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O HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO NO MUNDO

Por:   •  15/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.093 Palavras (9 Páginas)  •  183 Visualizações

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UFMS – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul[pic 1]

SEDFOR- Secretaria Especial de Educação à Distância e Formação de Professores

Graduação em Administração Pública – PNAP IV

Teorias Administrativas II

Professor: Guilherme Garcia

Aluno: Julio Cesar de Abreu

Campo Grande – MS

                2018

UFMS – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul[pic 2][pic 3]

SEDFOR- Secretaria Especial de Educação à Distância e Formação de Professores

Graduação em Administração Pública – PNAP IV

Aluno: Julio Cesar de Abreu

HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO NO MUNDO

Introdução

Este trabalho tem o objetivo de estudar as várias formas de gestão e a evolução da administração nos variados tempos da história da humanidade e entender a diferença de pensamentos desde o período da Antiguidade até os dias atuais. Para atingir o objetivos poroposto foram definidos como objetivos intermediários estudar em separado cada período histórico e as mudanças ocorridas entre um e outro até se chegar aos pensamentos mais atuais. Para tal foi realizada uma pesquisa documental acerca do tema, visando observar diversos estudos e construir um pensamento próprio sobre os fatos que motivaram as mudanças no administrar.

Administração na Antiguidade

A história da administração iniciou-se a 5.000a.c., na Suméria com a necessidade de resolução de problemas em uma sociedade que começava a caminhar na vida em sociedade, ou seja, havia a necessidade de se administrar além da escassez de meios de sobrevivência, situações sociais em geral.  Após isso, no Egito, Ptolomeo criou um sistema econômico dependente de uma organização administrada publicamente. Em 500ac a China criou a Constituição de Chow, com oito regulamentos e as regras de administração pública do filósofo Confúcio, numa tentativa de definir regras e princípios para a administração. Trata-se de um período de grande força do pensamento

filosófico e de sociedades em início de construção não só da sua filosofia própria, mas das sua capacidades administrativas. Um período no qual a busca pela capacidade de administração era voltada não só para a solução dos conflitos internos, mas, para a conquista e manutenção de novos mercados, onde se poderia vender os bens produzidos e comprar o que lhes faltava, sendo um tipo de “globalização” à moda anga. Além disso era necessário fazer com que a capacidade de administração os tornasse mais capazes de defender seus territórios, já que era um tempo de lutas por dominação territorial. A busca pelos princípios ideais para a administração bem como os princípios políticos tornou-se um tema chave para os estudos dos filósofos da época, servindo esses estudos e suas conclusões de bases para outros estudos nos tempos posteriores e para as próprias teorias administrativas.

Administração na Idade Média

Com a queda do império romano e o início da idade média surge com força total a dominação das idéias da igreja com sua arrogância de supremacia universal, chegando o papa a ser considerado como autoridade máxima no mundo, com a conversão dos bárbaros ao cristianismo, o que tornou a igreja católica a entidade mais poderosa do mundo. Surgem então, no período conhecido como alta idade média 476d.c., os feudos, administrados pelos senhores feudais, caracterizando-se por um período conhecido como “vassalagem”, que era a relação entre os senhores feudais e os vassalos ou servos. Do ponto de vista econômico e social, o feudalismo acarretou a divisão da sociedade em duas classes: a nobreza e o camponeses, cuja subordinação foi se transformando em relação de servidão. Já na baixa idade média, período considerado entre os séculos IX e XI até o século XV, iniciam-se o crescimento das cidades, pela expansão territorial e pelo florescimento do comércio, passando, a organização feudal da sociedade, a dar lugar a uma nova ordem, a burguesia urbana, que tomou frente do papel econômico da época. O crescimento demográfico e econômico propiciava uma expansão territorial dos

reinos cristãos, principalmente na Península Ibérica, além da abertura do comércio nos grandes horizontes marítimos, com o Mar Mediterrâneo. Entretanto, a população européia veio a ser reduzida em um terço com as guerras, a fome e a peste. O fim do comércio pelo Mediterrâneo foi selado com a A tomada de Constantinopla pelos turcos, cabendo á burguesia a busca de novas rotas para o comércio, ocasionando novas descobertas territoriais com a expansão marítima.

Administração no Renascimento

O período renascentista surge com força total para as artes e as ciências em detrimento da dominação da igreja e traz consigo novas e significativas idéias para administração. A invenção das guildas, associações de artistas (tecelões, pintores, ourives, artesãos, entre outros), que se organizavam para regular a concorrência e controlar a qualidade de suas produções trouxe consigo uma nova idéia de administração, puramente renascentista, verdadeiras empresas, essas organizações contavam com uma administração, taxas e regras bem estabelecidas sobre quem poderia exercer determinado ofício. Seu sucesso se dava a um sistema próprio de formação de aprendizes, onde meninos de mais ou menos sete anos de idade passavam a morar com os seus mestres por períodos de cinco ou dez anos, aprofundando-se nos treinamentos e ensinamentos adquiridos. Não houve gênio renascentista que não tivesse seu mestre, cita-se como exemplo Leonardo Da Vinci que foi discípulo de Andrea Verrocchio, que por sua vez teve como mestre Donatello. Os fundamentos renascentistas de aprendizagem e cultivo da inteligência podem ser aplicados para nos inspirar e guiar à realização de todo o potencial de um administrador, assim acreditam os renascentistas. Os atuais curss de administração, segundo essa óptica, devem ser as guidas dos futuros administradores.

Administração Período Pós Revolução Industrial

A partir da Segunda Guerra mundial a administração novamente tomou novos rumos,

com o surgimento de um novo cenário no universo das relações de trabalho e na estrutura das organizações de todo o mundo, onde cientistas sociais, gestores e empresários passaram a se interessar pelo aprimoramento de técnicas ligadas à gestão das pessoas nos ambientes de trabalho, muito devido ao desenvolvimento ciência e da tecnologia, à globalização, ao progresso organizativo e à escolarização crescente das pessoas. Passou-se a valorizar características como inovação e criatividade na busca por suparar a concorrência com produção mais satisfatória, atrativa e acelerada. Obediência e execução racional de tarefas, apenas, já não eram mais as características essenciais dos funcionários, era necessário ser participativo, colaborador, enquanto o chefe passou a ser considerado gestor. A gestão de pessoas tornou-se foco da administração. Implica pensar as pessoas como geradoras de conhecimento, com potencialidades e competências que devem ser direcionadas e coletivamente organizadas. Gerir os recursos humanos de maneira inteligente, alocando-os de acordo com suas habilidades tornou a administração mais eficaz. Tornou-se essencial saber administrar os seguintes princípios: desenvolvimento responsável e ético de suas atividades; iniciativa e Dinamismo; criatividade e comunicação; liderança; empreendedorismo; flexibilidade; atualização quanto às novidades tecnológicas; capacidade de trabalhar em rede; conhecimento da missão e dos objetivos da organização em que atua; domínio do conteúdo da área operacional da organização. Cabe também registrar que algumas profissões atuais não dependem de que o profissional esteja fisicamente presente em um local predeterminado para executar suas funções, como por exemplo professores, jornalistas, juízes, escritores etc, portanto flexibilizar os horários de trabalho também engloba essa nova idéia de administração e, ainda, deve-se ressaltar a questão da qualidade de vida x qualidade de trabalho, onde a qualidade de vida interfere diretamente na qualidade do trabalho. A organização, por isso, deve cuidar para que seus colaboradores tenham um dia-a-dia harmonioso fora da empresa e estejam o tanto quanto possível protegidos contra problemas de ordem financeira, doenças e

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