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O Trabalho como aspecto determinante da migração

Por:   •  14/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.539 Palavras (7 Páginas)  •  151 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA/NEAD[pic 1]

CURSO: ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO

POLO: BARRA DO CORDA

THIAGO RODRIGUES CAVALCANTE

THIAGO SILVA SOARES

WELTON JHON SILVA LIMA

WENDEL OLIVEIRA GOMES

WILAMY ANDRADE ALMEIDA

SEMINÁRIO TEMÁTICO I

TRABALHO, MIGRAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Barra Corda –MA

2018

THIAGO RODRIGUES CAVALCANTE

THIAGO SILVA SOARES

WELTON JHON SILVA LIMA

WENDEL OLIVEIRA GOMES

WILAMY ANDRADE ALMEIDA

SEMINÁRIO TEMÁTICO I

TRABALHO, MIGRAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Seminário Temático I, apresentado como requisito parcial para obtenção de nota do Curso de Administração Bacharelado  UFMA/ NEAD.

Barra Corda –MA

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 DESENVOLVIMENTO        5

2.1 O trabalho como aspecto determinante da migração        5

2.2 A questão social na migração e trabalho        6

2.2 Migração versus Administração        7

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

REFERÊNCIAS        10


1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como principal objetivo propor uma discussão das vinculações entre trabalho, migração e administração. Discutindo sobre a importância e a necessidade das populações migrantes pelo trabalho, o fator de atração usado pela lógica capitalista para obter mão de obra barata e mercado consumidor farto.

Nesse sentido, imigração aos países desenvolvidos é causada por uma demanda por mão de obra pouco qualificada: os imigrantes satisfazem essa demanda, aceitando empregos rejeitados anteriormente pelos nativos.

        Mas, um dos questionamentos que surgem é: Por que as pessoas ainda migram? Este trabalho propõe-se a discutir, a estudar, a refletir e, possivelmente, a explicar o fenômeno da migração, relacionando-o ao trabalho e a administração.  

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 O trabalho como aspecto determinante da migração

O trabalho está intimamente relacionado ao fenômeno da migração, isso por que o trabalho é um dos fatores de atração das grandes e médias cidades em emergência industrial, talvez o mais importante fator. As populações migrantes, em sua maioria, saem de sua terra em busca de melhoria de condições vida, essa é a definição mais simples de migração. O trabalho é, na maioria dos casos, o objetivo dessas populações, que buscam por qualidade de vida e julgam ser o trabalho a forma de conseguir alcançar seu objetivo.

Porém, a migração em busca do trabalho está condicionada a outros fatores, o sentido da migração está em trocar de região, país, estado ou até mesmo de domicílio. É algo que já acontece há muito tempo, desde o começo da história da humanidade. Migrar faz parte do direito de ir e de vir, que consta na Constituição.

Porém, essa questão da migração envolve muita polêmica, que gira em torno das condições em que ocorrem esses processos migratórios: se de um modo livre, que assim está se exercendo este direito ou se de modo obrigatório, que tende a realizar interesses políticos e econômicos desumanos, visando sempre o capital (VALIM, 2012).

À medida que o capitalismo necessita do trabalhador para que haja a produção em larga escala e a produção de mais-valia, o trabalhador, dentro do sistema em questão, necessita do capitalista para trabalhar e garantir o mínimo sustento de sua família e garantir o consumo da produção.

O trabalho formal assalariado, que anteriormente era restrito as paredes de fábricas, hoje já pode ser realizado até mesmo em casa. Diante da competitividade inerente ao mercado de trabalho que cresce mais e mais, há uma grande exigência por um trabalho mais especializado, fazendo com que o individuo procure o aperfeiçoamento ou especialização.

Com a introdução da máquina na produção de bens de consumo, a mão de obra que anteriormente era forte, torna-se fraca e obsoleta, aumentando o numero de trabalhadores e diminuindo o valor da mão de obra nos países com grande população, mas com pouco ou nenhuma especialização e com isso o desemprego aumenta e a situação do trabalho piora.

Como consequência dessas mudanças, na busca de oportunidade de trabalho, surge o processo migratório, onde quem detém o poder capitalista começa a controlar a mão de obra dos migrantes trabalhadores, estes apresentam se vulneráveis, tornando-se vítimas de trabalho escravo, sempre com o risco latente de abuso e exploração por parte do empregador que se serve dessa mão de obra, que vem de outros países ou regiões e que vem para melhorar a sua situação pessoal, uma vez que se desloca buscando melhores condições de vida.

Toda situação de trabalho não formalizado é uma situação de tráfico de pessoas? Mostrou-se necessário revisar algumas definições da Organização Internacional do Trabalho, como por exemplo, a definição de trabalho forçado. Essa definição está calcada na vontade do empregado em prestar o serviço. Forçado, então, de acordo com a OIT, seria o trabalho que não fosse prestado voluntariamente ou que fosse prestado sob coação. E quanto ao questionamento das condições degradantes sob as quais o trabalho era realizado? Nesse particular, a questão está bem colocada no artigo 149 do Código Penal Brasileiro, pois nele se aborda tanto a questão da vontade do empregado como a das condições degradantes. Como se vê, o tráfico de pessoas e a exploração laboral constituem, acima de tudo, uma problemática de Direito Social,

2.2 A questão social na migração e trabalho

É importante fazer um entrelace entre essas três categorias, a migração, o trabalho e a questão social. Ressalta-se que o fluxo migratório acontece devido aos

fatores econômicos e às desigualdades regionais e que o maior e possível fator de

expulsão e de atração é o trabalho. Este deve ser considerado como essência do

ser social, pois somente o ser humano é capaz de realizá-lo de forma a idealizar sua

atividade antes de fazê-la.

Tendo em vista que estamos inseridos na sociedade capitalista, portanto, regidos pelo processo de acumulação capitalista, a questão social que se expressa de diversas formas e o foco aqui é essa população que migra, já que é esta que deverá enfrentar os desafios de sair de sua terra de origem e não ter o devido atendimento ao que refere a políticas públicas, muito menos, encontrar o trabalho que almejava na região em que vai buscar melhores condições de vida.

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