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O Planejamento Governamental

Por:   •  19/10/2018  •  Dissertação  •  790 Palavras (4 Páginas)  •  178 Visualizações

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ADMINISTRAÇÃO PUBLICA

Matéria: Planejamento Governamental – Bruno Amarelo

Nome: Emerson da Fonseca Nunes

Nesse primeiro momento da matéria de Planejamento Governamental, nos foi apresentado os primeiros capítulos ( 1, 2 e 3) do livro intitulado “Politica, Planejamento e Governo” autor Carlos Matus. No primeiro capitulo intitulado “Planejamento como um Problema entre os Homens” ao autor busca tratar que tudo que ocorre na sociedade é social e dessa forma tudo é produzido pelos homens, porém esses mesmos homens não se reconhecem necessariamente nos resultados de sua produção. Segundo Matus (1993), o que ocorre de certa maneira é que muitas das vezes o planejamento é ignorado pelo homem, é que as forças que conduzem as ações muitas das são incontroláveis. As forças sociais dessa maneira são incontroláveis, tem vida e objetivos próprios e capacidade própria.

 O autor chama atenção para o homem coletivo que segundo o mesmo é um condutor para o processo social, dessa forma o planejamento é visto como um problema entre os homens. Esse problema entre os homens segundo o autor é conflitante porque cada força social representa versões e inserções sociais diferentes lutando, consequentemente, por diferentes desenhos de futuro. Esses por sua vez criam ações cotidianas que produzem a realidade. O planejamento referido acima segundo o autor, é considerado uma necessidade do homem e da sociedade. O homem não pode controlar tudo a sua volta, porém com planejamento o caminho para se alcançar determinados objetivos podem ser encurtados. Não temos a possibilidade enquanto sujeitos pensantes de conduzir o mundo para onde queremos, porém não podemos deixar de tentar, dessa forma é preciso planejamento para se alcançar determinado feito.

        O segundo capitulo intitulado “Necessitamos Planejar?”, o autor começa assim como no próprio título acima nos perguntar o porquê de se planejar. O autor entende o planejamento nessa parte do livro como um cálculo situacional sistemático que tem relação com o presente com o futuro e o conhecimento com a ação. Segundo Matus (1993), para se entender o planejamento é preciso ir além, é preciso entender que planejar refere-se ao presente e a não um desenho sobre o futuro. É necessário assim simular para o futuro o problema sobre o qual se planeja, para assim possibilitar uma decisão racional hoje no presente. Portanto o perigo de não se pensar no futuro é o de que ele expresse hoje a ineficácia da decisão que tomo. O amanhã construído por todos incidira sobre mim ou sobre o outro como possibilidades que se abrem ou como problemas que se defrontam (MATUS, 1993). É preciso assim, não esperar que o amanha ocorra, porque nesse caso atuarei sempre tardiamente ante problemas já criados ou oportunidades que não mais posso aproveitar.

        Posteriormente no terceiro capitulo intitulado “Os Recursos de Cálculo do Planejamento e o Governo de Situações”, é ressaltado que não se deve confundir o planejamento com a predição, sendo essa última um recurso de cálculo utilizado pelos governantes e planejadores, mas não o único. Segundo Matus (1993), o planejamento situacional é semelhante a uma guerra de trincheiras contra a incerteza futura gerada pelos sistemas complexos. O autor conduz o capitulo usando a metáfora das trincheiras para conduzir o debate do planejamento. A primeira trincheira, chamada de capacidade de predição, pressupõe a capacidade de acertar numa só tentativa e numa só aposta sobre o futuro, sendo essa primeira trincheira constantemente vencida pela incerteza real sobre o futuro. A capacidade de previsão e a segunda trincheira no qual também é uma aposta sobre o futuro, mais menos arriscada. A terceira trincheira intitulada a capacidade de reação veloz a surpresa, é a mais veloz que as duas primeiras, consiste assim em colocar em dia nossos cálculos quando a surpresa nos afasta da realidade, e em atuar velozmente com base nessa retificação. Na terceira trincheira o autor propõe uma aprendizagem com os erros, sendo essa constantemente planejada e verificada.  Essas trincheiras citadas acima, nos ajuda a realizar o planejamento de forma mais simplista e planejada. O autor cita o planejamento reativo, como sendo aquele que somente ataca aos problemas, sendo um planejamento defensivo e ineficaz. Por outro lado, existe a pratica do planejamento preventivo no qual requer que um sistema oportuno de informação sinalize os indícios dos problemas, mostrando quando certas variáveis criticas fogem aos controle ou passam a uma faixa da normalidade.

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