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Pensamentos, divergências entre Adam Smith e David Ricardo

Por:   •  29/6/2021  •  Resenha  •  1.145 Palavras (5 Páginas)  •  316 Visualizações

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Adam Smith e David Ricardo surgem no século XVIII sendo pensadores muito importantes da Economia Moderna, apesar de eles terem iniciado a escola clássica, moderna apresentando propostas novas e grandes alterações do que havia sido exposto até então pelos fisiocratas e mecanicistas. Apesar de Ricardo ter se baseado na obra de Adam Smith, cada autor desenvolveu suas teorias seguindo posicionamentos diferentes.

Adam Smith, fundador da escola clássica inglesa, é considerado o “pai da política”, tendo como obra principal o livro “A riqueza das nações, pois para ele a riqueza se baseia na divisão do trabalho e na liberdade econômica e não somente ao trabalho na terra.

Adam Smith defendia que o trabalho deveria ser realizado por etapas, a fim de cada trabalhador fosse se aperfeiçoando e melhorando seu empenho ao longo da produção. A divisão de trabalho para Smith corresponde a especialização de cada indivíduo em uma determinada tarefa onde deseja ou que possua maiores habilidades, ele tenta demonstrar que o mercado tem efeito de coesão social e que as trocas eram tão naturais entre os seres humanos. Além disso, para ele a divisão do trabalho seria a forma pelo qual as nações iriam se tornar mais ricas, considerando que a busca pela riqueza era sinônimo do ser humano querer ser melhor, por consequência disso melhorar a sociedade também. Podemos dizer então que quanto mais comércio e divisão do trabalho maior é o estímulo no aumento da força e com isso consequentemente resultaria em um aumento da produtividade do trabalho, fazendo com que se multiplicasse a riqueza gerada para a sociedade como um todo, pois o trabalho em geral é a única fonte de riqueza de uma sociedade.

A partir dessa divisão social de trabalho é que se deu origem a teoria de valores que tem por finalidade buscar entender o fundamento dos movimentos de preços relativos e a medida da riqueza produzida. Na visão de Smith, este fundamento não está no valor de uso está na utilidade ou uso da mercadoria, ou seja, um bem ou serviço não tem seu valor de troca correspondente a satisfação e sim no tempo de fabricação e ou execução dos mesmos. Seguindo a lógica de Adam Smith podemos dizer que esse fundamento se encontra no trabalho, a uma série de esforços humanos. O valor da mercadoria para Smith era determinado pela quantidade de trabalho que essas mercadorias poderiam comprar.

Apesar do trabalho ser uma medida de valor, ele não calcula o mesmo, pela dificuldade de medida. Segundo Smith ele afirma que o dinheiro é apenas o valor nominal e que o trabalho é o valor real, ou seja, a quantidade de trabalho que pode com ela ser comprada, exigida, comandada. Sendo assim, um produto que foi feito em duas horas só poderia ser trocado por outro que foi feito no mesmo tempo.

Portanto, essa teoria nos diz que o valor das mercadorias equivale à quantidade de trabalho que está possa comprar ou comandar. De acordo com ele, o trabalho era o primeiro preço, o dinheiro da compra inicial que era pago por todas as coisas, e o pré-requisito para qualquer mercadoria ter valor era que ela fosse produto do trabalho humano.

A Teoria da Vantagem Absoluta elaborada por Smith é baseada na especialização, expõe as vantagens do comércio internacional quando um país produz algum produto a custo mais baixo que os outros e menor horas de trabalho, ou seja, esse país detém a vantagem absoluta. Podemos dizer então que trata de uma comparação entre fornecedores ou produtores de uma determinada mercadoria, com a ideia de que cada país possa produzir e focar na mercadoria que melhor é especializado e que possa existir uma troca entre países, que na visão de Smith seria questão de ser justo, e tão natural a troca de serviços e ou produtos.

Por outro lado, temos as ideias do economista inglês David Ricardo que é considerado o mais legítimo sucessor de Adam Smith, em contra partida ele discorda de algumas ideias de Smith, no qual ele escreve em seu livro Princípios de Economia Política e tributação, que foi ponto de partida para o início das suas ideias.

Ricardo também contribuiu de forma positiva para a teoria do valor

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