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Segundo Merton, Quais os Efeitos Disfuncionais da Burocracia?

Por:   •  9/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  313 Palavras (2 Páginas)  •  451 Visualizações

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1. Segundo Merton, quais os efeitos disfuncionais da burocracia?

R – A estrutura burocrática introduz transformações na personalidade dos seus participantes que levam a rigidez, às dificuldades no atendimento aos clientes e à ineficiência. Transformações essas que levam as disfunções e as consequências imprevistas. Merton acredita que a chamada “personalidade burocrática” (os atores organizacionais acreditam que seguir estritamente as regras fornece segurança e reduz incertezas) pode vir a se tornar um comportamento obsessivo, produzindo disfunções. Merton acredita que o fato de se observa cegamente as regras, afasta a organização de seus objetivos e não produz a eficiência desejada, já que o apego excessivo a rotinas e regras não deixa margem a nenhuma flexibilidade ou questionamento. Dependendo da posição do indivíduo na estrutura, estratégias podem ser funcionais ou disfuncionais. A conformidade com as normas informais e aos padrões de comportamento do grupo de referência (socialização antecipada), é funcional quando há perspectivas de mobilidade social (aspirantes a oficiais), e disfuncional quando não há mobilidade (soldados comuns). (exercito EUA – “O soldado americano”)

2. Segundo Etzioni, quais as tipologias da organização burocrática?

R – Etzioni construiu uma tipologia que combina o aspecto estrutural que se relaciona com a distribuição de poder, e o aspecto motivacional, que se relaciona com o grau de envolvimento e compromisso dos participantes. São elas: coercitivas, utilitárias, normativas e hibridas. 1. Coercitivas – Coerção como principal meio de controle e um alto grau de alienação. Exemplo: Prisão, campo de concentração; Utilitárias – são aquelas em que a remuneração é o principal meio de controle e o envolvimento calculista caracteriza a orientação da grande maioria dos participantes. Exemplo: empresas industriais e comerciais; Normativas – são aquelas nos quais o poder normativo é a principal fonte de controle dos participantes e a orientação com relação a organização é caracterizada pelo alto nível de envolvimento. Exemplo: Organizações religiosas, hospitais, universidades; Hibridas – Organizações duais, tais como sindicatos e unidades de combate.

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