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TAXAS DE TAXA EM AK-CEI

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Por:   •  30/11/2014  •  Tese  •  402 Palavras (2 Páginas)  •  286 Visualizações

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CARGA TRIBUTÁRIA NA CADEIA DO ACO

A surpreendente elevação da Selic de 11% para 11,25% ao ano, foi o marco zero numa escalada dos juros que deve se estender pelo menos até meados de 2015. Tudo para conter uma inflação já bastante elevada e que tende a avançar ainda mais devido à alta recente do dólar, para a venda, o maior patamar desde abril de 2005. A avaliação de especialistas é que o Comitê de Política Monetária (Copom) elevará a taxa básica em 0,25 ponto percentual. Ao fim do processo, a Selic estaria em 12% ao ano – o maior patamar desde agosto de 2011.

Mas pode subir ainda mais, a depender das sinalizações da política econômica e, sobretudo, à trajetória do dólar. “O Copom alertou que está ‘especialmente vigilante’, o que, a nosso ver, sinaliza que ele pode aumentar o ritmo de alta de juros caso a taxa de câmbio siga depreciando de forma significativa nas próximas semanas.

A alta do câmbio tem impacto devastador sobre os preços, já que um quinto dos insumos utilizados na produção é importado e, portanto, sensível à variação das cotações.

Não por outro motivo, o Copom traçou um cenário preocupante para a inflação, indicando que as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pioraram tanto neste ano, quanto em 2015. Foi constatado que à necessidade de um reajuste imediato nos juros, de forma a conter pressões previstas para se materializar apenas em 2015 e 2016.

Devido a incertezas elevadas provocadas pelas eleições presidenciais e a um movimento global de valorização do dólar, o melhor seria deixar tudo como esta, ou, no linguajar do Copom, “posicionar-se a favor de que, neste momento, as condições monetárias permanecessem inalteradas”.

Mais uma vez, o motivo de preocupação foi a alta do dólar, que subiu 10% entre a penúltima reunião do Copom, realizada em setembro, e o último encontro, na semana passada. O economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, calcula que essa mesma elevação da moeda norte-americana, ao persistir por um ano, produziria um aumento na inflação de pelo menos 0,5 ponto percentual.

A julgar pelos índices recentes, trata-se de um impacto devastador nos preços. No acumulado em 12 meses até setembro, o IPCA avançou 6,75%. A previsão dos analistas ainda é que, até dezembro, o indicador desacelere, encerrando o ano no limite da meta de inflação, em 6,5%. Qualquer descuido, porém, significaria um descumprimento da meta, o que não ocorre desde 2003.

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