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OS ESTUDOS CULTURAIS

Por:   •  27/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  401 Palavras (2 Páginas)  •  412 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO – UNIJORGE

Bacharelado em Administração de Empresas

Dissertação sobre Preconceito e Variação Linguística

Salvador – BA

2015

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO – UNIJORGE

INTEGRANTES DO GRUPO:

Consuelo Costa Nunes

Gustavo Goes

Matheus Souza Ramos

Morgana Souza Ramos

Dissertação sobre Preconceito e Variação Linguística

Dissertação realizada como exigência para avaliação parcial para obtenção de aprovação da disciplina Estudos Culturais.

Orientador (a): Sandra Mascarenhas Mello

Salvador – BA

2015

Cada povo possui e deve possuir características peculiares, que o diferencia de outros povos. O mundo não é homogêneo, tampouco a nossa cultura, que é a mais diversificada do globo, se constituindo assim numa verdadeira riqueza. Cada sociedade passa por um processo distinto de formação e desenvolvimento. Pensando de tal forma, torna-se natural a ideia de línguas, vestimentas e costumes distintos, e a aceitação destas diferenças é o primeiro passo para o respeito ao próximo e para a manutenção da paz.

Entretanto, tal aceitação ainda se constitui numa mera utopia. Um dos principais problemas do Brasil em relação à língua são os preconceitos relacionados a pessoas de diferentes regiões, seja através do sotaque ou de suas gírias. Podemos citar como exemplo o preconceito do Sudeste com o Nordeste por causa do sotaque, o qual se tornou estereotipado pela mídia, importantíssimo meio de propagação de ideias. Pensamentos que foram enraizados a séculos atrás ainda nos trazem a ilusória ideia de superioridade. O etnocentrismo perdura ao longo da história mesmo diante de tantos belíssimos discursos a respeito da igualdade de raças e gêneros. A atitude da aluna descrita no trecho demonstra exatamente isso: A ignorância e a ilusão da superioridade, de acreditar que a variação linguística utilizada por ela é a única certa, não levando em conta as particularidades de cada grupo social.

Segundo Marcos Bagno (1999), o conhecimento da gramática normativa tem sido usado como um instrumento de distinção e de dominação pela população culta. Os "erros” de português cometidos por analfabetos, semi-analfabetos, pobres e excluídos são criticados pela elite, que “disputa” quem sabe mais a nossa língua.

A classe social dominante na sociedade brasileira usa da língua como meio de dominação, tentando diminuir outras culturas através de regras e imposições linguísticas. Uma alternativa para um convívio com outras sociedades sem haver tantos conflitos seria acabar com o estigma que nos diz que se não for gramaticalmente correto, não está certo. Se houver o entendimento entre o emissor e o receptor, a comunicação foi bem-sucedida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. Edições Loyola, 1999.

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