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Sinopse Sobre Maquiavel e o Liberalismo.

Por:   •  8/8/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  932 Palavras (4 Páginas)  •  759 Visualizações

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Anhembi Morumbi                                                                22/05/2015

Nome: Bruna Roberta Binhaldi Braz                                                RA: 09291595

Sinopse sobre Maquiavel e o Liberalismo.

O Autor André Singer, explica no artigo sobre a “Necessidade da Republica”, a forma de pensamento de Nicolau Maquiavel pelo liberalismo e cita uma de suas obras “O Príncipe”, para enfatizar o assunto em questão, comparando com os pensamentos de outros autores como Giovanni Sartori que tem como uma de suas obras “Teoria da Democracia”.

Este texto também tem afim de contribuir para o entendimento e interpretação do liberalismo que possa ajudar nos esforços de construção de democracias participativas nas republicas latino-americanas.

Para Giovanni Sartori o liberalismo pode ser considerado como: a teoria e a pratica da defesa jurídica, através do Estado constitucional, da liberdade política individual, da liberdade individual.

Sendo eles dois elementos: a liberdade política individual; Estado constitucional.

Para Nicolau Maquiavel liberdade e Estado são longes de terem um par harmônico, dificilmente reconciliáveis.

Para a situação em que Giovanni Sartori impõe sobre a situação liberal de liberdade política individual, a ser garantida pelo Estado constitucional sejam comuns, é preciso de uma terceira ideia; a de participação política.

“O Estado constitucional antes de ser constitucional é Estado, cujo o fato de ser constitucional não elimina o caso de ter monopólio do uso da violência legitima em um determinado território” (Weber; 1993).

A obra de Maquiavel “O Príncipe” diz a respeito do Estado que é imposto pela força, ou seja, aquele que deseja construir um Estado novo. O realismo de Maquiavel o leva a perceber que um Estado só pode ser construído com violência, uma vez que se trata de, eliminar a competição externa e interna. Para a sua organização é necessário que um determinado território fique salvo das invasões de forças estrangeiras, assim como impedir que outra facção interna se arme para tentar ocupar o poder por meio de armas.

Um Estado compõe-se por paz interna e externa para ser um Estado, se tornar seguro e habitável, a estabilidade garante a ordem e a paz entra a população que lá habita.

Se usa a violência, quando se há competições entre os homens e o único meio de intervir em situações de violência seria o predomínio militar estável de uma das facções, ou seja, a vitória de uma delas.

Conselhos de Maquiavel consistem no reconhecimento de leis universais da luta pelo poder, servem para quem quer que resolva disputar o poder, afinal uma luta entre partidos pré-estatais; quando não há um poder comum sobre eles, não haveria razão moral que justifique a vitória entre eles.

Não é oportunismo, mas sim, o reconhecimento de que certas regras politicas valem para todos, e a primeira delas está no justo valor a ser dado às armas, isto é violência.

Na obra “O Príncipe” também fala sobre a “virtù” (Virtù' é um conceito antigo, encontrado em Cícero ('virtus'). Para ele, o homem atinge seu mais alto nível de excelência agindo ao lado dos outros homens, com vistas à realização do bem comum); que é aquele que quiser construir um Estado necessita de três fatores:

- Primeiro: as circunstancias precisam ser favoráveis à ação; não é o suficiente, mas sem esta opção também não seria possível.

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