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Sad sistema e decisao

Por:   •  20/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.817 Palavras (8 Páginas)  •  564 Visualizações

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  1. Estoque

Para aperfeiçoar os recursos transformados ou em transformação, as organizações se preocupam se há excedente ou falta de materiais. Buscando equilibrar e evitar desperdícios ou deficiências, objetivando o lucro para a empresa.

Chambers, Johnston, Slack (2002, p. 381) citam que “estoque é definido aqui como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação”. De acordo com Ballou (2004, p. 249) estoque pode ser definido como “[...] pilhas de matérias primas, insumos, componentes, produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos logísticos e de produção da empresa”.

Administrar estoques é uma ação que sofre interferência e influência de diversos setores da empresa, onde irão ocasionar benefícios, facilidade e atendimento ao cliente, e minimizar custos decorrentes de manter produtos estocados.

Dias (2005) observa que a função da administração de estoque é elevar o máximo o efeito lubrificante no feedback de vendas e ajustar o planejamento no momento da produção. Remete a concepção de setores interligados.

Os processos de armazenamento de recursos transformados ou que sofrerão tal operação, existirá pelo fato da diferença entre oferta e demanda. Visto que existe a necessidade de manter um volume de recursos materiais e produtos em estoque para acatar a demanda de mercado e suas variações.

Dessa forma, os autores Alt e Martins (2006, p.168) trazem a idéia de que o estoque regula o fluxo na organização:

Os estoques têm a função de funcionar como reguladores do fluxo de negócios.  Com  a  velocidade  com  que  as  mercadorias  são  recebidas –

unidades recebidas por unidade de tempo ou entradas – é usualmente  diferente da velocidade com que são utilizadas – unidades consumidas por tempo ou saídas -, há a necessidade de um estoque, funcionando como um amortecedor.

Por meio de uma boa administração de estoque é interessante aumentar o giro de capital da empresa, assim, diminuir o ativo e conservar as vendas constantes.

Na visão do autor Dias (2005) o objetivo da administração de estoque está em aperfeiçoar o investimento ao fazer uso eficiente de seus meios financeiros, tornado mínimo as necessidades de capital investido.


Uma das mais importantes atitudes é equilibrar esses custos com os benefícios que irá proporcionar a respeito de sua eficiência operacional, sistema de manuseio, aquisições e distribuição ao cliente.

Para que não haja problemas futuros em relação à manutenção do estoque, deve-se possuir um equilíbrio nas entregas das mercadorias junto aos fornecedores, conforme Viana (2000, p. 49) cita:

Quando se encomendam quantidades maiores, eleva-se o estoque médio, juntamente com o custo de mantê-lo. Manter um estoque custa os juros  sobre o capital empatado mais as despesas da própria manutenção física – o aluguel ou amortização dos armazéns e os salários dos funcionários envolvidos. Portanto, para reduzir o custo com sua manutenção, deve-se simplesmente encomendar dos fornecedores entregas menores e mais freqüentes.

Dias (2005) cita que um controle de estoque torna-se necessário dentro da organização. Deve-se saber os itens a serem estocados, quando deve-se permanecer em estoque e quanto de materiais deverá ser adquirido para suprir suas necessidades. Receber, armazenar os recursos de acordo com sua transformação e avaliar as quantidades estocadas dos materiais estocados onde também serão identificados os itens obsoletos e danificados é de suma importância. Dessa forma, poderá chegar ao capital necessário envolvido.

A análise minuciosa e constante dos estoques traz ao administrador da área de materiais, controle dos recursos a fim de que seja compatível com a demanda esperada, ditando os volumes de capital envolvido, como poderá levar a organização à vantagem competitiva.

O estoque é um investimento e depende do cumprimento dos diversos departamentos para geração de lucro. Entretanto, é fundamental um sistema  para

seu gerenciamento. A gestão de estoque surge para originar esse suporte, como será abordado a seguir.

  1. Gestão de Estoque

A atividade de gerir estoque trará suporte ao que se diz respeito a manter equilíbrio do consumo, desde o processo da entrada da matéria-prima, o armazenamento e a transformações necessárias para que se torne apta ao ponto de venda ou consumo final.


Segundo Viana (2000, p. 117), “gestão é um conjunto de atividades que visa, por meio das respectivas políticas de estoque, ao pleno atendimento das necessidades da empresa”.

Dirigir estoque é uma das bases da administração de materiais. Os recursos transformados ou em operação necessitam de ambientes adequados para o armazenamento, para que seja possível controlar as entradas e saídas para não haver confrontos entre fornecimento e demanda.

Na visão Alt e Martins (2006) a gestão de estoque possui uma série de ações que permite ao profissional da área de materiais apurar se os recursos estão sendo utilizados e se estão bem alocados em relação aos setores.

Intervir no planejamento e controle só fará com que os procedimentos de entradas e saídas sejam respeitados. Buscando sempre a maximização das informações concebidas nas áreas interessadas e facilitando o manuseio em seus processos.

Dias (2005) complementa ao afirmar que o controle não refere-se somente a fase intermediária mas a todo o processo de estoque onde o gerente de materiais deverá se ater a todos os detalhes.

Cabe a este setor o controle das disponibilidades e das necessidades totais do processo produtivo, envolvendo os almoxarifados e estoques em processo, objetivando a não deixar faltar material e nem sobrar material além da demanda.

Como ressaltam Corrêa e Corrêa (2007), a gestão dos recursos armazenados afeta variados setores, desde o financeiro, na quantidade de capital

estocado, até os gestores comerciais que tem a preocupação da falta de produto acabado para atender o mercado, onde sua falta pode acarretar prejuízos.

Esses gestores são responsáveis pelo bom desempenho da organização no controle da entrada e saída de materiais, acabados ou em transição. Erros podem causar turbulências em outros departamentos, como financeiro e vendas, entre outros. Consequentemente, atingir o consumidor final que receberá bens de qualidade inferior ou sua ausência no mercado.

De acordo com Viana (2000), a gestão de estoque procura um equilíbrio entre o estoque e o consumo, considerando a entrada de materiais desnecessários, planejamento das atividades de gestão e centralização das informações. Implantar políticas e padronizações para a estocagem e realizar análise para a retirada de materiais obsoletos e danificados a fim de proporcionar ao processo material de qualidade para suas finalidades são importantes. Sempre visando à aquisição dos recursos na quantidade certa sem criar possíveis desperdícios.

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