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UNIVERSIDADE CORPORATIVA

Por:   •  18/5/2015  •  Artigo  •  2.528 Palavras (11 Páginas)  •  388 Visualizações

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UNIVERSIDADE CORPORATIVA

CORPORATE EDUCATION

Diogo Matos Jucá

908.568.131-68

Acadêmico do 6º Período de Administração de Empresas - UNOPAR

Rua 9, n 35, Vila Aliança, Araguaína - TO

diogo_juca@hotmail.com

(63) 9269-6648

RESUMO

Diante da extrema competitividade do mundo globalizado, grandes empresas perceberam a necessidade contínua de aprendizado de seus colaboradores e passaram a adotar ações educacionais embasadas na criação do conhecimento, dando maior importância a qualificação dos recursos humanos. Com isso, novas e mais sofisticadas estratégias para o desenvolvimento de equipes de ponta tem sido tomadas para alcançar a excelência. Assim, a Universidade Corporativa surgiu, promovendo o desenvolvimento organizacional como o diferencial competitivo capaz de transformar a atitude e o resultado das empresas. O artigo expõe grande parte dos conceitos fundamentais da Universidade Corporativa mostrando a integração da escola com a empresa, o que tem causado grande revolução na educação.

Palavras-chave: Universidade Corporativa; Educação Corporativa; Desenvolvimento de Recursos Humanos; Competitividade; Estratégia.

ABSTRACT

Against the extreme competitiveness of the globalized world, large companies have realized the need for continuous learning of its employees and began to adopt educational activities based in the creation of knowledge, placing greater emphasis on human resources development. Consequently, new and more sophisticated strategies for the development of top teams has been taken to achieve excellence. So, the Corporate University emerged, promoting organizational development as the competitive advantage able to transform the attitude and the results of companies. The article exposes much of the fundamental concepts of Corporate University showing the school's integration with the company, which has caused great revolution in education.

Key-words: Corporate University; Corporate Education, Development of Human Resources; Competitiveness; Strategy

  1. INTRODUÇÃO

As organizações vivem a era da gestão do capital intelectual, buscando incessantemente atrair, ampliar o conhecimento existente e gerar inovações por meio da criatividade. Por isso é dada tamanha importância ao tema Universidade Corporativa atualmente. Tornou-se uma estratégia para viabilizar negócios, considerando esse tipo de educação fundamental para a condução das pessoas que fazem parte de uma empresa moderna. A busca da melhoria constante tem exigido modificações em práticas e processos organizacionais, particularmente nas áreas que dependem de competências individuais ou coletivas.

O esforço por promover o conhecimento nas organizações acabou convergindo para o conceito de Gestão do Conhecimento (GC) que encontrou apoio tanto no ambiente acadêmico quanto no empresarial. Este apoio veio caracterizado na diversidade de estudos, quer mostrando o valor ou a localização do conhecimento organizacional quer empreendendo um esforço de sua criação, desenvolvimento, compartilhamento e difusão (SOUZA, 2006).

A partir desse conceito, podemos entender que a universidade corporativa funciona como um organismo que deve caminhar por toda a organização, fazendo parte da sua cultura.


  1. DESENVOLVIMENTO

Apesar de parecer um assunto recente, a Universidade Corporativa existe a várias décadas. As primeiras Universidades Corporativas funcionavam como centros educacionais das empresas e eram responsáveis pela formação e educação contínua no interior das mesmas. Tinham como principais objetivos preparar os funcionários para trabalhar com novas técnicas ou atualizar práticas e formar uma força de trabalhadores educados e bem preparados que proporcionassem à empresa uma vantagem competitiva. Com o decorrer dos anos, os centros educacionais evoluíram e passaram a adotar estruturas semelhantes a instituições de ensino superior (IES) tradicionais. As Universidades Corporativas revelaram-se um bom meio das empresas educarem os seus colaboradores para garantirem a sua competitividade no mercado.

Em 1956 a General Electric (GE), teve a iniciativa através de um sistema interno de trainee, que acontece até os dias atuais. Seus executivos são convidados a participar de programas de desenvolvimento da Universidade Corporativa da GE que fica em Crotonville, nos Estados Unidos a primeira universidade corporativa do mundo. O grande diferencial de Crotonville é uma formação teórica consistente e voltada para a realidade do mercado. Mas, o grande surgimento de interesse na criação de uma Universidade Corporativa, como complemento estratégico do gerenciamento do aprendizado e desenvolvimento dos funcionários de uma organização, ocorreu no final da década de 80, tornando-se uma febre nos Estados Unidos. Um estudo desenvolvido pela Quality Dynamics – uma consultoria norte-americana – constatou que em 1988 existiam 400 instituições nos Estados Unidos que investiam em seus próprios centros de estudo e preparação de alto nível. Dez anos depois, este número de cresceu para quase 2.000 (MEISTER, 1999), incluindo-se, dentre elas a General Motors, Ford, Disney, Oracle, Motorola e Xerox.

No Brasil, a partir da década de 90, inúmeras empresas, devido à globalização, viram-se diante da necessidade de qualificar seus colaboradores continuamente, como um recurso de sobrevivência, um diferencial competitivo. As experiências pioneiras de Universidades Corporativas pertenceram às empresas Accor Brasil, Algar, Amil, Brahma, BankBoston, Elma Chips, Ford, McDonald´s e Motorola. Hoje de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) o Brasil conta com cerca de 100 empresas, estatais e privadas, com algum tipo de iniciativa de educação corporativa. Participam da Oficina as empresas: ABM, Algar, Banco do Brasil, Banco Real, Bank Boston, Brasil Telecom, Caixa Econômica Federal, Correios, Eletronorte, Embratel, Facchini, Fiat, Hospital Albert Einstein, Itaipu Binacional, Motorola, Natura, Petrobrás, Sadia, Unimed, Visa, Vivo e Xerox. Também estão presentes representantes da CNI/SESI, Confea, Instituto Genius, Ministério da Educação (MEC), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Secretaria de Ciência e Tecnologia de Goiás (SECTEG).

Existem também outras experiências de empresas que, embora não usem o nome Universidade Corporativa, apresentam sistemas educacionais nos seus princípios conceituais e estão pautados por uma abordagem de gestão do conhecimento e competências, como por exemplo: Gessy Lever, Volkswagen/Audi, Datasul e Rhodia.

Conforme afirma Meister (1999), “as empresas que aplicam os princípios evidentes nas Universidades Corporativas estão olhando além dos programas de educação de funcionários, à procura de uma população-alvo funcionários internos  e criando sistemas de aprendizagem que reúnem clientes, funcionários e a cadeia de fornecimento em busca do aperfeiçoamento constante. O desafio é criar um ambiente de aprendizagem no qual todos funcionários da empresa compreendam a importância da aprendizagem contínua vinculada às metas empresariais”.

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