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SOCIOLOGIA UMA CIÊNCIA SOCIAL

Por:   •  31/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.073 Palavras (5 Páginas)  •  124 Visualizações

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SOCIOLOGIA

UMA CIÊNCIA SOCIAL

  • O que é a Sociologia?

É uma forma de conhecimento situada no contexto das ciências  denominadas Ciências Sociais. A Sociologia consiste em uma ciência que estuda vários aspectos da realidade social, utilizando, para este objetivo, a observação, a descrição e a comparação de fatos e peculiaridades dos fenômenos sociais;

Os estudos sociológicos são, assim, uma forma de observação sistemática dos fenômenos sociais, descobrindo conexões e regularidades do comportamento humano, bem como, muitas vezes, fazendo a crítica de elementos vinculados à diversas sociedades;

         Dessa maneira, pode-se dizer que a sociologia é o estudo científico das sociedades humanas.

Contexto histórico de surgimento da Sociologia:

Século XIX, durante os desdobramentos das duas grandes revoluções que moldaram o mundo moderno: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa (1789). Tais eventos modificaram o panorama econômico, social e urbano dos principais países europeus;

Das discussões sobre as transformações e as mazelas originadas da consolidação do capitalismo, surgiram teorias e explicações que procuraram dar tratamento racional às causas destes fenômenos. Assim, a sociologia ocorre em uma época e que a industrialização e a urbanização estavam transformando a sociedade;

  • A Revolução Industrial propiciou o progresso material da sociedade, enquanto a Revolução Francesa representou profundas transformações no panorama político.
  • Dois novos agentes sociais surgem destas profundas mudanças: a burguesia, cuja origem remonta à passagem da Baixa Idade Média para a Idade Moderna (século XIII a XV)e o proletariado, a principal força de trabalho do novo sistema econômico em consolidação;
  • Muitas teorias científicas surgiram para interpretar esta realidade: evolucionismo social, darwinismo social e o positivismo, que sistematiza as bases da Sociologia enquanto campo científico.

Com isso, a principal preocupação dos intelectuais que estudaram o oitocentos é uma tentativa de entender e esclarecer as grandes transformações que ocorriam na Europa, e que abarcavam todo o mundo.

Principais tradições teóricas da Sociologia

Positivista/Estrutura funcionalista. Augusto Comte (1798-1857) e Émile Durkheim (1858-1917) são os maiores expoentes desta tradição, que dá a sociologia um papel normativo, isto é, contribuir para a harmonia e a ordem da sociedade;

Materialismo histórico-dialético. Tradição iniciada por Karl Marx (1818-1883), que tem como base a crítica à sociedade capitalista e as desigualdades causadas por esta;

Sociologia compreensiva. Identificada nas obras do sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), que buscava compreender a sociedade através da relação indivíduo x sociedade, da atuação dos indivíduos no meio social.

  • O positivismo de Augusto Comte

Augusto Comte propôs um sistema de conhecimento que, articulando a razão às observações empíricas, fosse capaz de descrever o conjunto da realidade, dos fenômenos da natureza à vida em sociedade. Comte foi fortemente influenciado pelo otimismo geral que havia no século XIX em relação ao desenvolvimento científico-industrial, e postulava a extensão dos procedimentos metodológicos das ciências naturais ao estudo dos fenômenos humanos;

Caracterizou a sociologia como física social, a ciência que ofereceria subsídios racionais para a organização da sociedade humana;

Comte buscou um conhecimento além da metafísica, de cunho especulativo, buscando uma investigação científica das leis naturais e sociais, o conhecimento positivo.

Assim, por sua busca em fixar o entendimento sobre os fenômenos humanos em fundamentos científicos, Comte é considerado o pai da Ciências Sociais, da Sociologia.

A lei dos três estados

Para Comte, há uma lei fundamental do desenvolvimento da humanidade, que envolveria articuladamente as formas progressivas de conhecimento e as modalidades da estrutura da sociedade.

Isto é, a lei dos três estados:

  • Teológico, em que o homem explica os fenômenos por meio da crença no sobrenatural, nos deuses ou através da mitologia;
  • Metafísico ou abstrato, em que os homens substituem os deuses pela filosofia; e
  • Positivo ou científico, o estado ideal, superior e permanente, em que os homens explicam os fenômenos por meio da ciência.

O estado positivo realiza a condição definitiva e superior da inteligência humana, abandonando a expectativa de um conhecimento absoluto, mantendo a razão em permanente contato com os dados da experiência empírica. Deste modo, a razão estaria sempre conjugada ao que é empiricamente demonstrável.

A física social ou sociologia, nesta perspectiva, contribuiria para o progresso tecnológico e propiciaria meios mais eficientes de ação sobre a natureza, além de manter a necessária coesão social para o progresso humano.

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