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OS JOVENS ADMINISTRADORES X MERCADO DE TRABALHO

Por:   •  1/9/2020  •  Artigo  •  4.703 Palavras (19 Páginas)  •  189 Visualizações

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JOVENS ADMINISTRADORES X MERCADO DE TRABALHO

        

BATISTA, Laryssa Feliciano [1]

SANTOS, Fabio Pereira[2]

SOUZA, Débora Márcia Ferreira[3]

Profª MS. RISCHIONI, Giuseppina Adele 4

RESUMO

A principal preocupação deste artigo está em demonstrar as dificuldades que são encontradas por alunos que estão em fase de conclusão de curso ao tentarem se ingressar no mercado de trabalho. Inicialmente o artigo apresenta uma visão histórica do trabalho, a mudança de seus sentidos no decorrer da evolução da sociedade, a partir disso se torna mais evidente a importância da administração no cotidiano das pessoas, por essa razão, o curso abordado ao longo do artigo é o de administração dando ênfase nas dificuldades que seu mercado carrega.

PALAVRAS-CHAVE: Recém-formados em administração e mercado de trabalho competitivo.

YOUNG MANAGERS X LABOR MARKET

ABSTRACT

The main concern of this article is to demonstrate the difficulties that are encountered by students who are completing their course when trying to enter the job market. Initially, the article presents a historical view of the work, the change of its senses in the course of the evolution of society, from this it becomes more evident the importance of administration in people's daily lives, for this reason, the course covered throughout the article is that of administration, emphasizing the difficulties that its market has.

KEYWORDS: Recent graduates in administration and competitive labor market.

INTRODUÇÃO

O homem e o trabalho estão conectados desde a época da Pré História, onde o trabalho era ligado a esforços e atividades físicas, mas durante todo processo histórico o conceito de trabalho foi ganhando outros sentidos mais voltados para talentos e habilidades humanas.

Diante desses novos significados junto de outros fatores como a globalização, surgiram novas tendências de trabalho de modo que as empresas começaram a ser mais exigentes no momento da contratação de seus colaboradores buscando o "melhor dos melhores", principalmente se tratando da área administrativa do negócio.

E assim, muitos alunos na maioria das vezes em fase de conclusão de curso ou até mesmo recém-formados na área administrativa tem dificuldades em se ingressar ou permanecer no mercado de trabalho, por conta disso a escolha desse tema se justifica pela importância em demonstrar as barreiras enfrentadas por esses jovens.

Considerando tal importância para a realização da pesquisa se torna fundamental entender "Quais são as dificuldades encontradas no mercado empregador para os alunos em fase de conclusão do curso de administração?"

Pergunta que conduzirá toda pesquisa a fim de atingir o objetivo proposto e para tanto foram realizadas pesquisas de caráter documental, bibliográfico e descritivo.

1 - DEFINIÇÃO DO TRABALHO

Trabalho pode ter diversas definições conforme o contexto que for inserido, como por exemplo, na questão acadêmica pode se tratar de uma pesquisa com objetivo de transmitir o conhecimento adquirido.

Define-se Trabalho como:

Aplicação de forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim. Atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual necessária a realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento. Trabalho remunerado ou assalariado; serviço, emprego. Local onde exerce atividade. (FERREIRA, 2000, p.679)

Por fim, podemos então caracterizar trabalho como, conjunto de atividades, produtivas ou criativas que o homem exerce para atingir determinado fim, essa atividade pode ser regular, assalariada ou remunerada.

1.1 – Processos histórico do trabalho

O homem e o trabalho estão diretamente ligados desde a pré-história, naquela época a sociedade já tinha desejos e necessidades a serem supridas, assim as pessoas utilizavam suas habilidades para sobreviverem. Podem-se classificar os regimes de trabalho em quatro: primitivo, escravo, feudal, capitalista e comunista.

Na época primitiva, o ser humano tinha por objetivo mitigar e satisfazer as necessidades básicas, como alimento, abrigo, etc. As relações de trabalho primitivas eram igualitárias, mas deixou de existir quando os homens criaram novas formas sociais de interação, surgindo às hierarquias.

Na medida em que os homens formavam grupos com interesses divergentes, também eram formados novos regimes de trabalho. As pessoas que detinham poder tinham escravos, chamados prisioneiros de guerra, esses eram explorados em sua força de trabalho. Infelizmente, os escravos eram vistos como pessoas sem valor, e marginalizados por seus Senhores:

Um instrumento de trabalho, uma máquina, não passível de qualquer educação intelectual e moral, sendo que mesmo da religião pouco se cuidava.[...] Eram reduzidos à condição de coisa, eram até mesmo denominados oficialmente de peças, fôlegos vivos, que se mandavam marcar com ferro quente por castigo ou sinal como gado. (MALHEIROS, 1976, p. 31)

Naquela época, a escravidão tornou-se algo normal e imprescindível para a economia, países como a China e a Índia utilizavam-se de mão de obra escrava em diversas funções: domésticas, nas minas, artesãos, etc. Esses serviços não eram remunerados, bem como os trabalhadores não eram livres. Portanto, não tínhamos direitos trabalhistas. Esse regime caiu junto ao Império Romano e perdeu a legitimidade.

Iniciou-se o Feudalismo que na prática não era absolutamente diferente do regime escravo, mas os servos recebiam de seus senhores proteção política e militar em troca dos serviços. As principais características do Feudalismo são: a ruralização do indivíduo, feudos autossuficientes e relação de fidelidade entre os servos e Senhores.

A condição servil dos camponeses era muito distinta da condição dos escravos – embora duramente explorados (não só pelo dever do trabalho nas terras do senhor, mas ainda pros inúmeros tributos, inclusive o dízimo recolhido pela Igreja), dispunham nas glebas e nas terras comunais. A economia do feudalismo era essencialmente rural e autárquica: cada feudo compunha-se de uma área de terra de extensão variável, envolvendo uma ou mais aldeias, e sua produção era destinada especialmente ao autoconsumo. À Diferença da relação que o escravo mantinha com o seu proprietário, a relação entre o servo e o senhor feudal implicava formalmente uma série de compromissos mútuos – a prestação de serviços pelos servos, proteção da vida do servo pelo senhor. (NETTO;BRAZ, 2010, p.69)

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