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O TÓPICO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E SUA REPRESENTAÇÃO NA SOCIEDADE

Por:   •  13/4/2015  •  Seminário  •  1.761 Palavras (8 Páginas)  •  95 Visualizações

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1 – TEMÁTICA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E SUA REPRESENTAÇÃO NA SOCIEDADE

CULTURA: São todos os hábitos de vivência de uma sociedade como suas vestimentas, línguas, danças, alimentação e crenças, enfim tudo que é adquirido ao longo do tempo que caracterizam um determinado povo ou uma sociedade a qual são repassadas de pai para filho, a fim de manter a identidade de cada uma. E também transmitida entre grupos, e vai se transformando de acordo com suas necessidades, mas nunca perdem sua essência.

INDIVÍDUO: É aquele que faz parte ou constitui uma sociedade, com imposições oferecidas pelo meio social em que vive onde grande parte de crenças, costumes, normas morais e maneiras de agir já se encontram estabelecidos pela consciência dos indivíduos, e os que vêm depois são condicionados a receber e manter essas normas e condutas.

SOCIEDADE: Lugar comum em que ocorre a interiorização da realidade de cada indivíduo sua primeira socialização se faz na infância, quando é introduzida a sociedade e passa viver uma realidade, onde adquire conhecimento de seu papel e dos outros e constrói sua personalidade através de reflexões com o que vê e convive.

2 – A REALIDADE DA VIDA COTIDIANA E SUA EXISTÊNCIA NOS DIVERSOS SEGMENTOS SOCIAIS

O autor nos mostra que o homem não nasceu pra viver isolado e sim em sociedade, pois desde o principio ele aprende e constrói de maneira clara e soberana o ambiente em que vive e necessita de outros para que sua cultura e dogmas se propaguem. O principal criador de personalidade do homem é a família, local esse onde ele aprende os princípios de se viver em sociedade e tem a primeira impressão do que é um grupo social, à medida que vai tendo o complemento do seu desenvolvimento, vai também sendo socialmente formado. Os mesmos processos sociais, que levam a formar o caráter de cada indivíduo que é uma espécie de identidade particular, e que o difere um do outro. A identidade começa a nascer devido à localização que a pessoa tem em determinado grupo e estado social em que vive. Os processos de formação da identidade são processos que acontecem naturalmente na sociedade.

A sociedade é uma realidade objetiva em que o homem é um produto social do meio. Devemos considerar que cada indivíduo vê seu mundo social de acordo com a sua própria construção, ou seja, por tudo que lhe foi apresentado na formação de seu caráter e o mundo se torna de exatamente como ele o vê.

Todas as experiências humanas são consideradas relevantes para qualquer grupo ou indivíduo, pois todas são mantidas nas memórias e refletidas nos grupos, por isso a linguagem é a melhor forma de transmissão de relatos de vida, pois, quem não vivenciou determinado fato não possa ter a possibilidade de entender o que cada um passou, mas com o tempo ou repetição dessas experiências vão servindo de exemplos para gerações futuras e com isso começa a surgir as tradições e ensinamentos.

As organizações sociais são fundamentações para uma legitimação social, pois tal mecanismo é a base para organização das atividades humanas, pois, nas instituições que são reveladas as necessidades que tem o homem de trabalhar, onde há confronto de teorias e divergências em que cada um expõe seus pensamentos, credos e crenças e com isso formam um universo simbólico que leva a realidade de uma verdadeira sociedade, pois tudo que o individuo objetiva é algo social e condicionado pelo que ele é, e pelo que ele fala, pelo seu estudo, pelo seu vocabulário, conhecimento e seus valores. A sociedade influencia nessa busca particular, pois, o individuo a introduz antes mesmo de formar sua opinião através do conhecimento.

A socialização se divide em primaria e secundaria e consiste em fazer com que o individuo seja capaz de interagir na sociedade e ser um ser social capaz de modificar o meio em que vive no intuito de suprimir suas necessidades e se tornar membro de uma sociedade. Esta é um processo que introduz o individuo já socializado em novos setores da sociedade, é dentro das instituições que ocorre a socialização e onde o individuo começa a expressar os conceitos inerentes àquela instituição que ele tem que viver ou trabalhar ou se divertir.

As organizações influenciam as atividades humanas e assim a construção da realidade, um exemplo de influência da realidade sobre os organismos é a questão de diferentes expectativas de vida em sociedades ou culturas diferentes. A sociedade também define certos hábitos como, por exemplo, padrões de alimentação de atividades físicas, de cuidados com o corpo etc. O homem por sua vez é um ser que busca a sobrevivência, tendo as atividades de reprodução e alimentação como fundamentais e, na sociedade construída define os padrões e comportamentos, mas mesmo com estes padrões já estabelecidos, permanece mesmo nos indivíduos já socializados, a identidade construída. A realidade é entendida como um fator que existe independente de nossa vontade, ela é construída, por um conjunto de fatores sociais decorrentes da ação humana, o homem a constrói ao mesmo tempo em que por ela é influenciado esta condição do indivíduo na sociedade, é construída tendo como elementos básicos tanto os aspectos culturais do grupo social no qual o mesmo está introduzido, quanto às escolhas e os critérios de decisão de cada um. Assim, ele participa diretamente, embora fortemente influenciado pela realidade e isso que move e constrói a sociedade, bem como a identidade individual.

3 – ARGUMENTAÇÕES EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES: TRABALHO, CONSUMO E SOCIEDADE.

O filme “A classe operária vai ao paraíso” é um dos clássicos do cinema político italiano dos anos 60 e 70, juntamente com “Sacco e Vanzetti” (Giuliano Montaldo), “Os companheiros” (Mário Monicelli), “Os subversivos” e “Sob o signo de escorpião” (ambos dos irmãos Taviani), “Um cidadão acima de qualquer suspeita” do mesmo Elio Petri. Em um momento de grande vigor dos partidos comunistas e do movimento operário europeu, o cinema foi capaz de captar todo o debate em torno do engajamento dos operários na vida política européia e particularmente a italiana.

O processo de conscientização política do operário Lulú é o eixo do filme, que de forma dialética, consegue fazer aflorar as contradições da condição do trabalhador sem cair na armadilha do filme panfletário. Ao mesmo tempo em que Lulú se politiza é influenciado pela sociedade de consumo. Suas referências no processo de politização são três: o discurso extremista dos estudantes, a postura moderada e pragmática dos sindicalistas e, sobretudo, seu velho companheiro de trabalho, Militina, que devido

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