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Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores

Por:   •  29/4/2020  •  Projeto de pesquisa  •  1.554 Palavras (7 Páginas)  •  130 Visualizações

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Dados de mercado para ser considerado

“Os dados são do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), que realiza o levantamento com 64 empresas associadas, representantes de mais de 30% das vendas de autopeças no país. Segundo o Sindicato, em janeiro e fevereiro, os valores das exportações de autopeças brasileiras somaram US$ 993 milhões (equivalente a R$ 3 bilhões no período). Quanto ao primeiro semestre do ano, as vendas para montadoras subiram 33%.” Revista exame”

Doing Business Report 2019

O Doing Business 2019 é uma das principais publicações do Grupo do Banco Mundial, que analisa a cada ano as leis e regulações que facilitam ou dificultam as atividades das empresas em cada economia. O Doing Business publica indicadores quantitativos sobre as regulações das atividades comerciais e sobre a proteção dos direitos de propriedade, que podem ser comparados através de 190 economias, bem como através dos anos.

  • Pontos positivos

Starting a Business – O Brasil já esteve pior no ranking anterior, estava em 175º e baixou para 140º, houve uma melhora significativa. A facilidade de abertura de Empresas com o lançamento de um novo sistema online de registro de empresas reduziu drasticamente o tempo necessário para registrar uma nova empresa para apenas 20 dias antes levava o processo levava 82 dias. Trading across borders – esse indicador mensura o tempo, o custo e as dificuldades burocráticas para realização de negócios internacionais e comércio exterior no país. Neste item, fomos da posição 139ª (edição anterior) para a 106ª (atual), salto positivo, motivado pela crescente adoção no país do Certificado de Origem Digital (COD) que proporciona ao comércio exterior brasileiro maior confiabilidade, simplicidade e agilidade, reduzindo seus custos operacionais e tempo de realização.

Não há dúvida de que tais quesitos - Starting a business e Trading across borders - foram os principais responsáveis pela recente e positiva mudança de posição do Brasil no ranking geral do Doing Business.

Enforcing Contracts - Para fazer valer contratos estamos na parte de cima da distribuição e com pontuação de 48. Acredito que devemos levar em consideração como ponto positivo a ser apresentado para a empresa estrangeira.

Resolving Insolvency - Este indicador trata da solução de falências. Por certo ninguém abre um negócio pensando em ir à falência, mas essa é uma realidade que não pode ser esquecida. Facilitar processos de falência é importante para incentivar a criação de novas empresas. Considero este ponto por causa da segurança para a empresa e devido à pontuação no Doing Business.

  • Pontos negativos

Paying taxes -  posição do Brasil neste quesito reflete a complexidade e as inúmeras distorções - sociais e produtivas - provocadas pelo atual regime tributário brasileiro, que opera como um real obstáculo ao aumento da produtiva e da competitividade empresarial, bem como limita o avanço do empreendedorismo formal no país. Para ilustrar o fato, o relatório mostra que empresas brasileiras gastam um tempo médio de 1958 horas por ano em atividades ligadas a preparação (cálculo, interpretação da legislação, registro de informações contábeis, etc.), arquivamento (solicitação de restituições, etc.) e pagamento (online ou pessoalmente) de três categorias de impostos: de renda, trabalhistas e sobre consumo e vendas. Apenas para comparação, na Argentina são usadas 311,5 horas por ano nas mesmas práticas, no Chile são 296 horas, na China são 142 horas, e no Japão são 129,5 horas. Temos, neste quesito, uma das principais justificativas para a posição ruim do Brasil no ranking geral do relatório.

The Global Competitiveness Report 2018 –

Estes foram os pilares que escolhi por causa da pontuação e caso entrem no trabalho deverão ser desenvolvidos.

Financial System

Market Size- o fatia desse mercado tem sido promissora , os índices tem aumentado desde o ano passado.

O setor de autopeças fechará 2018 com alta de 14,3% no faturamento. Além disso, os fabricantes vão ampliar seus investimentos em 29,2% e já preveem novo acréscimo para 2019, nesse caso de 8,4%. As projeções foram divulgadas por Flavio Del Soldato, assessor da presidência do Sindipeças, entidade que reúne fabricantes de componentes automotivos. O executivo foi um dos palestrantes do Workshop Planejamento Automotivo 2019, realizado por Automotive Business na segunda-feira, 27, em São Paulo.

Del Soldato recorda que estes são os dados mais atuais disponíveis (consolidados sexta-feira, 24 de agosto), mas uma nova análise do mercado será anunciada em setembro. A tendência positiva deve se manter, mesmo com a incógnita representada pelas eleições.

O assessor da presidência do Sindipeças recorda que a balança comercial do setor permanece negativa. Deve fechar o ano com déficit de US$ 6,68 bilhões, valor 25,1% mais alto que o registrado em 2017. Para Del Soldato, o déficit acentuado “faz parte do jogo” por ser consequência da modernização dos veículos.

“O Brasil não possui mais carros que ficam vários anos à venda no mercado”, recorda o assessor do Sindipeças.



Os números relacionados à produção também animam o Sindipeças, que prevê a indústria superando a marca de 3 milhões de autoveículos até o fim de 2018, o que representa aumento de 12% em relação a 2017. Ainda segundo a entidade, mais de 3,7 milhões de unidades serão fabricadas em 2023. Apesar do crescimento, o executivo lembra que esse total é o mesmo produzido em 2013.

“Foram as exportações que permitiram à indústria manter os bons resultados nos últimos anos”, afirmou Del Soldato, enquanto exibia os números relativos ao setor. O executivo, porém, lembrou da preocupação com a situação econômica da Argentina, que enfrenta problemas e é o principal destino dos veículos exportados pelo Brasil.

No período de 2016 a 2017 as exportações de veículos registraram crescimento de 48,3%, mas na comparação de janeiro a julho de 2018 com o mesmo período do ano passado houve queda de 2,8%. 

Ao falar sobre as possibilidades do setor de autopeças diante do cenário de mudanças, Del Soldato citou uma série de problemas – insegurança jurídica (especialmente nas áreas trabalhista, tributária e ambiental), carga tributária, juro real, logística, burocracia, insegurança física e patrimonial e o despreparo educacional – que, segundo ele, são comuns a diversos setores no Brasil. 

A necessidade de se adequar e fechar acordos comerciais com outros mercados também foi lembrada pelo executivo, que explicou: “Concordamos com o fim das tarifas protecionistas, mas pedimos que haja um período de carência para que possamos implantar isso. Sugerimos um prazo de 15 anos, mas os países europeus estão reticentes”, diz Del Soldato. 

Inserir o setor automotivo no Mercosul, providenciar os ajustes necessários nas regras de origem com os países do Mercosul e o México e providenciar acordos com Canadá, Japão, Coreia do Sul e outros países relevantes são outras possibilidades apontadas pelo executivo do Sindipeças. Tudo isso, porém, vai depender do resultado das próximas eleições. 

Mesmo com essas dificuldades, Del Soldato lembra que cabe às empresas o papel principal para aproveitar as oportunidades de crescimento nos próximos anos. “Não adianta mais somente falar no Refis, é preciso ser competitivo”, afirmou (Refis é o mecanismo para regularização de créditos decorrentes de débitos relativos a tributos e contribuições).

Para isso, ainda de acordo com Flavio Del Soldato, o programa Rota 2030 fornece suporte, com regras sobre emissões, segurança e eficiência energética, apoio para desenvolvimento tecnológico, inovação e qualidade dos veículos (incluindo caminhões, ônibus e autopeças), preocupação com o desenvolvimento da cadeia de fornecedores, incentivo para pesquisa e desenvolvimento na cadeia de fornecedores, entre outros aspectos.

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