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Paciente com toc

Por:   •  29/5/2015  •  Monografia  •  413 Palavras (2 Páginas)  •  226 Visualizações

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Utilizando-se do modelo que o paciente elaborou para o seu comportamento, cuja máxima afirmava “não importa o que eu faça, não será aceitável”, a compreensão de que sua forma de avaliar os seus atos era um dos fatores que potencializavam sua condição estressante. O quesito tarefas a realizar foi à primeira de três situações claras que foram trabalhadas na terapia seguidas por procrastinação e finalmente às situações de interação social.

Geralmente dentro deste esquema o paciente se ponderava de maneira intolerante, caso não mantivesse um alto padrão de perfeição em suas ações e atividades. Isso o levava a desenvolver as dores como sintomas primários em forma de ansiedade. Às vezes quando desistia, focava-se na concepção de que era inaceitável, levando-o a quadros de desesperança e depressão.

Uma vez que a crença nuclear foi exposta, a terapia se voltou a modificá-la pelo fato da mesma ser a fonte primaria tanto das dores quanto do seu TOCP. Analisando o histórico do paciente foram compreendidas as formas em que o mesmo havia internalizado os padrões comportamentais auto-impostos em relação às expectativas criticas esperadas. Então com as interpretações passadas, foram examinadas tais crenças, permitindo identificar o foco de seus receios quanto a criticas e delimitar ações a respeito. Segundo o desenvolver do tratamento, o paciente obtendo sucesso confortável em relação ao desempenho das tarefas realizadas o tratamento foi direcionado para a procrastinação. Costumeiramente, o paciente revelou o habito de protelar suas atividades no intuito de fazê-las melhor. Entretanto seguindo os passos da terapia, ao comparar os resultados das atividades feitas imediatamente com os das atividades proteladas, o mesmo percebeu maior eficiência e qualidade na primeira situação.

Transcendendo a etapa sobre procrastinação, a ansiedade social sobre as situações novas e cotidianas, que por sua vez eram também influenciadas por seu perfeccionismo e medo de ser aceito decaiu gradativamente conforme o paciente ia se tornando mais capacitado para responder de maneira racional a seus pensamentos automáticos e romper os padrões cognitivos e comportamentais habituais que provocavam sua dor muscular.

O paciente obteve progressos significativos tanto em relação as suas dores, relatando que as mesmas o incomodavam bem menos, quanto no contexto da ansiedade social, através das técnicas que aprendeu na terapia para auxiliá-lo no seu dia a dia. Tópico importante do tratamento, a prevenção de recaída foi claramente salientada durante as sessões, colaborando para a não reincidência dos padrões cognitivos e comportamentais. Típico das terapias cognitivas o agendamento de sessões periódicas de reforço é comum após completada a parte principal da terapia.

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