Pedagogia: Aulas iniciais no ensino básico

Introdução

Com este trabalho que será obra de avaliação na cadeira de Ensino Básico, pretende-se falar sobre”Aulas iniciais no ensino básico”. Para que a criança tenha sucessos logo na sua entrada na escola sabendo que ela nasce dotada de capacidades intelectuais de aprendizagem é preciso uma inserção que estimule possibilidades de ver e ouvir variadíssimas situações; familiarizar-se com livros, com imagens, com rabisco, escrita, com pincéis, modelagem, desenho, carinho e estimulação dos pais e encarregados de educação e também a alimentação equilibrada. Estes e entre outros são condicionalismos que permitem uma aprendizagem sem atraso.

Ao contrário do que já mencionamos, traz insucessos no aprendizado, aliás o professor como sua função deve sempre empenhar grandes esforços, dedicação, na execução das actividades pedagógicas e leccionação das suas aulas de modo a provocar mudança no aprendizado. Ele sendo o segundo pai deve ser capaz de desenvolver as capacidades dos alunos, deve ser capaz de identificar perturbação, doenças, atraso, comportamento, deficiências,… para melhor planejar o atendimento condigno.

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Aulas iniciais no ensino básico

Segundo Golias et al (1999: 167 – 168), nos países desenvolvidos defende-se o estabelecimento duma classe pré-primaria. A importância dessa classe centra-se precisamente na necessidade de desenvolver na criança determinados conhecimentos, habilidades e hábitos considerados indispensáveis na iniciação à aprendizagem escolar propriamente dita, e sem os quais todo o ensino posterior conduzirão fracasso em grande parte dos casos.

Para Golias et al (1999), no nosso sistema educativo, a classe pré-primária foi banida tornando-se reduzido simplesmente à um período inicial preparatório de menos de um semestre pretende-se que sejam compensadas as lacunas de uma insuficiente educação familiar e as diferenças no desenvolvimento aprendizagem dos alunos.

1. A importância e tarefas das aulas iniciais

De acordo com Golias et al (1999: 173), todas as crianças nascem normalmente dotadas de idênticas capacidades de aprendizagem.

Algumas crianças no meio familiar com uma cultura que as influencia desde o nascimento têm possibilidades de ver e ouvir muitas coisas e de viver variadíssimas situações. Familiarizam-se com livros, com as revistas, com os pincéis, com lápis, com canetas, rabiscam papéis, dobram, cortam, modelam e fazem experiências numerosas. Portanto adquirem conhecimentos e habilidades que as tornam aptas a vencer as dificuldades do aprendizado de leitura e da escrita. (GOLIAS et al, 1999).

Outras crianças contrariamente não têm nenhuma das possibilidades acima referidas no seu meio familiar, não tem esta ginástica mental e física por isso não pode desenvolver as potencialidades com que nascem. (GOLIAS et al: 1999).

O ensinar a ler e escrever é uma tarefa muito importante e complexa que deve começar muito antes do próprio acto de ler e escrever (GOLIAS, 1999: 175).

Para os autores, alias hoje em dia, particularmente no nosso país tem se afirmado que as tradições, os casamentos prematuros, a impreparação do ambiente familiar são as causas do desinteresse de algumas crianças pela escola e que culminam com os abandonos precoces, com reprovações, etc. Todavia, pouco se tem preocupado em procurar as causas profundas desta situação na própria escola e na maneira como os professores trabalham com as crianças, sobretudo aquelas que mais ajudam precisam

Amigo professor, é preciso dar ajuda a mão á essas crianças e fornecer lhes instrumentos de que necessita para que não se sintam inferiorizadas, para que se sintam tão felizes como as outras, confiantes, para que vençam as dificuldades da aprendizagem.

   

2. Características das aulas iniciais

São características das aulas iniciais as percepções motoras, coordenação motora fina, percepções auditivas e de coordenação auditivo motora, percepções visuais.

2.1. Percepções motoras

Segundo Golias et al (1999), a criança sente a necessidade de correr, pular, jogar, anda, comer, arrastar, arrumar, trepar, rolar, deslizar-se. Estes exercícios ajudam a criança a ter domínio sobre o seu corpo como um todo, para que ela na assenta venha a ter controlo sobre as mães.

Exemplos de jogos e exercícios que concorrem para o desenvolvimento da coordenação motora: imitar um gato, andando com as mãos e os pés, sem usar o apoio dos joelhos; imitar um animal pesado (exemplo: elefante), ao deslocar-se fazê-lo pesadamente com um lado do corpo de cada vez: braço direito com a perna direita, braço esquerdo com a perna esquerda; desenhar linhas no chão, sobre as quais a criança deverá pular, saltando com um pé; arremessar a bola para cima, para os lados, longe, perto. (GOLIAS et al, 1999)

2.2. Coordenação motora fina

Para Golias (1999), a coordenação motora fina consiste no desenvolvimento das extremidades: pulso, mão, e oportunidades para desenhar.

Exemplo: o rasgar, colar, enfiar, lançar, alinhavar, modelar, montar, pintar, etc.

2.3. Percepções auditivas e de coordenação auditivo motora

De acordo com Golias et al (1999: 181) é de reconhecida importância para a criança sentir o mundo que a cerca.

Para o autor, para que se levante suspeita de deficiência auditivas o professor deve:

• Emitir sons;
• Reagir a intensidade do som;
• Explorar sons do corpo; e
• etc.

2.4. Percepções visuais

Segundo Golias et al (1999), a percepção visual permite as crianças descriminar visualmente de formas, tamanhos e estruturas.

Para o autor, são sintomas que demonstram deficiências visuais, dores de cabeças, enjoo, tonturas, hábito de apertar os olhos para observar algo à muita distância.

Exemplos de algumas actividades que podem desenvolvera percepção visual nas crianças: jogos – a observar as cores do seu vestuário, das partes do seu corpo e convencionar regras, bater as palmas quem tem branco na roupa; desenhar um conjunto de elementos da natureza, que seja um conjunto naturalmente branco e outras cores. Idem