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O Filme Tempos Moderno e a Moderna Gestão de Pessoas

Por:   •  13/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.386 Palavras (6 Páginas)  •  948 Visualizações

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Etapa I

Com o paralelo feito entre o filme Tempos Moderno e a Moderna Gestão de Pessoas, evidencia como era a relação com os colaboradores no inicio do século XX.

O filme Tempos Modernos, destaca a teoria de Taylor demonstrando claramente a importância da produção em escala, focando a vida na sociedade industrial caracterizada pela produção em linha de montagem, este critica a alienação e a manipulação do operário. Este era submetido a uma rotina de trabalho repetitiva, com atividades pouco complexas. Não havia preocupação com a qualidade de vida do operário, bem como suas necessidades físicas ou psicológicas, a única preocupação existente era em se obter lucro.

Com o passar dos anos e a partir das evoluções nos processos organizacionais, as empresas perceberam a importância de enxergar a organização como um todo, deixando clara sua missão, visão e valores, proporcionando treinamentos, benefícios e recompensas a fim de motivar seus colaboradores, tornando-os parceiros e unidos pelo mesmo objetivo, ou seja, o sucesso da organização.

Ao longo do tempo muitas foram às concepções sobre o comportamento humano, Cada concepção acentuou determinada característica e certa conduta das pessoas, como forma de administrar as organizações.

A Teoria Clássica da Administração criada por Henri Fayol no inicio do século XX, analisa a organização em níveis gerenciais e operacionais. Esta interpreta o homem com ser econômico em busca de máxima eficiência e as recompensas materiais, analisando elementos como a divisão do trabalho, autoridade, hierarquia, unidade de comando e de direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, espírito de equipe, e outros. A Teoria Clássica recebeu criticas por estar voltada praticamente a questão do comando, por ter a visão da organização como um sistema fechado e por não ter embasamento científico.

Em contrapartida a Teoria Clássica surgiu a Teoria das Relações Humanas, seu ponto de partida foi a experiência de Hawthorne. Após a Grande Depressão devido à quebra da Bolsa de NY em 1929, as organizações buscaram olhar o homem como um ser social, com o objetivo de compreender as atividades e os sentimentos dos trabalhadores, bem como a formação de grupos informais no interior da organização. O homem não era mais um ser de comportamento mecânico e simples, mas sim um individuo guiado por suas necessidades sociais e biológicas, em busca de segurança, afeto, aprovação social, prestigio e autorrealização. Esta teoria foi extremamente criticada por negar completamente a teoria clássica, onde foi acusada de manipular os resultados da pesquisa e por enfatizar os grupos informais se concentrando em pequenos campos de variáveis.

Devido o crescente desenvolvimento e a complexidade das organizações, houve a necessidade de modelos organizacionais mais estruturados e teorias mais complexas do que as já existentes. Com embasamento na sociologia da burocracia de Max Weber, que dizia que “um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada com exatidão, não permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho” surgiu a Teoria da Burocracia. Dentre suas características estão a previsibilidade, a padronização e a busca pela eficiência, obtida através racionalidade e adequação dos meios aos objetivos. Esta recebeu criticas por excluir o homem da teoria e por descrever um sistema social desumano e mecanicista. Merton diz que não existe uma organização totalmente racional e o homem, ao ser parte integrante dela, fez com que a previsibilidade do comportamento escape do modelo preestabelecido pela Teoria da burocracia. A partir disso começaram surgir as disfunções da burocracia e a ineficiência do sistema.

A Teoria Estruturalista tentou unir a Teoria Clássica, a Teoria das Relações Humanas e a Teoria da burocracia. Pois, nela o homem é visto como um ser organizacional que desempenha papéis em diferentes organizações, inter-relacionando-se a sim fim de alcançar os próprios objetivos. A Teoria Estruturalista tem seu foco na estrutura e no ambiente com uma maior relação com a Teoria das Relações Humanas. Ao interpretar a organização como um ambiente complexo, permitiu uma maior amplitude de analise em sua aplicação, na qual distintos grupos sociais se interagem. O homem complexo possui características como: flexibilidade, tolerância às frustrações, busca pela realização e capacidade de adiar as recompensas. Com essas características o trabalhador passa a ser um homem organizacional bem sucedido.

A Gestão de Pessoas vem sofrendo profundas transformações ao longo dos tempos em termos de terminologias e em termos de conteúdos e processos de gestão. A área de Gestão de Pessoas deixou de ser um mero departamento de pessoal para se tornar uma atividade de importância estratégica dentro das organizações. Há 30 anos o Departamento de Recursos Humanos atuava de forma mecanicista, no qual o empregado se limitava à execução das tarefas, à obediência ao chefe e ao controle centralizado. Atualmente o cenário modificou-se, os empregados são chamados de colaboradores, e os chefes de gestores. Pode-se afirmar que gerir pessoas não é mais um fator com uma visão mecanicista, sistemática, metódica, ou mesmo sinônimo de controle, tarefa e obediência. A atual Gestão de Pessoas visa a valorização dos profissionais e do ser humano, privilegiando o desenvolvimento pessoal e a criatividade.

No decorrer do século XX ocorreram varias transformações na área de Recursos Humanos. A Industrialização Clássica, Industrialização

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