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Projeto Vinhos Valenca - Matematica Financeira.

Por:   •  24/1/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.959 Palavras (8 Páginas)  •  296 Visualizações

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Fundação Getúlio Vargas

MBA de Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais

Economia Internacional


Respostas – Exercícios de Fixação (Páginas 69 e 70 da apostila).

  1. A) Custo de oportunidade é aquilo que se deixa de ganhar em outra atividade com o recurso que alocou na atividade que escolheu. Ou seja, o custo de oportunidade é aquilo que se abre mão para poder obter algo que escolheu.

O entendimento do custo de oportunidade é fundamental para a tomada de decisão, pois ele mostra claramente o que vale a pena ser escolhido. Isso significa que se deve escolher sempre a opção que possui o menor custo de oportunidade.

Neste caso, o custo de oportunidade de abrir um negócio é o salário anual mais a rentabilidade da poupança de 20% ao ano, ou seja, R$ 46.000,00 ao ano.

B) Eu o aconselharia a não abrir o negócio, pois o que ele faturaria líquido por ano seria menor do que manter os recursos alocados na poupança e o seu salário anual: R$ 45.000,00, que neste caso, é o custo de oportunidade em manter o salário e os recursos monetários alocados no banco.

C) Se a remuneração da poupança se alterar para 10% ao ano, o conselho seria para ele abrir o negócio, pois, nesta situação, o custo de oportunidade de escolher abrir um negócio seria R$ 43.000, 00 e o custo de oportunidade de manter salário e os recursos monetários alocados no banco seria de R$ 45.000,00.

Ou seja, nesta situação, ele ganharia mais abrindo o negócio.

  1. Déficit orçamentário ou déficit fiscal é quando os gastos do governo são maiores do que a sua arrecadação com impostos. O mesmo pode afetar a taxa de juros e o crescimento de um país, pois para financiar o déficit o governo lança títulos no mercado financeiro e consome parte da poupança que poderia ser destinada ao financiamento do setor privado e que seriam usados para o investimento produtivo, gerando assim o fenômeno de “crowding out”. Com um aumento na procura de fundos, gera-se um aumento na taxa de juros (que é o preço do dinheiro) e com isso há uma diminuição no consumo e no investimento, podendo inibir o crescimento do país.

  1. Superávit primário é o resultado positivo entre o que foi arrecadado pelo governo menos o que foi gasto, sem considerar os juros da dívida pública. Ou seja, é o dinheiro que “sobra” nas contas do governo para pagar os juros.
    Este tipo de resultado reforça a credibilidade de um país, pois mostra aos investidores que o governo tem capacidade de honrar sua dívida. A relação dívida/PIB é o principal indicador de solvência de um país. Se a dívida estiver estável ou crescendo num ritmo inferior ao crescimento do PIB, o setor público mantém-se solvente e com credibilidade. No entanto, se a mesma estiver crescendo mais rápido do que o PIB haverá uma percepção de maior risco para os investidores que exigirão juros maiores e menos prazos para o governo financiar a dívida, o que pode vir a aumentar a relação dívida/PIB.
  1. Política fiscal expansionista é quando o PIB encontra-se abaixo do potencial (desemprego) e o Ministro da Fazenda atua de modo a acelerar o mercado por meio de corte de impostos, aumento de gastos do governo, aumento de empréstimos de bancos públicos, ex. BNDES.

Política fiscal contracionista é quando o PIB encontra-se acima do potencial (inflação) e o Ministro da Fazenda atua de modo a desacelerar mercado, com aumento de impostos e corte de gastos públicos (governo e incentivo do BNDES).

  1. Política monetária expansionista é quando o PIB encontra-se abaixo do potencial(cenário de desemprego) e há atuação do Banco Central para acelerar a economia, por meio de redução de juros redução da taxa SELIC, ampliação de crédito dos bancos privados e até mesmo atuar na política cambial aumentando a exportação através da desvalorização da moeda real frente ao dólar.

Política monetária contracionista é quando o PIB encontra-se acima do potencial (cenário de inflação) e e há atuação do Banco Central para desacelerar a economia, aumentando a taxa de juros (SELIC), contendo crédito dos bancos – subir o compulsório – e na parte cambial, valorizando a moeda real.

  1. Os fatores que aumentam a produtividade de um país são investimentos em:
  • Capital Físico: estoque de equipamentos e estruturas utilizadas na produção de bens e serviços;
  • Capital humano: conhecimento e habilidades adquiridas pelos trabalhadores por meio de ensino, treinamento e experiência;
  • Conhecimento tecnológico: entendimento da sociedade da melhor forma de produzir bens e serviços; e por fim,
  • A poupança que é o que financia todos esses investimentos, atuando também como um fator para o aumento da produtividade.

  1. As três funções da moeda são:
  • Meio de troca: àquilo que é dado em troca de bens e serviços entre compradores e vendedores;
  • Unidade de conta ou padrão de referência: forma de anunciar preços e registrar débitos; e
  • Reserva de valor: àquilo que é usado para transferir poder aquisitivo do presente para o futuro.
  1. Imposto inflacionário é quando o dinheiro perde valor devido à inflação. Isso ocorre quando o setor público emite moeda para financiar o seu déficit, fazendo com que a haja mais dinheiro em circulação e a demanda agregada fique aquecida, gerando assim um aumento dos preços. Esse “imposto” é diferente dos demais, pois não é pago ao setor público, mas o que se perde é a capacidade do poder de compra com a moeda que tem em mãos.
  2. O controle da oferta da moeda é feito por meio de três instrumentos de política monetária:
  • Depósito compulsório: O Banco Central diz qual é o percentual de reservas que os bancos devem manter junto a ele;
  • Operações de Mercado (Open-market): o Banco Central realiza leilões de compra e venda de títulos públicos;
  • Taxa de Redesconto: taxa de jurossobre os empréstimos que o Banco Centralfaz aos bancos comerciais.
  1. O boato da quebra de um banco é até certo ponto autorrealizável, pois se os correntistas de um banco acreditarem que o mesmo irá quebrar, eles farão uma corrida ao banco para retirada do dinheiro depositado. No entanto, como o banco trabalha em sistema de reservas fracionárias, ou seja, mantém somente uma fração das reservas que nele são depositadas, não terá dinheiro suficiente para atender ao pedido de todos os seus depositantes ao mesmo tempo, sendo obrigado então a fechar suas portas.
  1. Reservas fracionárias é uma fração do dinheiro que os correntistas depositam em um banco, os quais são obrigados a manter como reservas para atender às retiradas que venham ocorrer. No entanto, todo o restante do dinheiro depositado pelos correntistas pode ser utilizado pelo banco para realizar empréstimos. Se parte desses empréstimos feitos com o dinheiro forem depositados no banco, o mesmo fará o mesmo processo anterior: manterá a reserva de uma fração desse dinheiro e emprestará o restante do saldo, criando assim moeda.
  1. A ligação entre a oferta da moeda e a inflação é que, com mais dinheiro em circulação a demanda agregada tende a ficar mais aquecida, causando um aumento do nível de preços, sem crescimento da atividade produtiva, ou seja, inflação. Já a desvalorização do real frente ao dólar pode afetar a inflação, pois boa parte dos bens consumidos no Brasil ou vem de fora do país ou são produzidos com insumos externos (ou ainda tem seus preços definidos no mercado internacional). Dessa forma, uma desvalorização cambial aumenta o preço de tais bens, e em última instância, afeta a inflação.
  1. Um Banco Central independente mantém a política monetária e os rumos da economia separados da política, gerando muito mais credibilidade internacional para a economia do país. Com uma reputação favorável, o banco central poderá influenciar nas expectativas de inflação e fazê-las convergirem para níveis mais baixos.
  1. O regime de metas inflacionárias é uma maneira de “ancorar as expectativas da sociedade” combatendo a inércia inflacionária. No Brasil o Conselho Monetário Nacional (presidente do Banco Central, Ministro do Planejamento e Ministro da Fazenda) estabelecem as metas de inflação para anos posteriores através do índice IPCA. O Banco Central gerencia o regime através da taxa SELIC (elevando ou abaixando as taxas de juros) objetivando manter a inflação no limite das metas estabelecidas.
  1. Taxa de câmbio nominal é a taxa à qual podemos trocar unidades da moeda de uma economia por unidades da moeda de outra, ou seja, é quanto uma moeda vale em relação à outra.

Taxa de câmbio real é a taxa de troca de bens e serviços de uma economia por bens e serviços das outras economias, ou seja, quanto os bens e serviços valem em cada economia se comparados na mesma moeda.

  1. - Câmbio fixo nominal: A taxa de câmbio é mantida constante. O Bacenintervem no
    mercado comprando ou vendendo a divisa estrangeira para manter a paridade fixada.
    - Câmbio flutuante puro:  O mercado define a cotação pela lei da oferta e demanda. O
    Banco Central NÃO intervêm no mercado de câmbio.
    - Flutuação suja: O Banco Central intervêm, quando julgar necessário, sem definir regras
    claras para intervenção.

  1. Câmbio Fixo:
  • Vantagens:

Maior controle da inflação (ancora cambial) e

Menor incerteza no comércio exterior.

  • Desvantagens: reservas cambiais mais vulneráveis a ataques especulativos a política monetária (taxa de juros) fica dependente das reservas cambiais.

Câmbio Flutuante:

  • Vantagens:

Política monetária independente do câmbio;

              Reservas cambiais mais protegidas de ataques de especulativos; e

       Acomoda as crises do balanço de pagamento.

  • Desvantagens: a taxa de câmbio fica dependente da volatilidade do mercado financeiro nacional e internacional, introduzindo risco cambial nas transações comerciais e maior dificuldade de controle de pressões inflacionárias.

  1. Ataque especulativo à moeda é quando os agentes econômicos percebem que o Banco Central de uma economia não tem condições (reservas) para impedir uma desvalorização, há uma forte pressão compradora da moeda estrangeira, precipitando a desvalorização.

  1. Não, pois existem outros fatores além da taxa de juros que influenciam na atração de capital para um país. O nível de risco oferecido pelas instituições financeiras em cada país, por exemplo, é um fator decisivo para atrair investimentos de pessoas que residem no exterior. Em um momento de crise, os investidores preferem investir em uma economia que de mais segurança financeira, mesmo que haja países com taxas de juros atrativas.
  1. Se a moeda de um país se desvaloriza em relação a dos seus parceiros comerciais, osseus produtos não serão necessariamente os mais competitivos, pois neste caso não avaliou-se a taxa de câmbio real que demonstra o quanto os bens e serviços de uma economia valem em outra economia se comparado na mesma moeda. Em algumas situações o nosso preço está mais caro do que no exterior, portanto precisamos igualar os preços na mesma taxa cambial para verificar a competitividade de cada um.
  1. Política fiscal mais confiável e sustentável;

Controle da inflação;

Credibilidade financeira, ou seja, pagamentos em dia de suas obrigações, honrando seus títulos e atraindo assim investidores estrangeiros;

...

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