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OS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL

Por:   •  6/4/2018  •  Resenha  •  1.213 Palavras (5 Páginas)  •  193 Visualizações

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL

PROFESSOR: FELIPE GORLA

GRADUANDA: ADRIANA CARVALHO DO AMARAL

2017

1. O QUE SÃO INDICADORES?

Indicadores são instrumentos de gestão essenciais para medir resultados. Com eles é possível acompanhar se as metas traçadas foram alcançadas, portanto, são ferramentas indispensáveis para mensurar o sucesso ou não de ações implantadas.

2. O QUE É SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL?

A sustentabilidade organizacional é caracterizada pela adoção, por parte das organizações, de políticas internas que permitem a sinergia dos conceitos de sustentabilidade, com prática de ações que abranjam o tripé ambiental, social e econômico da sustentabilidade.

Nesta revisão bibliográfica iremos analisar os principais artigos científicos sobre indicadores de sustentabilidade organizacional.

3. INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO: UMA ANÁLISE DA GRI, ETHOS E ISE

Este artigo fala que a diversidade de indicadores existentes no mercado, no que tange à sustentabilidade, não podem ser considerados como indicadores de sustentabilidade em si, pois a maioria deles foi desenvolvida por razões específicas (sejam ambientais, econômicas, sociais ou com outras finalidades). Assim, observando que o conceito de sustentabilidade organizacional não possui um consenso universal, os autores objetivaram analisar se as ferramentas utilizadas pelas corporações podem, de fato, demonstrar a responsabilidade social corporativa e de sustentabilidade das empresas. Para tanto, foram analisados os indicadores GRI, Ethos e ISE. Como resultado, os pesquisadores chegaram à conclusão que se não houver um envolvimento de toda a corporação em cumprir as prerrogativas de avaliação, as empresas terão um alto custo, mas não necessariamente obterão os resultados perseguidos.

Os autores destacam que uma nova ordem mundial está exigindo uma nova postura das empresas, fazendo com que tanto pessoas, quanto empresas, desenvolvam uma consciência social, pensando tanto no tempo presente, quanto no futuro do planeta, trazendo à tona temas como responsabilidade social corporativa (RSC) e sustentabilidade.

Portanto, não é possível permitir que sejam mascaradas situações e que  o plano da sustentabilidade fique apenas no papel, enquanto empresas que não são de fato sustentáveis levantem a bandeira verde e se utilizem de selos certificadores, exercendo apenas aparentemente a sustentabilidade.

E é nesse conceito que se faz necessário definir bem os indicadores de sustentabilidade, medindo, corretamente as ações das empresas.

4. QUANDO USAR OS MÉTODOS DE PONDERAÇÃO E AGREGAÇÃO DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE

Os autores deste artigo ressaltam a importância da utilização de índices de sustentabilidade para a prática e pesquisa da sustentabilidade, porém, a validade do índice de sustentabilidade dependerá dos componentes ponderados e agregados, fazendo uma análise dos métodos usualmente empregados, destacando as vantagens e desvantagens de cada um dos métodos.

Eles definem a sustentabilidade para medir a que distância estamos de nossos alvos ou o quanto estamos alinhados com o desenvolvimento desejado. Para medir os níveis atuais de sustentabilidade, é fundamental aferir se as estratégias implementadas são efetivamente capazes de alcançar os seus objetivos e projetar as estratégias que solucionem os problemas de sustentabilidade e prossiga para o desenvolvimento do objetivo. Os princípios de sustentabilidade exigem que o processo de construção dos seus indicadores sejam transparentes e que seus resultados sejam transmitidos e interpretados pelo público que será diretamente envolvido.

A escolha de métodos apropriados de ponderação e agregação para eleição de índices de sustentabilidade é uma parte muito importante do processo, devendo ser escolhido adequadamente métodos que vão de encontro com o conceito de finalidade, escala e sustentabilidade.

A proposta do artigo é para utilização de um processo de quatro etapas para escolher os métodos mais adequados de ponderação e agregação baseados em: investigação fins, escalas espaciais e temporais e perspectivas de sustentabilidade.

Medir a sustentabilidade é uma tarefa desafiadora. Indicadores visam medir saídas de sistemas complexos e integrar vários elementos relacionados com finalidades específicas, escalas e conceitos de sustentabilidade, usado em sua formulação (Saisana e Tarantola, 2002).

Existem vários métodos de ponderação e agregação para composição de índices de sustentabilidade. Métodos de ponderação podem ser definidos como métodos baseados em estatística e métodos participativos. Métodos de agregação podem ser classificados em métodos aditivos, geométricos e não compensatório. Diferentes métodos de ponderação e agregação resultam em diferentes dimensões dos índices de sustentabilidade.

Levando em consideração que cada método tem suas próprias forças, fraquezas e situações aplicáveis, é importante saber quando usar cada método. No entanto, isso ainda não está claro qual ponderação e métodos de agregação são mais adequados para a construção de indicadores de sustentabilidade em diferentes situações.

Por este motivo, os autores do artigo propuseram um processo de quatro etapas para escolher os métodos mais adequados de ponderação e agregação:

(1) descrever claramente o propósito de desenvolver ou usar os índices de sustentabilidade;

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