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Índice de Falência Para Pequenas Empresas e Micro Empresas em Santos

Por:   •  18/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.906 Palavras (12 Páginas)  •  363 Visualizações

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Índice de Falência Para Pequenas Empresas e Micro Empresas em Santos

RESUMO

Este artigo tem como objetivo analisar os fatores contribuintes para a falência de micro e pequenas empresas de Santos, principalmente no que diz respeito a administração, a empresa e ao ambiente externo. O método de pesquisa será explicativo e partirá de 10 questões para a mortalidade das Micro e Pequenas Empresas definidas com base na literatura e através de um levantamento que buscou analisar os dados sobre extinção de empresas disponibilizados pelo SEBRAE e pelo Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista. Através de entrevista é possível analizar a mortalidade das Micro e Pequenas Empresas que tiveram suas empresas extintas até 2014. Os resultados que serão apresentados buscam avaliar em que medida os fatores contribuíram para a extinção das empresas e a partir destas análises, este trabalho busca contribuir para o entendimento da realidade do fenômeno de mortalidade precoce das Micro e Pequenas Empresas, apresentando um conjunto de conclusões e recomendações gerenciais destinadas a contribuir para a redução das taxas de falência das MPE, que tem função importante no desenvolvimento da economia no Brasil.

Palavras-chave: FALÊNCIA. MICRO EMPRESAS. SANTOS

ABSTRACT

This article aims to analyze the factors contributing to the death of micro and small companies of Saints, especially with regard to management, the company and the external environment. The research method is explanatory and depart from 10 questions to the mortality of Micro and Small Enterprises defined based on the literature and through a survey that sought to analyze data on deaths of enterprises provided by SEBRAE and the Retail Trade Union of Santos . Through interviews can analyze the mortality of Micro and Small Companies whose businesses extinct by 2014. The results will be presented seek to evaluate the extent to which factors contributed to the extinction of the companies and from these analyzes, this paper seeks to contribute to understanding the reality of early mortality phenomenon of micro and small enterprises, with a set of conclusions and management recommendations to help reduce the MPE mortality rates, which plays an important role in developing the economy in Brazil.

Key-words: BANKRUPTCY. MICRO. ENTERPRISES. SANTOS

1 INTRODUÇÃO

Com a redução do ritmo de crescimento econômico no período recente não tem impedido o segmento de micro e pequenas empresas de continuar a se expandir. Até 2013, esse crescimento ainda foi impulsionado pelo aumento da renda e do crédito. Entre 2003 e 2013, verificou-se aumento de 33,8% no número de estabelecimentos das MPEs, o que fez quase dobrar o número de empregos formais gerados por estes estabelecimentos. Em 2013, as MPEs responderam, em média, por 99% dos estabelecimentos; 52% dos empregos formais de estabelecimentos privados não agrícolas do país e de quase 42% da massa de salários paga aos trabalhadores destes estabelecimentos. Seguindo o movimento de formalização de toda a economia, cresceu também o número de empregos com carteira de trabalho assinada, assim como o rendimento médio real recebido.

As micro e pequenas empresas no Brasil vêm alcançando uma participação cada vez maior na economia, totalizando 86% do total de empresas de acordo com o IBGE (2014), destacando-se como geradoras de ocupação e renda no país e contribuindo de forma crescente para o aumento do produto interno bruto – PIB. Segundo pesquisa do SEBRAE (2014), 99% das empresas do país são de micro e pequeno porte, e estas respondem por quase 70% dos postos de trabalho do setor privado, além de representar 20% do PIB. A pesquisa mostra ainda que, de cada 100 empresas abertas, 31% não ultrapassam o primeiro ano de atividade e até 60% não chegam aos cinco anos de vida. O estado de São Paulo tem a liderança em empregos deste extrato, visto que emprega mais do que a soma das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte e aparece como o principal estado empregador do país, de acordo com o IBGE (2014). Em Santos, as micro e pequenas empresas representam 60% das empresas empregadoras no na cidade.

Segundo Batemam (2006) as micros e pequenas empresas são definidas quando possuem menos de 100 funcionários, não sendo inovadoras e referência na atuação do seu mercado.

O falência está relacionada nas dificuldades admininstrativas do próprio empreendedor por não ter fundamentos básicos orçamentários.

Com o aprendizado da administração é possível garantir a vitalidade da micro e pequena empresa garantido a sua posição no mercado atual. Objetivando a suas metas de conquistas e aprimorando a sua forma de rentabilidade positiva e satisfatória eliminando e bloqueando possíveis disperdicios comuns em micro e pequenas empresas.

Drucker (1984) diz que o sucesso não é sempre permanente. As empresas foram idealizadas por humanos desprovidos de permanência real, garantir a permanência da empresa durante os anos é a tarefa básica do administrador.

2 CONCEITO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Para Moraes (2004) organizações são instituições sociais e a ação desenvolvida por membros é dirigida por objetivos. São projetadas como sistemas de atividades e autoridade, deliberadamente estruturados e coordenados, elas atuam de maneira interativa com o meio ambiente que as cerca.

De acordo com o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa, no Brasil, são criados anualmente mais de 1,2 milhão de novos empeendimentos formais. Desse total, mais de 99% são micro e pequenas empresas e Empreenderos individuais (SEBRAE, 2011).

Durante a década de 2000, as micro e pequenas empresas suplantaram a barreira dos 6 milhões de estabelicimentos. Neste período, o crescimento médio do número de MPE (micro e Pequena Empresas) foi de 3,7 ao ano (a.a). entre 2000 e 2005 o crescimento chegou a 4,8% a.a. Em 2000, havia 4,2 milhoes de estabelecimentos, chegando a um total de 6,1 milhões em atividade. Portanto, nos anos 2000, houve criação de aproximadamente 1,9 milhão de novos estabelecimentos (SEBRAE 2011).

No mesmo período, o número de pessoas que trabalhavam por conta própria passou de 18,1 milhões para 19,9 milhões. Uma expansão de 1,9 milhões de novos conta própria, que representou para o período uma taxa média de crescimento de 1,0% a.a.. Se tomado o contingente de empregadores e de conta própria

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