção eficiente de produtos únicos. Um exemplo disso, é a impressora 3D, que possibilita a reivindicação e adaptação do trabalho artesão ao cotidiano.
Em conclusão, o trabalho artesão visto como aquele no qual o indivíduo detém todo processo de produção pode ter sido preterido e reduzido, mas não inexiste, podendo até a máquina ser detentora de todo algoritmo de produção. Já o trabalho artesão visto como produção personalizada se atrela cada vez mais à realidade e ao pensamento baumaniano de capitalismo leve hodierno, que suscita nas pessoas um conflito entre o “eu”, o consumo e a realidade. Ou seja, o produto artesanal se adaptou à própria realidade e sua valorização se mantém, mesmo que não nítida.

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