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O Desenvolvimento De Competências Para A Sustentabilidade

Por:   •  22/8/2023  •  Trabalho acadêmico  •  9.516 Palavras (39 Páginas)  •  39 Visualizações

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Universidade Presbiteriana Mackenzie

Centro de Ciências Sociais e Aplicadas

Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas

Desenvolvimento de competências para a sustentabilidade

 Um estudo sobre a gestão de projetos societais sob a perspectiva de grupos

Marcia Juliana d’Angelo

São Paulo

2009

Marcia Juliana d’Angelo

Desenvolvimento de competências para a sustentabilidade

Um estudo sobre a gestão de projetos societais sob a perspectiva de grupos

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Administração de Empresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie para a obtenção do título de Mestre em Administração de Empresas

Orientadora: Professora Dra. Janette Brunstein

São Paulo

2009

Reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Professor Dr. Manassés Claudino Fonteles

Decano de Pesquisa e Pós-Graduação

Professora Dra. Sandra Maria Dotto Stump

        

Diretor do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas

Professor Dr. Moises Ari Zilber

Coordenador de Pós-graduação

Professor Dr. Marcos Rizzoli

Coordenadora do Programa em Administração de Empresas

Professora Dra. Darcy Mitiko Mori Hanashiro

  1. METODOLOGIA DA PESQUISA
  1. Natureza, tipo de pesquisa e estratégia metodológica

Para alcançar os objetivos propostos, a estratégia metodológica adotada nessa pesquisa foi o estudo qualitativo interpretativo básico por que em primeiro lugar, o interesse foi analisar como a realidade é construída e percebida pelas pessoas quando interagem em seus mundos sociais; em segundo lugar, o interesse foi a compreensão tanto da criação de significado (construção do sentido) do mundo delas, quanto das experiências delas (MERRIAM, 1998); em terceiro lugar, o foco da pesquisa foi o estudo e a análise do mundo empírico em seu ambiente natural, no qual o contato direto da pesquisadora com o ambiente e a situação que estava sendo estudada foi fundamental; e em quarto lugar, o foco foi a compreensão dos fenômenos estudados a partir das perspectivas dos participantes (GODOY, 1995a).

O paradigma da pesquisa, portanto, foi o interpretativo, porque esta orientação paradigmática entende a sociedade a partir do ponto de vista do participante em ação, e não do observador. Neste paradigma, “[...] o que se passa como realidade social não existe em qualquer sentido concreto, mas é um produto da experiência subjetiva e intersubjetiva dos indivíduos.” (MORGAN, 2005, p. 61).

Segundo Merriam (1998), os estudos qualitativos interpretativistas têm como foco a interpretação e o significado e o objetivo é apresentar uma descrição e uma análise dos dados e não a construção de uma teoria fundamentada nos dados. A descrição e análise devem ser conduzidas de tal forma a apresentar consistência, coerência aos olhos do leitor. Estes estudos procedem por indução e estão mais preocupados com os processos e as dinâmicas, além de depender de forma decisiva do pesquisador científico.

        Este estudo é exploratório-descritivo. É exploratório, porque segundo Selltiz (1974, p. 60), os estudos exploratórios podem, entre outras funções:

        Aumentar o conhecimento do pesquisador acerca do fenômeno que deseja investigar         em estudo posterior, mais estruturado, ou da situação em que pretende realizar tal         estudo; o esclarecimento de conceitos; o estabelecimento de prioridades para futuras         pesquisas; a obtenção de informação sobre possibilidades práticas de realização de         pesquisas em situações de vida real; apresentação de um recenseamento de         problemas considerados urgentes por pessoas que trabalham em determinado campo         de relações sociais.

Já as características de um estudo descritivo são o relato detalhado e a rica descrição de um fenômeno social, envolvendo sua configuração, estrutura, atividades, mudanças no tempo e relacionamento com outros fenômenos, que ilustrem a complexidade da situação. Estudos essencialmente descritivos apresentam informações sobre fenômenos poucos estudados e geram uma base de dados para futuros estudos comparativos e de formulação de teoria (GODOY, 2007).

  1. Critério de seleção das organizações

A Composição final da amostra foi de oito organizações – cinco multinacionais e três nacionais – selecionadas após o contato inicial da pesquisadora com algum representante da área de Sustentabilidade ou de Recursos Humanos, que confirmou ter algum grupo, comitê ou conselho voltado às questões de sustentabilidade nessas organizações:

  • Multinacionais:
  • Empresa de tubos e conexões
  • Instituição financeira
  • Empresa de infraestrutura, serviços financeiros e mídia
  • Empresa de saúde e bem-estar
  • Empresa de serviços de análise e informação
  • Nacionais:
  • Empresa de concessão de rodovias
  • Empresa de soluções de infraestrutura
  • Empresa de saneamento básico

  1. Construção dos dados

        Nessa pesquisa, os dados foram obtidos por meio de duas fontes de evidências: entrevistas e documentos.

Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, ou seja, com um roteiro mais aberto, elaborado a partir do referencial teórico (vide Apêndice A), fornecendo uma linha mestra para as perguntas formuladas. Este tipo de entrevista tem como “objetivo principal compreender os significados que os entrevistados atribuem às questões e situações relativas ao tema de interesse.” É adequado para “apreender a compreensão do mundo do entrevistado e as elaborações que ele usa para fundamentar suas opiniões e crenças.” (GODOY, 2006, p. 134).

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