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O Estudo Culturais

Por:   •  17/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  268 Visualizações

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[pic 1]                                                Salvador, 16 de maio de 2015.

Universidade Jorge Amado

Engenharia de Produção

Estudos Culturais

Professor: José Edelberto

Atividade AV1

Alunos: Marcos Daniel Santos de Aguiar – 121007236

             Gabriel Santana Gomes dos Reis Cruz - 121010158

         A língua é antes de tudo, um instrumento de poder, não sendo, apenas um veículo de transmissão de informação. Percebe-se tal fato, quando grupos sociais dominantes oprimem outros, se utilizando da imposição linguística. Na língua portuguesa, evidencia-se uma luta de classes, onde o opressor, a todo custo, impõe a sua forma de falar e escrever como sendo a única e correta forma de expressão.

No Brasil, a dominação linguística, teve início no século XVIII, com a exploração e escravização dos índios e negros, sendo imposta a eles, apenas, uma língua, ignorando a anteriormente falada, oprimindo a cultura destes povos, considerando o idioma antes falado estranho e atrasado.

Já, atualmente, vê-se, que o opressor mudou a sua contextualização, deixando de ser o português colonizador, oprimindo, só, índios e negros, para ser o imperialista inglês, que impõe a sua língua como a universal para o resto do mundo. Evidencia-se essa opressão, quando, na maioria das escolas do mundo o inglês tornou-se disciplina obrigatória como segunda língua.

Evidente, portanto, que as nações dominadas têm de absorver, a todo custo, a cultura das nações imperialistas para que, absorvam seus costumes, assim como as classes ricas lutam para que os pobres sejam submetidos a uma ditadura linguística, que consolida a ditadura social e econômica.

O exemplo disso foi à atitude da estudante da USP, descrita por Bagno, que demonstrou ser imperialista, característica de uma classe branca, rica e opressora, que se ofende pelo direito à diversidade e que frequenta universidade com o único propósito de aprender o correto e bonito, para assim, continuar oprimindo a classe pobre.

O que se percebe, portanto, é a urgente necessidade de respeito à diversidade cultural e linguística, para que todos os povos tenham o direito de manter a sua expressão cultural e idioma, sem que haja, ainda, qualquer opressão por parte dos mais favorecidos. A cultura em suas mais diferentes manifestações é algo inerente à determinada nação, sem que haja inferioridade ou superioridade.

Referências Bibliográficas

http://200.17.141.110/periodicos/revista_forum_identidades/revistas/ARQ_FORUM_IND_4/SESSAO_L_FORUM_Pg_83_90, acessado em 16/05/2015 às 10:00;

CUNHA, Celso. Língua portuguesa e realidade brasileira. 3ª ed., Col. Temas de todos os tempos, 13, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1972;

A LINGUAGEM ESCRAVIZADA: LÍNGUA, HISTÓRIA, PODER E LUTA DE CLASSES. Revista Espaço Acadêmico, nº 57, fevereiro/2006, mensal, ISSN: 1519.6186.

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