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Táxi Aéreo

Por:   •  15/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  112 Visualizações

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Táxi aéreo

São Paulo tem – há alguns anos – a maior frota de helicópteros do mundo. Transporte aéreo, via de regra, é o transporte mais seguro rápido do mundo. A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) reconhece que há dificuldades para atuar no setor, excesso de regulamentos, exigências desproporcionais do movimento, tarifas caras para o setor e falta de fiscalização  são alguns dos pontos que dificultam o crescimento do setor. Contudo, no horizonte descortinam-se possibilidades de crescimento e lucro nesse segmento de mercado.

Dados antigos (2011) levantados pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) já revelavam o mercado bilionário que é o setor aéreo brasileiro. Movimentam mais de U$ 2 bi não ano e em 2016 tivemos 2,3 milhões de operações e 111 milhões de passageiros transportados.

O setor de táxi aéreo cresce na proporção de 5% a 7% ao ano com uma constância decenal. O Brasil representa sozinho, 5% do mercado mundial de aviação executiva. Enquanto as companhias aéreas, como partes da aviação civil, atendem a cerca de 115 cidades, o táxi aéreo, com seu jatos e helicópteros podem atender a aproximadamente 3500 municípios brasileiros.

Entretanto, engana-se aquele que crê no taxi aéreo como serviço exclusivo às classes mais abastadas. No Brasil exerce em quase sua totalidade atividades de natureza de utilidade pública, realizando transportes de passageiros, de enfermos, UTI aérea e órgãos para transplantes, transporte de cargas, medicamentos, peças, transporte de funcionários públicos a regiões indígenas, etc.

As forças de Porter: Novos concorrentes, ameaça de produtos substitutos, poder dos clientes, poder dos fornecedores e competição.

NOVOS CONCORRENTES

Por se tratar se um setor com altíssimo custo de investimento, com necessidade de grande qualificação profissional, atender a inúmeras exigências legais e trabalhar com públicos específicos, o mercado de taxi aéreo possui sim algumas barreiras a novos entrantes.

Os canais de entrada são limitados devido à alta exigência de capital, a não possibilidade de trabalhar com a economia de escala – aqui o mercado consumidor é formado por parcela das classes A e B de grandes centros como SP ou atendendo serviço público (trabalhado pelos vencedores de processos de contratação pública - licitações, carta-convite, pregão, etc).

Adquirir aeronaves ou helicópteros é investimento demasiado alto para a maioria dos pretendentes a ingressar nesse mercado e, se ainda assim conseguir, o novo player enfrentará a questão de fidelidade do transportado, que está apoiada numa relação de confiança e segurança que é difícil de romper.

É dificultosa a inserção e fixação no mercado e consideramos isso como uma barreira a novos concorrentes que deve pesar seriamente na decisão de ingresso de eventuais pretendentes.

AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS

Grande parte do transporte de pessoas e cargas no Brasil é feito através do sistema rodoviário. O setor ferroviário não é estimulado pelo governo e o marítimo fica responsável – na sua maior parte – pela questão de exportação. Assim o setor aéreo, especialmente o taxi aéreo apresenta-se como alternativa em substituição aos outros setores existentes que desempenham função equivalente.

Relação de preço/rendimento depende de cada caso em concreto, mas o ganho de tempo é fundamental para a maior parte dos ‘consumidores’ desse serviço. Seja um órgão encaminhado para doação, seja um empresário que vai para uma reunião, não há serviço parecido que supra essas necessidades melhor que o transporte aéreo. Essa diferenciação com os outros meios de transporte revela a qualidade dos serviços oferecidos, inigualável em outros meios.

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