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Projeto de Viabilidade Economica

Por:   •  21/5/2016  •  Artigo  •  4.725 Palavras (19 Páginas)  •  378 Visualizações

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FACULDADE INTEGRADA METROPOLITANA DE CAMPINAS

METROCAMP

                Debora TALITA

Izamara ALEXANDRINO

Priscila VELOSO

VIABILIDADE DE ABERTURA DE UM NEGÓCIO NAS PROXIMIDADES DA FACULDADE METROCAMP DIANTE DO ATUAL CENÁRIO ECONÔMICO: subtítulo se houver

CAMPINAS

2016

RESUMO

Consiste na apresentação dos pontos relevantes de um texto. O resumo deve dar uma visão rápida e clara do trabalho; constitui-se em uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos. Apresenta os objetivos do estudo, o problema, a metodologia, resultados alcançados e conclusão. Deve ser digitado em espaço simples e sem parágrafos, não ultrapassando a 500 palavras. (É feito após a conclusão do artigo)

Palavras-chave: São palavras representativas do conteúdo do trabalho, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

                                                 

ABSTRACT

It consists of the presentation of the excellent points of a text. The summary must give a fast and clear vision of the work; one consists in a sequence of concise and objective phrases and not of a simple enumeration of topics. It presents the reached objectives of the study, problem methodology, results and conclusion. It must be typed in simple space and without paragraphs, not exceeding the 500 words.

INTRODUÇÃO

O Brasil tem passado por uma recessão econômica nos últimos três anos, causando um considerável aumento da taxa de desemprego. Somente entre os meses de janeiro e fevereiro o a taxa de desemprego passou de 7,6% para 8,2%, nas seis principais regiões metropolitanas de Campinas, (IBGE, 2016)

Para corroborar com este cenário negativo, o Banco Central (2016) publicou prévias do PIB (Produto Interno Bruto) do Banco Central mostra uma retratação de 4,08% é a primeira contração desde 2009 e a maior queda dos últimos 25 anos.

Porém, o que pode parecer um cenário desesperador para alguns, outros podem entender como de oportunidades. É neste cenário que surge a figura do Empreendedor, como pode-se perceber nos dados das pesquisas do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), projeto do Sebrae (2016) que tem como objetivo compreender o papel do empreendedor no desenvolvimento econômico e social do país, afirma que a taxa total de empreendedorismo no Brasil saltou de 23% em 2004 para 34,5% em 2014, isso demonstra o crescente espírito empreendedor brasileiro.

Fillion (2000), já ressaltava que muitos jovens tornam-se empreendedores por falta de opção diante do mercado de trabalho, outros sentem a necessidade de se realizarem, em ser seu próprio chefe ou em ter um negócio próprio.

O Sebrae (2015) reforça essa afirmação ao destacar que o Brasil tem a maior taxa de empreendedorismo do mundo, em comparação com a China que vem em segundo lugar a diferença é de 8 pontos porcentuais. Entre as economias em desenvolvimento, o Brasil está na frente de países como Índia, África do Sul e Rússia.

De qualquer forma, só se ter uma vertente empreendedora não é suficiente para se abrir um negócio. Assim, para uma possível mitigação dos riscos assumidos pelo empreendedor, este precisa estudar e planejar um plano de negócio.

Neste contexto, este artigo tem por objetivo realizar um estudo de viabilidade de abertura de um empreendimento sazonal focado em alimentação saudável próximo à faculdade Metrocamp no cenário econômico atual brasileiro.

Como objetivos secundários, serão analisados se os proprietários dos estabelecimentos ao entorno da Metrocamp realizaram algum tipo de planejamento estratégico ou mesmo se fizeram um plano de negócios, por meio de uma entrevista com estes gestores; em decorrência desta pesquisa será elaborado um plano de negócios para a abertura do estabelecimento voltado para a alimentação saudável.

Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico, por meio de livros, sites especializados, e artigos científicos, além da pesquisa de campo propriamente dita.

        Assim esse trabalho torna-se pertinente pois há a possibilidade de um investidor utilizar o mesmo. Segundo o Administradores.com (2014) um plano de negócios mal estruturado ou até mesmo a falta dele aumenta consideravelmente a chance do negócio não dar certo.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Empreededorismo

Para Dornelas (2008), o empreendedorismo sempre existiu, já que o homem está a inventar e a se reinventar constantemente, mas foi no século XX que estudiosos procuram conceituar essa prática. Cada período da história existia um foco, ou seja, o tema era envolvido em seu respectivo movimento. Hoje, o termo tem sido difundido e estudado muito mais intensamente, segundo Dornelas, a causa desse aumento se dá pelo avanço da tecnologia e com isso a necessidade de mais empreendedores.  

Dolabela (1999), acrescenta que, as definições para empreendedor passam por várias linhas de pensamentos, de acordo com a área de interesse de cada estudioso do empreendedorismo. Enquanto os economistas viam inovação, criatividade e intuição eram o foco dos comportamentalistas.

Portanto, existem infinitas definições ao termo empreendedorismo, na definição de Bernardi (2011, p. 63) o empreendimento é:

“A ideia de um empreendimento surge da observação, da percepção e análise de atividades, tendências e desenvolvimentos, na cultura, na sociedade, nos hábitos sociais e de consumo. As oportunidades detectadas ou visualizadas, racional ou intuitivamente, das necessidades e das demandas prováveis atuais e futuras e necessidades não atendidas definem a ideia de empreendimento. ”

Complementando a definição de Bernardi temos Baron & Shane, estes afirmam que, o empreendedorismo ocorre quando se coloca em prática ou se desenvolve a ideia, tornando realidade o produto ou serviço percebido como tendência e/ou necessidade. Ele ainda esclarece que empreender não necessariamente é criar um produto ou serviço novo, pode também ser a ideia de um novo mercado, matéria prima ou meio de produção. (BARON & SHANE 2007). “Eles criam algo novo, algo diferente, eles mudam ou transformam valores”, afirma também (DRUCKER, 2003, p.29).

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