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Síndrome de Burnout

Por:   •  17/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.015 Palavras (5 Páginas)  •  243 Visualizações

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SÍNDROME DE BURNOUT

 Presidente Prudente - SP

 2014

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 DO COMPONENTE 3 DO GRUPO

SÍNDROME DE BURNOUT

Trabalho apresentado como exigência parcial para a conclusão do 2º Bimestre da Universidade do Oeste Paulista, para a matéria de Comportamento Organizacional, sob responsabilidade da professora Alvim.

 

Presidente Prudente - SP

 2014

O estudo da Síndrome de Burnout começou a ser desenvolvido durante as última décadas do século XX. O termo “burnout” em sua tradução do inglês significa esgotamento; total combustão. Essa síndrome está agregada ao estado de exaustão do indivíduo em seu cenário organizacional. É caracterizada pelo desgaste no humor e relacionada com a desmotivação. Não é um processo imediato e repentino, mas variavelmente gradual, que foi descoberto com base em investigações empíricas e sua gravidade por ser relativa de acordo com as relações familiares, apoio social, saúde pessoal, entre outras relações interpessoais e também variáveis demográficas como estado civil; sexo e idade (GARCÉS DE LOS FAYOS, 2000).

Três aspectos principais podem ser evidenciados com o desenvolvimento da Síndrome de Burnout, segundo Christina Maslach – psicóloga e analista da maneira como as pessoas agem com a estimulação emocional no trabalho. São eles:

  • Cansaço/esgotamento emocional – desenvolvido pelas interações entre outros indivíduos no ambiente de trabalho e o estresse ocupacional gerando extrema tensão;
  • Impessoalidade ou despersonalização – postura cínica mediante outras pessoas, transferência da culpa pela sua auto frustração;
  • Reduzida realização pessoal – caracteriza-se pelo negativismo, as conquistas pessoais viram escassas, inferior desempenho ocupacional e pessoal do que o seu real potencial.

Como já citado anteriormente, essa síndrome desenvolve-se através do tempo, com uma sequência de entusiasmo e dedicação de um colaborador que muitas vezes pode não ser reconhecida, mas cuja frustração e a ira transformam-se em sentimentos constantes no ambiente organizacional e seus sintomas, como falta de compromisso; descuido; vulnerabilidade pessoal e insatisfação ocupacional, começam a surgir.

Sobre seus sintomas, não existe uma ordem de evolução definida, porém, acredita-se que possam desenvolver simultaneamente e de maneira independente.

Para chegarem a tais conclusões, os pesquisadores de “Burnout” estudaram a síndrome em cenários semelhantes e puderem perceber os sintomas originam-se em nível individual, social e organizacional, sempre acompanhados de ausência de simpatia; perda de entusiasmo com o trabalho e otimismo; falta de tolerância e aumento do absenteísmo.

O diagnóstico da Síndrome de Burnout inicia-se com a identificação do prolongado cenário apresentado a seguir:

Tensão e estresse extremos vivenciados pelo indivíduo em análise para diagnóstico;

Fadiga – consequente da característica acima;

Sensação de exaustão;

Forte irritabilidade;

Impaciência;

Cansaço emocional;

Incapacidade para concentrar-se;

Relações interpessoais de conflito;

Atrasos diários e longos períodos de intervalo e pausas;

Respostas rígidas e inflexibilidade;

Maior consumo de café (...)

Além das características acima, algumas desordens fisiológicas também podem ser identificadas como insônia, dor cervical; úlceras e falta de apetite.

Dessa maneira, percebe-se que para o diagnóstico, é necessário atentar-se a anomalias de caráter físico, psicológico e também de conduta.

O estudo de McCornnel (1982) propõe o esquema abaixo descrito para a anamnese da Síndrome de Burnout:

  1. Sinais físicos: Indiferença ou frieza, sensação de baixo rendimento profissional, frequentes dores de cabeça, distúrbios gastrointestinais, alterações do sono (insônia) e dificuldades respiratórias.
  2. Sinais psicológicos: Sentimento de impotência frente a situações de vida ocupacional, sentimento de confusão e inutilidade, irritabilidade, pouca atenção a detalhes, aumento do absenteísmo ocupacional, aumento do sentimento de responsabilidade exagerada ou fora de contexto frente à situação de enfermidade do paciente, atitude negativa, rigidez, baixo nível de entusiasmo, e levar para casa os problemas do trabalho.

É preciso também que se tenha cautela para a correta diferenciação entre a Síndrome de Burnout e alguns outros conceitos como tédio, ansiedade, alienação e depressão.

Apesar de estarem correlacionados em algumas situações, cada um possui suas próprias características.

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