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O Desenvolvimento Econômico

Por:   •  29/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.027 Palavras (5 Páginas)  •  85 Visualizações

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NOME:

CRISTIANO DUARTE AYRES RA: 6657399241

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UNIDADE: PELOTAS/RS

CURSO: ADMINISTRAÇÃO

Desenvolvimento Econômico

Tutor: Alberto Meijome

Pelotas, 4 de maio de 2015.

Globalização é uma integração mundial de política, cultura, economia e sociedade. O fenômeno globalização é notado desde o fim do século XIX, e início do século XX, mas a expressão globalização é mais utilizada a partir dos anos 80, com a intensificação desta integração mundial por diversos canais, como exemplo a comunicação. A Wal-Mart cruzou as fronteiras dos EUA entre 1991 e 1995, quando abriu filiais no Brasil, na Argentina, no Canadá e no México..

Outsourcing é a terceirização de determinados setores de uma empresa. Desta forma, a empresa repassa a responsabilidade de setores que precisariam de atenção, a outras que atuam especialmente neste setor, trazendo um foco necessário para o setor, enquanto a empresa contratante foca em sua atividade central. Os exemplos são empresas de limpeza, transporte, TI, etc. A Wal-Mart se vale do outsourcing, nos processos de logística e TI, especialmente, e esses setores são fundamentais dentro de uma empresa. Aqui no Brasil, um modelo bem atrativo contratado pela Wal-Mart é a garantia estendida. A garantia estendida é fornecida por uma empresa de seguros contratada pela Wal-Mart, que se vale de seus atrativos na hora de fechar um negócio com um cliente. Além disso, pode-se observar no Brasil a prestação de serviços de segurança para esta empresa, que também é responsabilidade de empresas terceiras.

Sobre como a Wal-Mart se globalizou, ela primeiro saturou a grande maioria dos mercados internos, depois perceberam que os Estados Unidos representam pouco mais de 4% da população mundial. Se a empresa se limitasse a esse mercado, estaria perdendo 96% dos clientes potenciais em no mundo inteiro. Por último os mercados emergentes ofereciam enormes possibilidades de crescimento na área de varejo de desconto devido à baixa renda disponível para consumo.

A globalização era então sua única opção. Quando assumiu sua expansão internacional, a Wal-Mart teve a competência de alçar dois recursos-chave, que foram originalmente desenvolvidos nos Estados Unidos. Ela conseguiu explorar o grande poder de negociação que tinha com alguns fornecedores nacionais como Procter & Gamble, Kelloggs, Nestlé, Coca-Cola, dentre outros, para que suas lojas no exterior fossem abastecidas menor custo possível, visto que muitas dessas empresas, dentre outras, também possuíam mercado internacional.

Utilizou-se de seu conhecimento interno, e suas competências, com as experiências de sucesso que obteve nos Estados Unidos para padronizar suas operações internacionais, com administração de eficiência das lojas, uso eficaz de recursos tecnológicos no relacionamento com fornecedores, habilidades de merchandising, logística e informática. Outro diferencial positivo desse processo foi o uso dos conceitos iniciais que a empresa tinha sobre vendas e redução de custos, a empresa aprendeu essas técnicas em suas operações internacionais para utilizá-las em suas mais de 3 mil lojas nos Estados Unidos.

Quando decidiu atuar fora dos Estados Unidos, a Wal-Mart tinha a opção de entrar nos mercados da Europa, de outros países do hemisfério ocidental e da Ásia, mas não poderia entrar em todos esses mercados ao mesmo tempo por dois motivos. Em 1991 a Wal-Mart não dispunha das competências e dos recursos necessários: financeiros, organizacionais e gerenciais. Também a entrada gradual nos diversos mercados permite a uma empresa aplicar, em suas entradas subsequentes, tudo que aprendeu nas áreas iniciais.

Nos primeiros anos em que se globalizou (1991 a 1995), a Wal-Mart escolheu como mercados as Américas, como falado anteriormente, abrindo filiais no México, Brasil, Argentina e Canadá. Pode-se pensar que o mercado europeu poderia ter sido melhor para o início desta globalização, porém, o setor varejista da Europa já era mais maduro, e a presença de um novo mercado, vindo dos EUA, poderia não ser tão atraente para os consumidores naquele momento.

Podemos levar em conta também a cultura e legislação dos países europeus, que neste momento estavam adaptados a um tipo de negócio varejista e teria algo totalmente novo para lidar, além da repressão que sofreria de grandes varejistas europeus, como a Carrefour, para que não entrasse em concorrência em seu território já consolidado. Além de que naquele momento a Wal-Mart ainda não tinha o tamanho necessário para entrar em combate com essas empresas já consolidadas.

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