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O Código de Ética

Por:   •  28/6/2019  •  Abstract  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  124 Visualizações

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  1. Código de Ética

        Os Códigos de Éticas surgiram por meio de um caráter reativo, como fruto dos correntes casos de escândalo de corrupção, subornos e más ações por parte dos empresários (PENA;CASTRO, 2010). Na atualidade, estes códigos de ética se fazem presentes em diversas empresas, independente do porte, por meio delas as organizações conseguem expressar seus valores, assim como afirmar os seus fins e propósitos.  

        Segundo o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (2017), o Código de Ética pode ser definido como um instrumento de realização da visão e missão da organização que busca orientar suas ações. Nessa perspectiva, Calianguila (2016, pp. 24) coloca que o código de ética pode ser descrito como:

Um instrumento criado para orientar o desempenho da empresa em

suas ações e na interação com o mais diversificado público, [...] é um instrumento que serve para demonstrar os princípios, a visão e a missão de uma empresa.

Além dessas características supracitadas, o Código de Ética busca explicitar como será a postura da empresa com colaboradores, fornecedores, stakeholders, enfim todos aqueles que mantenham uma relação direta ou indireta com a organização.

  1. Ética da Responsabilidade

Na ética da responsabilidade, as atitudes são baseadas, de certa forma, com mais "coerência", posto que ela se preocupa com as consequências do resultado e se atenta as consequências das ações, ou seja, envolve a dimensão consequencialista da ação empresarial, envolvendo sociedade e stakeholders (VAZ, 2011). A partir disso, a ética da responsabilidade tem como máxima idionssincrática a ideia de que todos devem responder pelas consequências previsíveis e intencionadas das nossas ações.

Segundo Pena e Castro (2010, pp. 62), a ética da responsabilidade se caracteriza por:

assumir a importância das consequências da ação a partir do contexto organizacional e recorre à tradição utilitarista para apontar a aceitação da eficiência e a eficácia como valores.

Nessa perspectiva Silva (2011) coloca que a  ética da responsabilidade por ter essa dimensão consequencialista da ação, pode ser representada como a moral de grupo. Para esta ética o foco recai no resultado em si, sem se preocupar com a intenção, portanto, diferencia-se, em parte, da ética da convicção no que tange aos meios e fins.

1.2      Ética da Convicção

A ética da convicção pode ser definida como um conjunto de ações morais individuais, que diferente da ética da responsabilidade, se caracteriza por ter as ações praticadas independentemente dos resultados que serão conquistados (SILVA, 2011).

Diante disso, pode-se constatar que esta ética condiz com os princípios inerentes de cada indivíduo, e podemos defini-la, portanto,  como um ato que parte de dentro para fora, ou seja, um ato exógeno, posto que ele é pautado naquilo que o ser humano crer e acredita, como representado nos seus valores, ideiais políticos e religiosos.

Segundo Pena e Castro (2010, pp. 36), dentro do contexto organanizional esta ética pode ser caracterizada como aquela que “considera os processos de autocontrole com os quais as organizações elaboram e constroem reflexivamente seus valores, suas finalidades e seus critérios de atuação”.

1.3      Ética da Virtude

        A ética das Virtudes é um termo que remete a conduta do ser humano, esta ética teve seu respaldo teórico desenvolvido e estudado por Aristóteles em sua obra “Ética a Nicômaco”, no qual foi apresentada como uma ética eudemonológica, ou seja, focada na busca da felicidade (GANDRA, 2009).

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