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Qualidade Total nas Organizações

Por:   •  13/10/2015  •  Monografia  •  14.504 Palavras (59 Páginas)  •  205 Visualizações

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Introdução

Com um ambiente empresarial intensamente competitivo, as organizações estão amplamente envolvidas na busca da produtividade, processos de mudanças e melhorias contínuas para se manter no mercado.

Essas rápidas mudanças fazem com que as empresas necessitem de colaboradores cada vez mais envolvidos com o a organização o que traz para o mesmo um acúmulo de responsabilidades e tarefas que contribuem a um elevado índice de doenças cardíacas, desequilíbrios emocionais e acidentes de trabalho.

A falta do comprometimento das organizações com a qualidade de vida dos colaboradores acarretam desmotivação, baixo rendimento e absenteísmo.

Na decorrência desses fatos observamos que as organizações têm vivenciado essas alterações e devido a isso nos questionamos como estas empresas poderão reduzir os problemas gerados pela má qualidade de vida no trabalho, considerando que a qualidade de vida influencia na motivação e no desempenho dos colaboradores além de contribuir para um ambiente saudável, e quais a vantagens para a empresa e para o colaborador com a implantação de um programa de Qualidade de Vida?

        A proposta é partir de um pressuposto que possa validar a adoção de um programa como estratégia para solucionar problemas gerados no ambiente de trabalho os quais se instituídos será provável sua contribuição para resultados satisfatórios com um ambiente saudável e pessoas motivadas agregando valor aos colaboradores e a organização.

        Neste estudo que leva ao Programa Qualidade de Vida, percebe-se ser um tema relevante no contexto de alta competitividade que hoje as organizações se inserem e, por conseguinte todos os colaboradores.

        Este programa ganha destaque quando o colaborador passa a sentir-se motivado pelas estratégias de melhorias que a empresa adota visando seu bem estar e, deste modo o colaborador tenderá a responder a esses estímulos através de colaboração ampla com a organização que poderá ganhar em competitividade.

        O objetivo desta pesquisa é buscar demonstrar para a alta administração das organizações como as pessoas que desempenham seus papéis como colaboradores podem ser motivados através da implantação de um Programa de Qualidade de Vida o qual pode favorecer em um ambiente de trabalho saudável que contribuirá para o crescimento e desenvolvimento de ambos podendo se tornar um diferencial competitivo.

A pesquisa terá como base o estudo de caso da empresa ABB Ltda com dados estatísticos e depoimentos de colaboradores, também serão utilizadas obras acadêmicas, reportagens de revistas e Internet.

  1. Qualidade
  1. – Qualidade Total nas Organizações

                                                                               

        Em um mundo globalizado, intensamente competitivo onde as mudanças são constantes na economia mundial, nas relações sócias-políticas, tecnológicas, na rapidez das informações, definindo o momento atual como a era do conhecimento, as organizações estão envolvidas em uma ampla competitividade e na busca de destaque no mercado vêem procurando implantar em seus processos, constante inovações e melhorias através de Programas de Qualidade.

        Martins (2002, p.14) define que “a missão da empresa é o que ela se propõe ser dentro da estratégia de atuação que gerou a sua formação. A missão define propósito da existência da empresa e condiciona sua estrutura para que ela atinja o que deseja “. Está idéia é também apoiada por Chiavenato (2000, p.49) que aponta “toda organização foi criada para atender a alguma finalidade: oferecer um produto ou serviço à sociedade... a missão significa a própria razão de ser e de existir da organização e qual é o papel na sociedade”.Sendo assim, a razão de ser de uma empresa são os seus clientes, por isso a Qualidade não é apenas uma prioridade exclusiva na produção, e sim de todo o ambiente organizacional que deverá estar voltado para a Qualidade que nada mais é que a contínua busca da satisfação do cliente ou usuário da prestação de serviços.

        Segundo Chiavenato (2000, p.49) Com a modernização e busca para a satisfação do cliente “organizações tem demonstrado que a missão organizacional não é definitiva e nem estática; ela sofre mudanças ao longo de sua existência” como foi o caso da IBM. A IBM surgiu de um negócio de materiais de escritório que migrou lentamente para a informática . Hoje, a missão da IBM não é bem produzir computadores, mas oferecer soluções rápidas e criativas para problemas de gerenciamento da informação para os seus clientes. Os computadores são apenas os meios e ferramentas para que ela atenda às suas finalidades.

        Embora haja mudanças na missão da empresa o importante é deixar evidente a clientes, fornecedores e funcionários que a qualidade de produtos e serviços oferecidos está integrada em todas as etapas do processo de desenvolvimento de sua missão e objetivo organizacional. E nesta visão, Feigenbaum (1994, p.45) conceitua qualidade como sendo “conformidade e adequação com relação ao que o usuário ou cliente espera, exigindo uma abordagem gerencial para criar condições internas organizadas e sistemáticas para realizar o que foi prometido ao cliente com a menor margem de desvio possível e cada vez com maior eficácia para garantir a sobrevivência das organizações a longo prazo. Sendo assim, a qualidade é uma questão de mentalidade e cultura, e por isso deve ter a adesão de todas as pessoas da organização, servindo ao cliente externo e interno.

        No entanto, não bastam às boas intenções e o incentivo por parte dos níveis mais altos da administração para a mobilização do pessoal e comprometimento com as metas propostas dentro de um Programa de Qualidade Total, pois de acordo com Feigenbaum, (1994, p.45) um sistema sólido da qualidade poderá ser reconhecido segundo suas realizações em doze áreas fundamentais.

  • Controla a qualidade a partir de bases amplas e integradas na organização, as quais se iniciam com a concepção de marketing e projeto do produto e prosseguem com compras, produção e assistência técnica.
  • Permite tomada de decisão em nível primários, ligadas com a alta gerência em assuntos de política geral do gerenciamento para a qualidade, que é periodicamente demonstrada por intermediário de ações e não de palavras para toda a organização.
  • Promove estrutura orçamentária e competências técnicas suficientes para permitir esforço preventivo a fim de alcançar engenharia da qualidade e confiabilidade no planejamento do projeto do produto e na fase do projeto do processo produtivo, onde este esforço poderá ser mais benéfico.
  • Estabelece o controle da qualidade como uma série de disciplinas a serem aplicadas por funções em toda a empresa, de forma sistemática, em lugar de uma simples organização funcional na empresa.
  • Estrutura e reporta os custos da qualidade de modo positivo, tanto o de garantia da qualidade como o de suas falhas, como parte formal do programa de contabilidade de custos.
  • Torna a motivação para a qualidade um processo contínuo de objetivos e medições concernentes à qualidade, e atitude de consciência para com a qualidade a partir da gerência-geral.
  • Constitui contribuição tecnológica exclusiva à empresa e companhia por meio da atuação da engenharia da qualidade e confiabilidade.
  • Propicia avaliação e monitoração contínuas com referência a satisfação real do consumidor no tocante à qualidade quanto ao produto em uso, incluindo níveis adequados de inspeção e ensaio, como base para a geração de fatos que conduzem a uma imediata ação corretiva.
  • Fornece assistência técnica satisfatória ao produto, de forma rápida e econômica, gerando aceitação demonstrável do consumidor, em oposição ao surgimento de seu descontentamento adicional.
  • Integra muito o escopo de atuação da função qualidade na companhia. Isto faz do controle da qualidade uma extensão técnica e gerencial do gerenciamento geral da companhia na área da qualidade.

Feingenbaum (1.994, p.46) conclui que “O diferencial no processo produtivo já foi determinado por fatores como qualidade de estoques, velocidade de produção, rede de distribuição, foco no produto, foco no cliente entre outros, o que fechou um ciclo no processo de qualidade total ou erro zero, e o resultado foi um empate técnico.

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