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O Plano Real

Por:   •  28/10/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.220 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

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Sumário

  1. Introdução

  1. Aprendendo com os erros
  1. O Plano
  1. Conclusão
  1. Referências Bibliográficas

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Introdução

Desde que nos conhecemos como pessoas ouvimos falar sobre a inflação e como os preços das coisas sobem, e quando realmente buscamos entender um pouco sobre o assunto, nos deparamos com muitos números e teorias por vezes até conspiratórias, e de difícil compreensão, então de forma clara e simples apresentaremos um pouco da nossa economia e toda sua magnitude. Desde 1970 até os anos 90 tivemos uma inflação altíssima, uma hiperinflação, e na tentativa resolver o problema diversos planos econômicos foram criados, como Cruzado, Cruzado 2, Bresser, Plano verão, Collor 1e Collor 2, porem não conseguiram ter sucesso na estabilização dos preços, apesar dos planos mostrarem efeitos positivos a curto prazo, depois de alguns meses tudo voltava como efeito espiral, tivemos várias recessões e todos esses fatos contribuíram para a desorganização da economia.

Assim, teríamos que criar um processo para a reorganização da economia brasileira, algo que estabilizasse a economia. Combate à inflação e a unificação de alguns indexadores, foram os principais pontos discutidos durante o planejamento para implantação do PLANO REAL. Foi criado então um grupo, onde FHC (Fernando Henrique Cardoso) liderava; André Lara Resende, Edmar Bacha, Pedro Malan, Gustavo Franco, Clovis Carvalho, Winston Fritsch e Pérsio Arida. Este são os idealizadores da salvação do Plano.

A data escolhida para sua implementação foi 1 julho de 1994, data final da copa do mundo de futebol, onde o Brasil conquistou o 4º título mundial, o que favoreceu a aceitação popular do novo plano, pura estratégia. Logo de início a inflação que estava com 46,58% caiu para 6,08%, um sucesso, mas ainda com alguns detalhes a serem trabalhados, como o descontrole fiscal dentre outros.

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Aprendendo com o erros.

Após o fracasso de todos os outros planos econômicos criados, chegamos à conclusão que teríamos que aprender com os erros dos outros, daqueles que vieram antes de nós, que tiveram suas ideias e chance de colocá-las em pratica, porem talvez de forma precoce trouxe-nos uma economia ociosa, e uma altíssima taxa de inflação, poderíamos aprender com a crise econômica do México de 1994, mais conhecida como Efeito Tequila, ou com a crise da Argentina, e também talvez pudéssemos olhar mais de perto e observar os outros planos criados por nós mesmos.

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O plano

Tivemos que olhar dentro da nossa própria casa e ver o que realmente deveria ser feito, então a cúpula formada junto com os especialistas da época e com a boa apresentação e credibilidade de FHC perante o mercado, começaram a esquematizar em 1993 o grande plano, apoiados e pressionados pelo então presidente da república Itamar Franco. Juntos, os economistas definiram algumas fases para implementar o plano, a primeira delas   seria   o   ajuste   das contas  públicas,  através   de   um  corte   no orçamento, a segunda seria a implantação da Unidade Real de Valor (URV), unidade monetária de valor para desfazer a  economia, depois a  URV seria transformada em real, a nova moeda brasileira, em uma  quarta fase aumento das  taxas   de  juros   e   aumentos   dos  compulsórios  (dinheiro   que   os  bancos devem recolher junto ao Banco Central). Estas medidas tinham como objetivo reduzir o consumo e provocar a queda da inflação, então viria redução dos impostos de importação para aumentar a concorrência   com   os   produtos nacionais, provocando   a   redução   dos   preços, por   fim   controle   cambial, mantendo o Real valorizado diante ao Dólar. Esta medida visava estimular a importação e aumentar a concorrência interna, controlando o aumento dos preços   dos   produtos   nacionais.   O Congresso, após   intensa   negociação, aprovou o plano e as fases seguiram como planejado

Segundo o professor da Fundação Getúlio Vargas, Leonardo Weller, a grande diferença do Plano Real para seus antecessores foi a transparência e a antecedência. Nenhum anúncio veio de surpresa, não houve congelamentos e as medidas foram introduzidas aos poucos, assim os brasileiros acompanhavam a mudança, para que o plano e o Governo ganhassem apoio e credibilidade.

A situação da economia era caótica, a inflação atingia níveis altíssimos e a população via seu poder de compra ser reduzido a todo momento, a remarcação de preço nos supermercados aterrorizava os consumidores. A população já não agüentava mais, o Brasil precisava urgente de uma solução, mas como ganhar a confiança das pessoas depois de inúmeros planos fracassados? A equipe formada por Fernando Henrique Cardoso recebeu do presidente Itamar Franco a missão de resolver o problema, tinham que fazer algo novo, algo que não repetisse o insucesso dos planos anteriores, e o plano deu certo, os brasileiros ficaram satisfeitos e FHC se elegeu presidente da república.O Plano Real entrou para a história como o episódio que acabou com a inflação e inaugurou um novo ciclo de desenvolvimento econômico.[pic 1]

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