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BAIXO NÍVEL DE ESCOLARIDADE ENTRE JOVENS E O MERCADO DE TRABALHO

Por:   •  18/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  3.502 Palavras (15 Páginas)  •  370 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

LEIDYANE THAYSA DOS SANTOS BATISTA

REBECA MARINS DOS SANTOS

BAIXO NÍVEL DE ESCOLARIDADE ENTRE JOVENS E O MERCADO DE TRABALHO

NAVIRAÍ

2018

LEIDYANE THAYSA DOS SANTOS BATISTA

REBECA MARINS DOS SANTOS

BAIXO NÍVEL DE ESCOLARIDADE ENTRE JOVENS E O MERCADO DE TRABALHO

Projeto de pesquisa apresentado à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul para obtenção de nota na disciplina de Metodologia Científica.

Orientador: Prof. Me. Diego Bianchi de Oliveira

NAVIRAÍ

2018

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        1

1.        TEMA        2

2.        PROBLEMATIZAÇÃO        6

3.        HIPÓTESES        7

4.        OBJETIVOS        8

4.1.        Objetivo geral        8

4.2.        Objetivos específicos        8

5.        JUSTIFICATIVA        9

6.        METODOLOGIA        10

7.        EMBASAMENTO TEÓRICO        11

7.1.        Referencial teórico        11

8.        CRONOGRAMA        13

9.        ORÇAMENTO        14

10.        REFERÊNCIAS        15


INTRODUÇÃO

Este projeto tem como objetivo destacar as dificuldades da inserção dos jovens no mercado de trabalho, visto que, a sociedade do conhecimento exige maior qualificação do saber, fazendo com que, o tempo para o mercado de trabalho se estende, assim como a educação continuada também se torna obrigatória.

Para Pochmann, a sociedade do conhecimento surgiu na transição das sociedades industriais no final do século XX, com a característica de exigir mais conhecimento técnico e acadêmico para a colocação no mercado de trabalho.  (POCHMANN, 2007).

 Dessa forma, aumentaram as necessidades de aptidão e competência para qualquer função exercida. Nesta situação atual, os números de vagas de emprego disponíveis não são compatíveis com o número de jovens desempregados. As vagas que são disponibilizadas, em sua grande maioria, são para profissionais com experiência na função desejada, geralmente exigindo inglês fluente, conhecimento de informática, domínio total em sua área e com o maior nível de escolaridade possível.  

Devido ao nível elevado de exigências, há dificuldade na inserção do jovem no mercado de trabalho, o que fez com que o governo criasse o “Programa Menor Aprendiz”. Tal programa exige que o jovem esteja matriculado em uma unidade de ensino ou tenha terminado o ensino médio. Para ser participante deve estar matriculado em um curso técnico profissional e estar frequentando-o assiduamente.

O Programa do Menor Aprendiz apoiado na lei 10.097/2000 (Lei da Aprendizagem) determina que as empresas de médio e grande porte contratem jovens de 14 a 24 anos para capacitação profissional (prática e teórica), cumprindo cotas que variam de 5% a 15% do número de funcionários efetivos e qualificados. (Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria de Inspeção do Trabalho, Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, 2011).

  1. TEMA

A desigualdade social e econômica no Brasil, amplamente estudada desde década de 1960, indica que alguns grupos sociais, os jovens, as mulheres, os pretos e pardos, possuem uma dificuldade extra (resultado da discriminação e da desigualdade de preparação para a competição) de entrada no mercado de trabalho. As condições prévias da vida familiar em relação ao grupo étnico, origem geográfica e a base socioeconômica interferem diretamente na colocação do jovem no mercado de trabalho no Brasil.

O mercado de trabalho se torna mais seletivo, na medida em que a possibilidade de “escolha” dos empregadores se alarga, uma vez que a oferta de força de trabalho está em patamar mais elevado que a demanda. A população mais jovem passa a ter mais dificuldade de inserção no mercado de trabalho, mesmo que possua escolaridade média superior à de gerações passadas.

Nas sociedades baseadas no trabalho, o objetivo é fazer da atividade um local de vínculo social e desenvolvimento pessoal, para que os colaboradores se sintam motivados para realizar as tarefas, sem precisar de vigias e nem controladores. Para que isso ocorra, a sociedade emprega a ideologia do trabalho como algo próprio da nossa civilização, proporcionando meios para viver, promovendo a realização pessoal e os vínculos sociais.  Assim, alguns indivíduos passam a ver o trabalho como a atividade que deve realizar, para ser integrado na sociedade. (OLIVEIRA, 2009.)

A partir dessa reprodução ideológica, os indivíduos que não têm trabalho se sentem excluídos, provocando desconforto e sentimento de menor importância aos desempregados. Os direitos desses cidadãos são diminuídos pela sociedade, que tem ideologia de que quem não trabalha, também não produz, logo não deve consumir e é dispensável à sociedade. Assim, ao usar essa ferramenta, o capitalismo reforça a necessidade de trabalhar e gerar lucros. (OLIVEIRA, 2009.)

No mercado de trabalho existe concorrência entre indivíduos de faixas etárias distintas. Isso ocorre geralmente quando não há regulação pública, pois neste mercado, operam geralmente as micro, pequenas e médias empresas. A inexistência de planos de cargos, carreiras e salários faz com que o emprego do jovem tenha baixa exigência de qualificação profissional e elevada instabilidade contratual, quase sem perspectivas de progressão profissional na empresa. (POCHMANN, 2007).

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