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Planejamento e Programação na Administração Pública

Por:   •  3/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.284 Palavras (14 Páginas)  •  247 Visualizações

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Planejamento e Programação na Administração Pública

Aluna:Gracieli Pires do Amaral

Polo: Nova Iguaçu                       Matrícula: 13113110426      

                                                Resumo das Unidades I, II e III

                                                         

 UNIDADE I – INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO PÚBLICO

Atualmente temos vivenciado o desprestígio e a perda de espaço do planejamento público, que vem sendo substituído pelo improviso. Os administradores acabam improvisando nas ações, supondo que as coisas as coisas darão certo no futuro, não há planejamento. O planejamento é essencial dentro de uma organização, pois ele irá auxiliar nos objetivos a serem alcançados. Antes de exercer qualquer ação é preciso planejar, que segundo a lição estudada significa conceber ações, monitorá-la e avaliá-la e criticar a ação depois de encerrado o processo. Cada etapa do planejamento é importante, já que permitirá organizar a complexidade das relações na sociedade e nas organizações. O planejamento reduz as incertezas e as surpresas, guiando a ação até chegar a situação desejada e organizar os meios para atingir tal situação.

Nesta unidade vimos que existem dois tipos de planejamento: O planejamento Estratégico Situacional e o Planejamento Normativo Tradicional. O planejamento Normativo Tradicional tem suas bases no planejamento econômico, baseia-se em um diagnóstico feito por um sujeito que está fora ou sobre a realidade planejada. Assim, a explicação da realidade responde à busca da verdade científica de uma ordem na qual não existem outros sujeitos que também planejam. Já o planejamento Estratégico Situacional (PES) pressupõe que o sujeito que planeja esta dentro da realidade, fazendo parte de um contexto no qual outros atores também planejam; não há diagnostico objetivo e único, mas sim explicações situacionais.

Segundo Carlos Matus julgar as pessoas envolvidas nos problemas são meros agentes passivos, sujeitos a comportamentos pré-estabelecidos, é uma ficção. Por isso um aspecto essencial no PES é a consideração da existência de atores sociais.

Enquanto o Planejamento Normativo Tradicional separa quem planeja e quem faz, considerando o outro como mero executor e no Planejamento Estratégico Situacional o outro participa, há sempre uma relação entre sujeitos.

No PES a dois tipos de problemas: problemas bem-estruturados e problemas quase – estruturados. Os problemas bem-estruturados são aqueles gerados em sistemas repetitivos, em que a solução é objetiva e baseada em um número limitado de variáveis, cujas relações são precisas e predizíveis por associação diretas de causa e efeito. Já os problemas quase-estruturados referem-se aos sistemas nos quais é possível enumerar apenas algumas possibilidades com uma capacidade nula de predição e uma capacidade muito baixa de previsão. Nessa realidade caracterizada por problemas quase estruturados, o PES reconhece a importância dos recursos que são agrupados em 4 tipos: Poder político, recursos econômicos, recursos cognitivos e recursos organizacionais. O montante de recursos disponíveis é dinâmico, podendo ser reforçado ou diminuído conforme as operações desencadeadas. Cabe ao jogador dosar a utilização dos recursos, compensando os custos de uma ação com os benefícios de algum recurso abundante; ou seja, é possível compensar resultados negativos com operações de resultado positivo, utilizando algum recurso abundante. Assim, a viabilidade estratégica de um plano ou operação pode ser verificada a partir de um cálculo tecnopolítico dessas quatro dimensões, bem como pode ser construída a partir da utilização inteligente e coerente dos recursos controlados frente aos recursos exigidos para a produção de uma jogada.  

Enquanto o Planejamento Normativo é uma teoria de controle de um sistema, na qual o sujeito que planeja, uma vez conhecendo as leis predizíveis de funcionamento do objeto externo planejado, é capaz de governá-lo, o PES é uma teoria de participação em um jogo.

O jogo situacional se diferencia em muitos aspectos de qualquer outro jogo. Ele é composto de uma infinidade de jogos parciais, inter-relacionados, de maior ou menor importância para os jogadores. As regras desses jogos sociais são parciais ou então somente conhecidas parcialmente pelos jogadores. As apostas são feitas objetivando benefícios futuros duvidosos, visto que a incerteza inerente ao jogo do qual se está participando soma-se à influência dos demais jogos inter-relacionados.

Assim, o que diferencia o jogo social de outros tipos de jogo é que o jogo social sempre tem história, e as regras do jogo sempre consagram desigualdades. Para explicar essas características do jogo social, Matus desenvolve uma Teoria da Produção Social. O processo de produção social pode ser representado como um jogo com regras, acumulações e fluxos.

Matus (1996) ressalta a necessidade de que o governo garanta sempre um saldo positivo, ou seja, um resultado satisfatório. Esse saldo positivo é factível a partir da compensação entre operações positivas e operações negativas, que atinjam os três principais âmbitos de governo: o político, o econômico e o dos problemas cotidianos específicos que afetam as pessoas. Trata-se do manejo positivo dos três balanços ou três cintos do governo.

O primeiro cinto ou balanço se refere às respostas às demandas políticas dos atores sociais e da população em geral. O cinto econômico, segundo balanço, envolve basicamente o manejo das variáveis econômicas, tais como crescimento, emprego, salário, equilíbrio orçamentário etc. Já o terceiro balanço, de intercâmbio de problemas específicos, refere-se ao saldo do enfrentamento dos problemas concretos que as pessoas valorizam de modo direto e imediato. Esses três balanços, em um primeiro momento, são condicionados pelas três variáveis que compõe o triângulo de governo: o projeto de governo, a governabilidade e a capacidade de governo.

CONCLUSÃO: O planejamento é essencial dentro de uma organização, pois ele irá auxiliar nos objetivos a serem alcançados. Antes de exercer qualquer ação é preciso planejar, que segundo a lição estudada significa conceber ações, monitorá-la e avaliá-la e criticar a ação depois de encerrado o processo. O planejamento reduzirá as incertezas e as surpresas, guiando a ação até chegar à situação desejada e organizar os meios para atingir tal situação.

O planejamento se divide em dois tipos de planejamento: O planejamento Estratégico Situacional (PES) e o Planejamento Normativo Tradicional, onde o método PES é considerado o mais importante.

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