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RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO "ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL: PADRÕES E CRISES", DE JOSÉ LUÍS FIORI

Por:   •  14/2/2016  •  Resenha  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  3.707 Visualizações

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Políticas Públicas e Sociedade

Prof. Wellington Tavares

Aluna: Márcia Maria Honório – Mat. 12.1.9824 – Turma 2012 – Pólo GV

ATIVIDADE 6

RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO "ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL: PADRÕES E CRISES", DE JOSÉ LUÍS FIORI.

O artigo intitulado "Estado de bem-estar social: padrões e crises" tem por objetivo esclarecer o surgimento de um fenômeno social, denominado "fenômeno do welfare state", remontando suas raízes desde os primórdios, e que historicamente se difundiu transformando-se de tal forma a se impor politicamente no mundo capitalista como um tipo de ferramenta de uso governamental usada para a sustentação do próprio sistema capitalista. Fenômeno que agora conhecemos como "Estado de Bem-Estar Social".

Segundo o autor, a necessidade da manutenção e organização das sociedades mercantilistas por parte dos governos absolutistas, trouxe uma atenção especial para as classes menos favorecidas. As antigas relações comerciais, praticadas pelas classes mais pobres, despertou a atenção das classes ricas, principalmente dos governantes, mostrando-lhes vital importância para o desenvolvimento de suas ideologias e futuras conquistas.

Iniciando-se por uma simples espécie de organização social, com os esforços e atenção dos governantes e pensadores da época, esse fenômeno transforma-se em um tipo de assistencialismo, tendo como base a defesa dos direitos sociais. O que antes era uma questão de organização para o desenvolvimento comercial, passa a ser visto como direito do cidadão. É a evolução da organização das políticas sociais governamentais para o Estado de Bem-Estar Social. Porém, o tal fenômeno, segundo o autor, não deve ser compreendido como apenas direitos e garantias para os trabalhadores, mas como componente essencial para a composição da nova sociedade capitalista.

O autor também aborda a importância de se considerar os quatro pilares que viabilizaram a manutenção desse fenômeno, os quais são: o crescimento de grandes indústrias, que geraram mais desenvolvimento e aumento de organização sindical, os quais também se incumbiram de levantar representantes políticos; os acordos comerciais que possibilitaram ambiente propício ao desenvolvimento dos direitos; os efeitos do período pós-guerra, os quais, após a 2ª guerra mundial, possibilitaram a amenização das diferenças e universalizou os direitos e; o avanço das democracias partidárias.

Logo, o autor apresenta de forma sucinta, no que ele chama de "diáspora", vários modelos adotados por diferentes regimes e países, mostrando que o welfare state sofreu influências de acordo com a realidade de seus diferentes contextos, o que o autor também chama de "tipologias". Porém, é enfático quando afirma a ausência de menção às classes periféricas da sociedade nas referidas tipologias, revelando que as políticas sociais só obtiveram avanço nesse sentido a partir do governo revolucionário, o qual tinha essa premissa implícita em suas políticas governamentais.

Apesar de avanços, o sistema governamental, com suas mudanças constantes, demonstra rigidez quanto

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