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O livro de Elijah Goldratt "Meta"

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Por:   •  22/10/2014  •  Artigo  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  388 Visualizações

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Resenha: A Meta

A Meta - GOLDRATT, Eliyahu M. e COX, Jeff. A Meta. São Paulo: IMAM, 1990, o livro relata a história de uma fábrica que estava prestes a ser fechada por não estar contribuindo lucrativamente para com o sistema organizacional que fazia parte. E é através da história, na busca pelas soluções dos problemas que o autor insere a teoria das restrições.

O primeiro ponto a ser questionado pelo autor é sobre qual seria a meta de uma empresa Equivocadamente acreditava-se que a meta era aumentar a produção ao mesmo tempo em que se aumentava a eficiência. Sendo que o objetivo real da empresa era obter lucro.

É certa que estava cometendo o erro de produzir a toda a capacidade; sem ter a garantia de que os produtos seriam vendidos. Em outras palavras, o fluxo de produção teria de ser igual à demanda e não igual à capacidade produtiva. A empresa estava produzindo, no entanto, não estava obtendo lucro.

Sendo assim, seria necessário restringir o processo produtivo a fim de atingir a meta, mas para fazer com que isso acontecesse se esbarrava em alguns pontos que embargavam todo o processo produtivo. É aí que o autor insere a teoria das restrições. O que impede essa adequação no sistema é chamado de gargalos.

A capacidade de toda a fábrica é na verdade a capacidade do gargalo. Para resolver o problema o autor propõe cinco passos a seguir. É necessário identificar quais seriam os gargalos, decidir como explorar os gargalos, subordinar o restante do processo à capacidade dos gargalos, procurarem meios para melhorar os gargalos, e se no passo anterior um gargalo for eliminado, volte ao primeiro (sempre haverá um gargalo, se não houvesse o lucro seria ilimitado.

A Meta pg. 283). A Theory of Constraints é utilizada em vários gêneros de organização, como por exemplo, o caso da Força Aérea Americana, que precisava adequar o serviço de assistência médica, com a mesma qualidade e menos disponibilidade de recurso.

Também é encontrada no livro a importância da empresa ser flexível. Na história várias regras precisaram ser quebradas. Mas como é possível mudar as regras? Como mudar a política e a cultura de uma empresa? O autor sugere fazer questionamentos sobre estar ou não, no caminho certo; para que as próprias pessoas cheguem às respostas através da dedução.

É preciso considerar também, que é necessário correr riscos, ter iniciativa e ser criativo para encontrar formas para a adequação do sistema às restrições, tornando possível alcançar a meta estabelecida. Contudo, o livro nos ensina a trabalhar com as restrições em qualquer sistema, (família, trabalho, projeto, etc.) isso pode ser levado também para a vida pessoal, talvez devêssemos começar a pensar e descobrir quais seriam os “gargalos” da nossa vida. O que nos impede de chegar a um objetivo?

Sintetizando, A Meta trata-se da história de um Gerente de Fábrica, Alex e sua equipe, que tem a missão de salvar uma fábrica em três meses, contando com a ajuda do executivo de Marketing, Jonah, que em suas conversas com Alex, descreve os fundamentos e conceitos da Teoria das Restrições, ajudando-o a salvar a fábrica.

Esta fábrica tinha uma boa produtividade e estrutura, mas não conseguiam atingir a meta, que era há de gerar lucro. Com ajuda de Jonah consegue desenvolver alguns processos para atingir a meta.

Estes processos estão relacionados com ganho, inventário e despesa operacional, além dos estudos sobre eventos dependentes, flutuações estatísticas, recursos com gargalos, que são os recursos cuja capacidade é igual ou menor do que a demanda colocada nele, e sem gargalos, que é qualquer recurso que a capacidade é maior do que a demanda colocada nele, os recursos com gargalo também são chamados de restrições.

O trabalho então era focado nas restrições, mas não somente isso, fazer também com que os não gargalhos trabalhassem no mesmo ritmo, para não gerar material desnecessário para a montagem final, tendo como resultado uma redução nos inventários, no tempo de expedição de peças, aumentando os lucros com novas vendas, chegando ao ponto de oferecer produtos em prazos curtos, com isso à empresa de Alex conseguiu se sobreviver e passou a obter maiores lucros.

Essa nova metodologia também teve seus efeitos na contabilidade, com uma nova maneira de fazer a contabilidade de ganho e de custo. A contabilidade é tão importante quanto os próprios passos na produção, pois ela que vai fazer com que tenhamos uma visão diferente e real dos resultados financeiros final, a contabilidade de ganhos se baseia em ganho, investimento e despesa operacional. Com base em todas as etapas se criou um padrão de atuação, baseado em cinco passos:

1. Identificar a restrição do sistema;

2. Explorar a restrição do sistema;

3. Subordinar tudo o mais à decisão acima;

4. Elevar a restrição do sistema;

5. Se num passo anterior a restrição for quebrada, volte ao passo um.

Apresentamos ao final do livro um novo estudo, o estudo do raciocínio lógico, que foi desenvolvido, a partir dos problemas que os gestores passaram a ter, após aplicarem alguns conceitos do Neuromarketing, com isso se tornou extremamente necessário que eles próprios buscassem por si mesmos a resolver os problemas.

Este método é que o próprio autor utiliza no seu dia-a-dia, no trabalho de consultoria e na vida humana. Temos vários exemplos de aplicação do Neuromarketing e da Theory of Constraints, vejamos o caso da Ford, com um rendimento de três bilhões de dólares, produção de rádios, módulos de controle, peças eletrônicas em geral. Após a aplicação da Theory of Constraints e do Neuromarketing teve como resultado: Redução de 50% do inventário; aumento de 10% no desempenho on-time (98% de tempo integral); redução do tempo de processo de 6.4 dias para 2.6 dias (60-80%); aumento na eficiência de custo para 57%; eliminação no processo da produção, eliminando 100 milhões em desperdício de peças; defeitos em qualidades reduzidos em 50%.

Esses números mostram como a Theory of Constraints contribui para a melhoria no processo da Ford Motor e em muitas outras empresas.

A Teoria das restrições faz com que as empresas busquem através, principalmente, de seus gestores, a analise do funcionamento da empresa e pensei em como tirar o máximo dela, quais são suas restrições e a partir daí planejar e tomar ações em cima da analise. Levando em consideração todos os processos, vistos antes.

Penso que para o sucesso da Theory of Constraints em uma empresa se deve ter uma boa equipe e todos devem estar focados e estudados a respeito.

Mas, vejo que uma das etapas e fundamentais da Theory of Constraints, a de identificar e em seguida explorar as restrições do sistema, seja algo tão simples ao se ler, que não se imagina o impacto que causa em um processo da produção, e é exatamente isso que a Theory of Constraints quer provocar um novo raciocínio lógico, para ter uma visão diferenciada e ampla sobre um problema.

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