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Trabalho da Disciplina de Economia Empresarial

Por:   •  27/9/2016  •  Resenha  •  1.248 Palavras (5 Páginas)  •  637 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Célia Maria Simões Macedo

Trabalho da disciplina de Economia Empresarial

                                                 

Tutor: Prof. JAMES DANTAS DE SOUZA

Rio de Janeiro

2016

Estudo de Caso :

Reposicionando a Ranbaxy

REFERÊNCIA:  KO THAV AL A, K ; GHEM AW AT, P. Harvard Business School, 1998

 

O artigo refere-se ao crescimento e ascensão (mesmo que entre algumas árduas batalhas) da empresa farmacêutica indiana, Laboratórios Ranbaxy Ltda. A Ranbaxy começou a operar em 1962 e em meados dos anos 80, tornara-se uma das dez maiores empresas farmacêuticas na Índia, As vendas tiveram um aumento em dez vezes entre 1985 e 1995 (em Rúpias), pulando para Rs. 7,1 bilhões, o que ajudava a colocar a Ranbaxy em segundo lugar entre as empresas farmacêuticas domésticas, com 3,8% do mercado (versus os 5,5% da Glaxo). A Ranbaxy também liderava em investimentos em pesquisa e desenvolvimento, área onde fazia grandes investimentos em busca de melhorias em seus produtos já comercializados e descobertas de novos medicamentos.

A Indústria Farmacêutica Indiana: Os preços dos medicamentos na Índia sempre foram muito além do mercado internacional. Dentre muitas das razões historicamente responsáveis pelos baixos preços dos produtos farmacêuticos a Índia, a mais significativa era o Drug Price Control Order (DPCO). A versão de 1987 do DPCO estabelecia adicionais máximos de 75% a 100% sobre os custos de produção para os preços domésticos de 143 drogas básicas (e produtos formulados a partir destas drogas) consideradas essenciais. As exportações farmacêuticas da Índia eram, assim como suas importações, voltadas para os princípios ativos.  Depois da produção local de uma droga criada por um concorrente estrangeiro, as companhias indianas começavam a exportá-la para um número limitado de países que não reconheciam o prazo de 20 anos para patente de produto, com o objetivo de se tornar produtores de baixo custo quando a patente expirasse em cada um dos mercados.

As Expectativas: Após ter apresentado um movimento decrescente por mais de duas décadas, a rentabilidade média da indústria farmacêutica indiana apresentava sinais de melhora nos anos 90. No entanto, o controle de preços continuava a ser aplicado em produtos responsáveis por cerca da metade  das  vendas  domésticas. As barreiras levantadas contra a concorrência estrangeira se reduziram com a remoção das restrições ao investimento estrangeiro e com a diminuição das tarifas de importação: uma aprovação automática era concedida aos acordos feitos com empresas estrangeiras na área tecnológica (menos na área de engenharia genética) e também às empresas estrangeiras com participações de até 51% na indústria farmacêutica indiana.

Os Laboratórios Ranbaxy Ltda: No final de 1995, a Ranbaxy era uma companhia farmacêutica que obtinha aproximadamente a metade de suas vendas e contribuição do mercado indiano, sendo a outra metade proveniente do mercado estrangeiro. No ano fiscal que se encerrou em 31 de março de 1995, os produtos farmacêuticos foram responsáveis por 93% do total de vendas da Ranbaxy e seus “negócios auxiliares” - diagnósticos, química fina e saúde animal — pelos 7% restantes. No que diz respeito à forma do produto, os medicamentos em sua apresentação final eram responsáveis, em 1995, por 55% do total das vendas de produtos farmacêuticos da Ranbaxy. No que dizia respeito a mercados geográficos, em 1995, a Índia ainda absorvia 56% das vendas farmacêuticas da Ranbaxy. No exterior, a Europa, a União dos Estados Independentes e a África representavam, em 1995, 32% das vendas da Ranbaxy. O Oriente Médio, 16%, a Ásia/Pacífico, 25%, e o Continente Americano, 27%.

Pesquisa e Desenvolvimento: Em 1995, a Ranbaxy gastava Rs. 366 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Este número representava 5% de suas vendas. As atividades de P&D da Ranbaxy, concentradas na Índia, empregavam 321 pessoas, das quais 239 eram cientistas, e incluíam um novo centro para pesquisas aplicadas e de desenvolvimento, uma unidade clínica e um laboratório para pesquisas básicas, tudo dentro ou aos redores de Deli. Inicialmente, os interesses eram voltados para a formulação de princípios ativos em sua apresentação final e para o desenvolvimento de novos processos de sintetização de princípios ativos, que iriam, sob a lei indiana, evitar patentes de produto de outras empresas. Na medida em que a Ranbaxy se internacionalizava durante os anos 80, o departamento de P&D também ficava responsável por registrar seus produtos em mercados estrangeiros.

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