O Socialismo Científico no pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

GABRIELA FERREIRA FERNANDES

 

 

 

 

SOCIOLOGIA

 

PROFESSOR: JOSE FRANCISCO NOGUEIRA

 

 

 

 

 

 

RIO DE JANEIRO

ABRIL

2023

 

NOME: GABRIELA FERREIRA FERNANDES

MATRÍCULA: 1220201164

 

 

 

 

 

 

Socialismo Científico no pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trabalho da disciplina Linguagem, Comunicação e Discurso, apresentado ao Curso de Sociologia, modalidade EAD, em cumprimento à exigência para a obtenção de grau na AVA2, sob a tutoria da Prof. Jose Francisco Nogueira.

 

 

 

 

RIO DE JANEIRO

ABRIL

2023

O Capitalismo é uma forma de organização social marcada pela separação entre os      proprietários, controladores dos meios de produção, como: máquinas, matérias-primas e instalações e os que não possuem e não controlam os meios de produção, dependendo apenas da venda de sua mão de obra para receber um salário, para sobreviver. Essa divisão seria a base da divisão da sociedade capitalista, entre duas classes antagônicas: a classe dominante e a classe dominada

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     O crescimento da produção e da organização do trabalho capitalista, com o assalariamento e a exploração, proporcionou um avanço tecnológico que ficou conhecido como Revolução Industrial. A necessidade de exploração da mão de obra para a produção de capital e sua acumulação levou ao fortalecimento das relações sociais de produção. No aspecto econômico, ela resultou no desenvolvimento de tecnologias, meios de comunicação e no desenvolvimento industrial.

     A exploração de trabalhadores causou a miséria de um número crescente de trabalhadores, que passaram a lutar por melhorias em suas condições de trabalho. Foram criados sindicatos e diversas formas de associação de trabalhadores através dos quais lutavam pelos direitos. Com o tempo, os trabalhadores passaram a perceber a necessidade de alcançar o poder político e econômico, no Estado e nas empresas, para que a exploração de mão de obra fosse extinta. Assim conquistando o direito ao voto, o direito de organização e o direito de greve.

     Marx acreditava que o Estado aparecia somente para representar os interesses da classe dominante e criavam inúmeros instrumentos para manter a estrutura da produção. Esses instrumentos foram nomeados por Marx de infraestrutura e condicionam o desenvolvimento de ideologias e normas reguladoras, sejam elas políticas, religiosas, culturais ou econômicas, para assegurar os interesses dos proprietários dos meios de produção.

      Com o tempo, Marx percebeu que a revolução burguesa não acabou com as contradições entre as classes, ele percebeu que ao substituir as antigas condições de exploração do trabalhador por novas, o sistema capitalista de produção em seu desenvolvimento ainda tinha contradições que permitiam criar condições objetivas para a transformação social. Então cabia somente ao proletariado, na tomada de consciência de classe e passar a ser agente dessa transformação social.

     Para os Alemães Karl Marx e Friedrich Engels, o Estado é um instrumento que serve aos interesses das classes dominadoras de qualquer sociedade.

  “A história de toda a sociedade até hoje é a história da luta de classes.” (Marx)

     Marx e Engels afirmavam que as transformações dos modos de produção são determinadas por leis históricas, fruto do desenvolvimento das forças produtivas. Dessa forma, defendiam a ideia de que a classe operária deveria se organizar e por meio de uma revolução introduzir uma nova forma de organização econômica e política. Esse processo revolucionário passaria por duas fases: