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O Gerenciando Projetos E Produtos Com Scrum

Por:   •  20/8/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.302 Palavras (10 Páginas)  •  812 Visualizações

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atividade individual        

Matriz de atividade individual

Estudante: VANESSA SANCEVERINO ESTEVES

Disciplina: GERENCIANDO PROJETOS E PRODUTOS COM SCRUM

Turma: ONL022V2-ENFLIPA07T1

Questão1

A Mayden foi capaz de obter benefícios rapidamente por meio do Scrum. Que razões você considera terem sido fundamentais para o sucesso dessa transição?

A transição bem-sucedida da Mayden por meio do Scrum pode ter sido impulsionada por várias razões fundamentais. Aqui estão algumas possibilidades:

  1. Comprometimento da equipe de liderança: É essencial que a alta administração e os líderes da Mayden estejam comprometidos com a adoção do Scrum. Se eles reconhecerem a importância da metodologia ágil e estiverem dispostos a apoiar e promover a mudança, isso cria uma base sólida para o sucesso.
  2. Treinamento e capacitação: É provável que a Mayden tenha fornecido treinamento adequado em Scrum para sua equipe. Isso incluiu a educação sobre os princípios e valores do Scrum, bem como o treinamento prático sobre como realizar as cerimônias do Scrum, como Sprint Planning, Daily Stand-ups, Sprint Reviews e Retrospectives. O conhecimento e a capacitação adequados ajudam a equipe a adotar as práticas ágeis de maneira eficaz.
  3. Equipe autogerenciada: O Scrum enfatiza a autogestão da equipe. É possível que a Mayden tenha permitido que sua equipe assumisse mais responsabilidade e autonomia em relação ao trabalho. Ao dar à equipe a liberdade de tomar decisões sobre como realizar o trabalho, definir as tarefas e prioridades, e resolver problemas internamente, a Mayden pode ter incentivado a motivação e a responsabilidade individual, levando a resultados mais rápidos.
  4. Comunicação e colaboração: O Scrum enfatiza a comunicação frequente e a colaboração entre os membros da equipe. É possível que a Mayden tenha promovido um ambiente de trabalho que incentivou a troca de informações e ideias entre os membros da equipe. Isso ajuda a minimizar os gargalos de comunicação e a garantir que todos estejam alinhados em relação aos objetivos e às prioridades do projeto.
  5. Feedback e melhoria contínua: O Scrum incentiva a inspeção e adaptação contínuas. A Mayden pode ter estabelecido um ambiente no qual a equipe é encorajada a fornecer feedback regularmente, refletir sobre o que está funcionando e o que precisa ser melhorado, e tomar medidas para implementar melhorias. Essa cultura de melhoria contínua ajuda a equipe a identificar problemas rapidamente e a encontrar soluções mais eficazes, acelerando o progresso geral do projeto.
  6. Foco na entrega de valor: O Scrum enfatiza a entrega contínua de valor ao cliente. A Mayden pode ter se concentrado em identificar os recursos e funcionalidades mais valiosos para seus clientes e priorizá-los adequadamente. Isso permite que a equipe se concentre nas atividades de maior impacto e alcance resultados tangíveis de forma mais rápida.

Questão 2

A Mayden optou por sprints de duas semanas. Que critérios normalmente são utilizados para decisão sobre o tamanho de sprints?

A determinação do tamanho dos sprints em uma equipe ágil, como no caso da Mayden, geralmente leva em consideração vários critérios. Aqui estão alguns fatores comuns que podem influenciar a decisão sobre o tamanho dos sprints:

  1. Complexidade das tarefas: A equipe considera a complexidade das tarefas a serem realizadas durante o sprint. Se as tarefas forem relativamente simples e podem ser concluídas em um curto período, sprints menores, como de uma ou duas semanas, podem ser mais adequados. No entanto, se as tarefas forem mais complexas e exigirem mais tempo para serem concluídas, sprints maiores, como de três ou quatro semanas, podem ser preferíveis.
  2. Capacidade da equipe: A capacidade da equipe de realizar o trabalho dentro de um determinado período de tempo é um fator importante a ser considerado. A equipe avalia sua velocidade histórica ou sua capacidade de entregar determinada quantidade de trabalho em um sprint. Com base nessa capacidade, eles podem decidir sobre o tamanho do sprint que lhes permitirá cumprir os compromissos e entregar valor de maneira consistente.
  3. Necessidade de feedback frequente: Sprints menores permitem que a equipe obtenha feedback mais rapidamente. Se a equipe precisa de feedback frequente dos stakeholders ou do cliente para iterar e ajustar seu trabalho, sprints de uma ou duas semanas podem ser preferíveis. Isso permite que eles obtenham feedback mais cedo e façam os ajustes necessários para garantir que estão atendendo às expectativas do cliente.
  4. Ritmo de entrega desejado: O tamanho dos sprints também pode ser influenciado pelo ritmo de entrega desejado. Se a equipe e a organização desejam entregar valor com mais frequência, sprints menores podem ser adotados. Isso permite que os incrementos de trabalho sejam entregues de forma mais rápida e regular, proporcionando maior visibilidade e valor ao cliente em um curto período de tempo.
  5. Necessidade de flexibilidade e adaptabilidade: Sprints menores oferecem maior flexibilidade e adaptabilidade. Se a equipe está trabalhando em um contexto em que os requisitos podem mudar rapidamente ou surgir novas informações ao longo do tempo, sprints mais curtos permitem que eles se ajustem mais facilmente. Isso facilita a incorporação de feedback, mudanças de prioridades e a adaptação aos requisitos em evolução.

É importante ressaltar que não há um tamanho de sprint universalmente correto. Cada equipe e organização podem ter necessidades e contextos diferentes. Portanto, a escolha do tamanho do sprint deve ser baseada na avaliação desses critérios e adaptada às circunstâncias específicas de cada projeto ou organização.

Questão 3

No caso, vimos que "Eldridge tinha experiência em manufatura enxuta e viu uma série de semelhanças significativas que ajudaram a apoiar a sua rápida aceitação do Scrum." Pesquise um pouco mais sobre o tema e explique o que Eldridge quis dizer com isso. Quais seriam as semelhanças do Scrum com a manufatura enxuta?

A manufatura enxuta, também conhecida como Lean Manufacturing, é uma abordagem de gestão que visa a eliminar desperdícios e aumentar a eficiência em processos de produção. A metodologia Scrum, por sua vez, é um framework ágil amplamente utilizado para gerenciamento de projetos. Embora sejam aplicados em contextos diferentes, existem algumas semelhanças entre o Scrum e a manufatura enxuta que Eldridge provavelmente identificou:

  1. Eliminação de desperdícios: Tanto a manufatura enxuta quanto o Scrum têm como objetivo identificar e eliminar desperdícios. Na manufatura enxuta, os desperdícios são classificados em sete categorias: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. No Scrum, o foco também está em evitar atividades desnecessárias e entregar valor ao cliente de forma mais eficiente, eliminando tarefas que não agregam valor.
  2. Melhoria contínua: Tanto a manufatura enxuta quanto o Scrum valorizam a melhoria contínua. Na manufatura enxuta, isso é alcançado por meio de práticas como Kaizen, que incentiva todos os membros da equipe a buscar melhorias incrementais e contínuas em processos e fluxos de trabalho. No Scrum, a retrospectiva realizada no final de cada sprint permite que a equipe reflita sobre o que funcionou bem, o que precisa ser melhorado e defina ações para aprimorar o processo no próximo sprint.
  3. Envolvimento da equipe: Tanto a manufatura enxuta quanto o Scrum enfatizam o envolvimento da equipe. Na manufatura enxuta, é valorizado o envolvimento de todos os funcionários no processo de melhoria, com o objetivo de utilizar o conhecimento e as habilidades de cada membro da equipe para identificar e solucionar problemas. No Scrum, a equipe é auto-organizada e responsável por tomar decisões e planejar como realizar o trabalho, promovendo o envolvimento ativo e a colaboração dos membros da equipe.
  4. Ciclos rápidos de feedback: Tanto a manufatura enxuta quanto o Scrum valorizam ciclos rápidos de feedback para melhorar o desempenho. Na manufatura enxuta, os ciclos de feedback são usados para identificar problemas de qualidade, fluxo de produção ou outras ineficiências. No Scrum, os ciclos curtos de sprints permitem que a equipe obtenha feedback frequente dos stakeholders, clientes e usuários, possibilitando ajustes e melhorias constantes.
  5. Foco no valor do cliente: Tanto a manufatura enxuta quanto o Scrum têm como objetivo entregar valor ao cliente. Na manufatura enxuta, isso é alcançado por meio da eliminação de atividades que não agregam valor ao produto final. No Scrum, o foco é priorizar e entregar as funcionalidades mais valiosas para o cliente a cada sprint, garantindo que o trabalho realizado agregue valor e atenda às necessidades do cliente.

Questão 4

Algumas pessoas que atuam como coaches ágeis sugerem que não há necessidade de haver gerentes de projetos e argumentam que alguém que atuasse como scrum master (ou mesmo product owner) faria esse trabalho. Outras, por sua vez, sugerem que o fato de o Scrum não abordar o gerenciamento de projetos não elimina a necessidade de gerentes de projetos. Com qual dos posicionamentos você concorda? Justifique a sua resposta.

Existem diferentes pontos de vista sobre a necessidade de gerentes de projetos em uma organização ágil que adota o Scrum. Minha resposta é baseada em perspectivas amplamente discutidas na comunidade ágil, mas vale ressaltar que as opiniões podem variar dependendo do contexto e da estrutura organizacional específica.

No Scrum, o papel do Scrum Master é facilitar o processo e garantir que a equipe esteja aderindo aos princípios e práticas ágeis. O Scrum Master é responsável por orientar a equipe, remover impedimentos e promover a melhoria contínua. Além disso, o Product Owner é responsável por definir as prioridades do produto e garantir que o trabalho entregue esteja alinhado às necessidades do cliente.

Alguns argumentam que, com um Scrum Master e um Product Owner competentes, a equipe pode ser autogerenciada e não há necessidade de um gerente de projetos tradicional. Essa perspectiva enfatiza a descentralização de autoridade e a capacidade da equipe de tomar decisões coletivas e colaborar para atingir os objetivos do projeto. Nesse sentido, o Scrum Master desempenharia um papel de liderança orientado para o processo e o Product Owner se concentraria nas necessidades do cliente, ambos trabalhando em estreita colaboração com a equipe.

Por outro lado, há aqueles que argumentam que o Scrum, por si só, não aborda completamente todas as áreas de gerenciamento de projetos, como planejamento estratégico, orçamentação, alocação de recursos e coordenação de múltiplos projetos. Nessa perspectiva, argumenta-se que um gerente de projetos pode ter um papel importante na coordenação e comunicação entre equipes, na resolução de problemas complexos, na gestão de riscos e no alinhamento estratégico com os objetivos da organização.

Minha opinião é que ambos os posicionamentos têm validade, mas dependem do contexto específico. Em organizações menores e mais ágeis, onde os projetos são mais focados e a equipe é auto-organizada, pode ser possível prescindir de um gerente de projetos tradicional. No entanto, em organizações maiores e mais complexas, com múltiplas equipes e projetos interdependentes, um gerente de projetos pode ser necessário para coordenar essas atividades e garantir o alinhamento estratégico.

Em última análise, a abordagem mais apropriada dependerá do contexto, das necessidades da organização e dos requisitos específicos do projeto. É importante adaptar as práticas de gerenciamento de projetos ágeis, como o Scrum, ao ambiente e aos desafios enfrentados, buscando sempre a abordagem que melhor atenda às necessidades da equipe e da organização como um todo.

Questão 5

Se você fosse o agile coach mencionado por Cullingford, como montaria o plano de implantação do framework Scrum na sua empresa como um todo? Explique detalhadamente, utilizando algum modelo de escalada ágil para exemplificar. Justifique a razão da sua escolha.

Se eu fosse o agile coach encarregado de implementar o framework Scrum em uma empresa como um todo, desenvolveria um plano de implantação em fases, seguindo o modelo de escalada ágil conhecido como "Escalada do Scrum". A Escalada do Scrum é um modelo que permite a implementação gradual do Scrum em uma organização, começando com uma equipe piloto e expandindo gradualmente para outras equipes e departamentos. Aqui está uma explicação detalhada do plano de implantação:

  1. Fase de Preparação:
  • Estabelecer uma visão clara da implantação do Scrum, identificando os objetivos e benefícios esperados.
  • Formar uma equipe de implantação ágil, incluindo um agile coach, scrum masters experientes e representantes-chave das equipes.
  • Realizar um levantamento do estado atual da organização, incluindo cultura, processos existentes, estrutura organizacional e habilidades das equipes.

  1. Fase de Treinamento:
  • Realizar treinamentos de Scrum para a equipe de implantação ágil, bem como para a equipe piloto selecionada. Isso inclui treinamentos teóricos e práticos sobre os conceitos e práticas do Scrum.
  • Garantir que a equipe piloto tenha um entendimento aprofundado do Scrum, incluindo papéis, cerimônias e artefatos.
  1. Fase de Implantação Piloto:
  • Selecionar uma equipe piloto, idealmente composta por membros experientes e dispostos a adotar o Scrum.
  • Acompanhar a equipe piloto de perto durante as primeiras iterações (sprints), fornecendo suporte e orientação intensivos.
  • Realizar retrospectivas frequentes para identificar pontos fortes e áreas de melhoria, ajustando o processo conforme necessário.
  • Medir os resultados e os benefícios alcançados pela equipe piloto para demonstrar o valor do Scrum.
  1. Fase de Expansão:
  • Com base nos aprendizados da equipe piloto, selecionar outras equipes para iniciar a implantação do Scrum em paralelo.
  • Garantir que cada equipe tenha um scrum master designado e um product owner dedicado.
  • Facilitar a colaboração entre as equipes, compartilhando experiências e melhores práticas, e promovendo a comunicação e a troca de conhecimento entre os membros da equipe.
  1. Fase de Aprendizado e Aperfeiçoamento:
  • Realizar sessões de treinamento contínuas para as equipes recém-implementadas e para os novos membros que se juntam à organização.
  • Promover a cultura de melhoria contínua através de retrospectivas regulares em cada equipe, incentivando a experimentação e a adaptação.
  • Ajustar o plano de implantação com base no feedback e nas lições aprendidas durante o processo, adaptando-se às necessidades e desafios específicos da organização.

A razão pela qual escolho a Escalada do Scrum como modelo de implantação é porque ele permite uma abordagem gradual e controlada. Começando com uma equipe piloto, é possível aprender e ajustar o processo antes de expandir para outras equipes. Isso ajuda a minimizar os riscos.

        

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