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Trabalho unopar

Por:   •  18/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.796 Palavras (12 Páginas)  •  283 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A UTILIDADE DA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA O ADMINISTRADOR

Em apertada sinopse, pode-se dizer que a Matemática Financeira é o ramo da Matemática Aplicada que estuda o comportamento do dinheiro no tempo, ou seja, é aquela que busca quantificar as transações que ocorrem no universo financeiro, levando-se em conta, neste processo, a variável tempo. Objetivamente falando, trata-se do valor monetário no tempo, cujas principais variáveis envolvidas no processo de quantificação financeira são: a taxa de juros, o capital e o tempo.

Por ser extremamente necessária em diversas aplicações no mercado econômico, a Matemática Financeira se faz presente na rotina diária, especialmente no cotidiano dos gestores e profissionais que dela necessitem para fins de tomada de decisões nas organizações empresariais que representem.

Ademais, a boa aplicação da Matemática Financeira, de fato, traz uma lucratividade às organizações, tornando possível um processo de maximização dos resultados. Com efeito, por ser essencial na vida do profissional da administração, a Matemática Financeira, quando bem aplicada, auxilia a persecução e a conquista dos objetivos de uma empresa. Em suma, pode-se dizer que, na prática, qualquer gestor que labore no ramo do comércio, necessita ter noções acerca de cálculos e juros, além de ter conhecimento em relação aos lucros e/ou prejuízos alcançados pela organização que representa.

2.2 O PAPEL DA CONTABILIDADE NO CONTEXTO DA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES

Indispensável ferramenta na gestão de negócios, a contabilidade, desde tempos longínquos, auxilia contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas, os quais já se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.

Por sua vez, a gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações, sendo a contabilidade a principal delas. Por ser alimentada diariamente pelas transações realizadas na empresa, a contabilidade pode ser considerada como um sistema de informação indispensável à gestão.

Entretanto, na prática, a contabilidade nem sempre é vista como uma ferramenta gerencial, mas como uma obrigatoriedade exigida por lei. Por tal motivo, cabe ao contador demonstrar ao administrador que a contabilidade financeira pode se transformar em uma ferramenta gerencial, cuja principal finalidade é auxiliar os gestores no processo decisório.

Na incessante busca pelo diferencial competitivo, é crescente o número de empresas que vêm investindo em técnicas que ofereçam informações estratégicas a fim de possibilitar aos gestores a tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa.

Nesse ponto, uma vez apresentadas tais considerações acerca do instituto da contabilidade e da gestão das entidades, cumpre deliberar-se acerca da Contabilidade Gerencial, a qual, em suma, pode ser traduzida como a utilização dos registros e controles contábeis com o objetivo de gerir uma entidade.

Pois bem, no tocante ao tema em apreço, impõe-se esclarecer que um dos objetivos primordiais da Contabilidade Gerencial é a tarefa de interpretar, da melhor maneira, os resultados da empresa. Segundo Anthony (1974), a Contabilidade deverá preocupar-se em gerar informações úteis à administração, atendendo às necessidades dos gestores.

Por oportuno, importante salientar que a Contabilidade Gerencial utiliza instrumentos para auxiliar a interpretação dos resultados levantados através da contabilidade financeira, como a análise e a interpretação das demonstrações contábeis, os indicadores financeiros e não financeiros, as ferramentas como Benchmarketing, planejamento estratégico, Balanced Scorecard, entre outros.

Ademais, fazendo-se um breve paralelo, mostra-se indispensável esclarecer que, diferentemente da Contabilidade Financeira, que está voltada às exigências fiscais, a Contabilidade Gerencial está voltada à gestão da empresa. Pois bem, nesse contexto, conclui-se que, não obstante a clara utilidade das Contabilidades em apreço, estas se apresentam por meio de características diferenciadas em decorrência de seu público-alvo.

Com efeito, a Contabilidade Gerencial confecciona relatórios conforme as necessidades dos administradores, muitas vezes utilizando como fonte de informações os dados contidos nos relatórios gerados pela Contabilidade financeira, em que esses dados são transformados em uma linguagem mais concisa e clara para o administrador.

Nesse contexto, resta imprescindível salientar que se trata de imperiosa medida a análise e a interpretação das demonstrações contábeis para atender às necessidades de respostas dos gestores. Dentre as utilizações da contabilidade, para fins gerenciais, destacam-se, entre outras:

1. Projeção do Fluxo de Caixa

2. Análise de Indicadores

3. Cálculo do Ponto de Equilíbrio

4. Determinação de Custos Padrões

5. Planejamento Tributário

6. Elaboração do Orçamento e Controle Orçamentário

Além das técnicas acima destacadas, para a persecução e alcance de uma contabilidade verdadeiramente gerencial, mostra-se imperioso que este procedimento se mostre de forma atualizada, conciliada e mantida com respeito às boas técnicas contábeis.

Desta forma, pressupõe-se que uma contabilidade, para uso gerencial, disponha, entre outros, de:

1. Contas bancárias devidamente “fechadas” com os respectivos extratos, sendo as diferenças demonstradas, e que tais diferenças não afetem o resultado pelo regime de competência. Admite-se, tão somente, as típicas “pendências” bancárias, como cheques não compensados e pequenos valores de débitos e créditos a ajustar. Valores expressivos, como débitos de juros e encargos sobre financiamentos, devem estar contabilizados.

2. Provisões de Férias e 13º Salário, feitas mensalmente, com base em relatórios detalhados do departamento de recursos humanos. A falta de provisão mensal distorce as demonstrações contábeis, pois o regime de competência não é atendido.

3. Depreciações, amortizações e exaustões,

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