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Teorias adm

Por:   •  17/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.206 Palavras (13 Páginas)  •  988 Visualizações

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                                                                                                                                            EEEFM- ADOLFINA ZAMPROGNO

     Teoria Geral da      

    Administração TGA

    Recursos Humanos

Teorias da Administração

O crescimento e o gigantismo das indústrias a partir da revolução industrial trouxeram não apenas grandes benefícios para a sociedade, como problemas ligados à produtividade provocando o surgimento das teorias da administração.

A grande capacidade de produção das indústrias do século XIX fez com que surgissem problemas ligados à gestão dos negócios. Afinal, o intuito de qualquer empresa é a máxima produtividade com custos reduzidos. Entretanto,

não existiam ferramentas, técnicas ou teorias que pudessem contribuir para que se buscasse o crescimento contínuo das organizações.

Os principais problemas que levaram à criação das teorias da administração para Chiavenato (2000) foram os seguintes:

• Vadiagem dos operários: eles produziam pouco em seu turno de trabalho, pois não havia uma técnica de medir a produtividade média que era esperada de cada um. Por não haver pagamento diferenciado para quem produzisse mais, os funcionários reduziam de propósito seu ritmo de trabalho. Os empregadores chamavam os empregados de vadios, pois não havia um tratamento humano e ético naquela época.

• Desconhecimento da direção em relação ao trabalho que os operários executavam: havia um distanciamento entre direção e operários, sendo que as rotinas de trabalho ficavam a cargo dos coordenadores no médio escalão, dificultando dessa forma o gerenciamento técnico.

• Falta de padronização nos procedimentos da produção: a não existência da uniformidade nas tarefas que os empregados executavam causava problemas para toda a empresa. Pois cada grupo de funcionários executava as mesmas tarefas de formas diferenciadas, com tempos, formas, ferramentas e padrões de produção diferentes. Isto dificultava o controle sobre a capacidade produtiva.

Estes problemas fizeram com que surgissem estudos para corrigir tais falhas. E em 1903 aparecem os primeiros estudos considerados como verdadeira teoria da administração: os estudos de Frederick Taylor ou Escola da Administração Científica

Administração Científica

A Teoria da Administração Científica, de Frederick Taylor (1903), colocou a ênfase no estudo das pequenas tarefas que compunham um cargo. Estudando

os “tempos e movimentos” buscou o aumento da produtividade, aliando ainda o pagamento diferenciado para quem produzia mais, o que fazia com que, invariavelmente, as indústrias aumentassem sua produtividade.

Trabalhando com os operários do chão de fábrica, Taylor voltou sua atenção para a racionalização do trabalho, principalmente para dar conta daquilo que os empresários chamavam de vadiagem dos operários. Com seu estudo dos tempos e movimentos, Taylor analisou as tarefas de cada operário. Ele decompôs os movimentos, desenhou os processos e, então, estudava uma maneira de racionalizá-los. Em Barnes (1977)*, podemos encontrar os oito passos fundamentais da ideia de Taylor:

a) registro das informações sobre a operação e o operador;

b) divisão da operação em partes e registro de uma descrição completa do método;

c) observação e registro do tempo gasto pelo operador (aqui era usado um cronômetro);

d) identificação do número de ciclos a ser cronometrado;

e) avaliação do ritmo do operador;

f) verificação de que um número suficiente de ciclos foi cronometrado;

g) determinação das tolerâncias; e

h) determinação do tempo-padrão para a operação

Com isso, além de eliminar esforços desnecessários do operário e reduzir sua fadiga, Taylor também pretendia elevar a eficiência produtiva, pois tornou possível obter um tempo médio para produção. Até então, o operário não descansava durante todo um dia de produção. Com os estudos de Taylor, ficou comprovado de que intervalos para o descanso muscular tornavam os operários mais produtivos e a vadiagem podia ser eliminada por meio da criação de condições de pagar mais ao operário que produzisse mais.

A Organização Racional do Trabalho (ORT), como ficou conhecido seu trabalho, trouxe um caráter científico à administração indo desde a seleção criteriosa do trabalhador, passando pelo tempo padrão de produção, desenho de cargos e tarefas, até o plano de incentivo salarial entre outros.

Taylor acreditou que a remuneração dos funcionários deveria ser proporcional

ao número de unidades que eles produziam, pois, segundo ele, o homem considerava as recompensas financeiras mais importantes do que qualquer outro incentivo (homem econômico).

Outro conceito muito importante dos estudos de Taylor foi o fato de os operários não possuírem a atribuição de pensar, apenas o de executar. Por meio de supervisores que controlavam o trabalho dos operários, a ênfase era na eficiência,  isto é, a melhor maneira de produzir, reduzindo custos e desperdícios, e produzindo mais e melhor. Podemos observar que todos os estudos de Taylor foram voltados aos estudos das tarefas. Buscou a adequação das ferramentas de trabalho para diminuir o tempo na execução das tarefas, a melhoria do arranjo físico das máquinas para melhorar o fluxo da produção e do ambiente físico de trabalho. Acreditava que a diminuição de ruídos, uma melhor iluminação, entre outros, fazia com que a produtividade do operário aumentasse. Além disso, também afirmou que aos operários caberia a função apenas de executar (planejar era função da gerência).

Pela primeira vez, foi possível às empresas organizarem seus ambientes. Mas Taylor recebeu muitas críticas. Sua teoria é chamada de teoria do Homem Máquina.

Teoria Clássica

As principais contribuições da Teoria Clássica criada por Henri Fayol, na França em 1916, foram os 14 princípios de Administração, os quais sintetizava mas formas de alcançar a verdadeira eficácia administrativa e o processo administrativo. Tanto Taylor quanto Fayol tinham em suas teorias um mesmo pensamento, o de que as pessoas trabalhavam só pela necessidade do salário, também chamado de Homo Economicus, onde a motivação era somente para satisfazer as necessidades financeiras e buscavam a máxima eficiência.

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