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A ARTE ROMANA,GREGA E PALEOCRISTÃ

Por:   •  6/6/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  539 Visualizações

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ARTE ROMANA

  • Durante a fundação do império romano a arte quase não sofreu alteração. A maioria dos artistas de Roma eram gregos, e grande parte dos colecionadores romanos adquiriam obras dos mestres gregos ou cópia dessas obras. A arte romana só muda de fato quando os romanos se tornam donos do mundo, e a principal área foi na engenharia civil. Mesmo algumas construções com apenas ruínas, ainda estão conservadas até hoje e impressiona muitas pessoas, e por isso são conhecidos por seus edifícios.
  • Existem três estilos de construções utilizadas nos templos gregos que serviram de inspiração para os romanos, e eles usaram os três dando o nome de ordem grega e que posteriormente serviu para influenciar outros arquitetos. O conjunto desses estilos são: dórico no andar térreo, jônico no segundo andar e no terceiro e quarto andar meia coluna coríntia.
  • O uso do arco é de fato uma importante característica das construções romanas apesar de não ter tido uma importância para os gregos, de quem herdaram essa característica. O construtor que a dominasse, podia usar em vários projetos como multiplicar os pilares de uma ponte ou aquedutos e até na construção de tetos abobadados. Os romanos se tornaram especialistas na construção de abóbadas, e o edifício mais conhecido é o Panteão, o único templo da antiguidade clássica que sempre se conservou como local de culto.
  • Os romanos tinham o costume de aproveitar a arquitetura grega, fazendo modificações de acordo com as suas necessidades, e fizeram o mesmo em várias áreas diferentes. E uma dessas necessidades era a de retratos que representassem fielmente os modelos, para demonstrar realismo, marcando personalidade.
  • Faziam o busto do imperador que era visto com religioso temor e reverência. E todos os romanos deveriam queimar incenso diante desse busto como símbolo de lealdade e vassalagem, e os cristãos que se recusavam eram perseguidos.
  • Uma outra tarefa nova que os artistas romanos reviveram foi a de proclamar suas vitórias e contar a história de suas campanhas militares através de colunas gigantescas, contendo a crônica ilustrada de suas guerras e vitórias.
  • Os primeiros artistas chamados para pintarem imagens em lugares cristãos de sepultamento como em catacumbas romanas, agiram segundo um espírito análogo.
  • Esses artistas familiarizados com métodos de pintura helenística usada em Pompéia.
  • Os pintores nas catacumbas não queriam representar uma cena dramática apenas para agradar a si mesmo. Tudo que não fosse importante era deixado de fora. As ideias de clareza e simplicidade começavam a superar os ideais de fiel imitação.
  • O ponto fundamental é que os artistas desse período não estavam mais satisfeitos e tentavam obter novos efeitos. As figuras passaram a retratar pessoas que testemunharam e aceitaram a ascensão do cristianismo, o que significou o fim do mundo antigo.  

ARTE GREGA

  • Os gregos apresentaram uma produção cultural mais livre não se submeteram ás imposições dos sacerdotes ou de reis, valorizaram especialmente as ações humanas, o conhecimento através da razão, esteve sempre acima da fé em divindades.
  • No século XII a.C, o povo grego era formado pelos aqueus, jônicos, dóricos e eólios. Com o passar do tempo esses povos passaram a ter a mesma cultura. As criações dessas civilizações, causaram espanto e admiração nos gregos, mas inicialmente eles imitaram os egípcios, depois criaram sua própria arquitetura, cultura e pintura.
  • Aproximadamente no final do século VII a.C., os gregos começaram a esculpir em mármore, grandes figuras de homens. A influência do Egito inspirou também na técnica de esculpir grandes blocos.
  • O escultor grego acreditava que uma estátua não deveria ser apenas semelhante a um homem, mas também a um objeto belo em si mesmo.  Apreciavam a simetria natural do corpo humano. O artista esculpia figuras masculinas nuas, eretas em rigorosa posição frontal e com o peso do corpo igualmente distribuído, este tipo de estátua é chamada de kouros.
  • As estátua não tinham uma função religiosa, desta forma a escultura grega pôde evoluir livremente. Começaram a fazer escultura em bronze, pois permitia expressar melhor o movimento.
  • Na arquitetura grega, as edificações que despertam maior interesse são os templos. Essas obras não foram feitas para um culto religioso, mas para proteger das chuvas e do sol excessivos.
  • O templo era construído sobre uma base de três degraus e o grau mais elevado era chamado de estilóbata, e era erguido sobre ele as colunas do peristilo e as paredes do núcleo do templo.
  • As colunas e o entablamento eram construídos segundo o modelo de ordem dórica que era mais simples e maciça, e a ordem jônica sugeria mais leveza e era mais ornamentada.
  • Na Grécia a primeira pintura apareceu como elemento de decoração. Entretanto a pintura grega também realizou arte na cerâmica. Os vasos gregos são reconhecidos não só pelo equilíbrio da sua forma, mas também pela harmonia entre os desenhos, as cores e espaço escolhido.
  • Os vasos não só serviam para rituais religiosos, mas também água, vinhos, azeites e mantimentos. Suas pinturas representavam cenas cotidianas e mitológicas.
  •  A escultura do século IV a.C. apresenta traços bem característico o primeiro é crescente naturalista, onde os seres humanos são representados pelas suas emoções e estado de espírito. O outro é representação da forma humana, de conceitos e sentimentos. E o terceiro era o surgimento do nu feminino, pois anteriormente no período arcaico e clássico a figura feminina era sempre vestidas.
  • No período helenístico os gregos substituíram seu sentimento de cidadão por sentimento individualista.
  • As moradias eram modestas e apenas os edifícios públicos eram construídos com mais detalhes e trabalho. A partir do século IV as casas começaram a receber um cuidado maior e com o tempo for ganhando mais espaço e mais conforto.

ARTE PALEOCRITÃ

  • Em 323d.C., Constantino, o Grande, resolveu transferir a capital do império Romano para a cidade grega de Bizâncio, que a partir de então seria conhecida com Constantinopla. Fazendo essa mudança o imperador reconhecia a importância estratégica e econômica das províncias do leste, que estava se desenvolvendo
  • A nova capital também simbolizava a nova base cristã do Estado Romano, pelo fato dela se localizar na região que é mais completamente cristalizada do império.
  • Constantino não prevê que a mudança da sede imperial resultaria na cisão do reino, entretanto, dentro de cem anos essa decisão já teria se consumado. A divisão do império Romano levou também a uma cisão religiosa.
  • O que torna impossível discutir o desenvolvimento da arte cristã do império Romano. O primitivo cristão não se refere a um estilo, mas sim a qualquer obra de arte produzida pelos ou para os cristãos.
  • A evolução da arte a serviço da nova religião nos primeiros três séculos são as primitivas descobertas nas paredes das catatumbas, cemitérios subterrâneos onde os cristãos enterravam seus mortos.
  • Os ritos fúnebres e a proteção dos túmulos eram de importância vital para os primitivos de uma vida eterna no paraíso.
  • O pintor das catatumbas utilizou-se desse vocabulário para transmitir um conteúdo novo e simbólico, desse modo para ele o significado original das formas apresentava pouco interesse. Consideravam a cruz como o principal símbolo da fé.
  • No governo de Constantino teve início quase imediato da arquitetura voltada para construções de igrejas. Antes não era possível as congregações reunirem-se em público, então os cultos eram realizados às escondidas nas casas dos membros mais ricos
  • Precisavam então de novos edifícios para que todos pudessem ver, e começaram com a construções de basílicas. Na basílica cristã as entradas concentram-se em uma das extremidades, geralmente voltada a oeste. Na extremidade oposta da longa nave central ficava os altas. O pórtico transversal, que saúda o visitante que adentra a construção sagrada. A série de arcos repercutidos no interior por uma arcada geminada.
  • Os enormes e complexos mosaicos de parede das igrejas cristãs não têm precedentes, seja por seu tamanho ou sua técnica utilizada. Os cubos de tesselas são feitas de vidro, as cores são brilhantes, mas pobres em relação a gradação dos tons. A imaterialidade da construção passa a ser uma vantagem, com o objetivo de obter-se uma “ilusão de irrealidade”.
  • Se comparada a pintura e a arquitetura, a escultura teve um papel secundário. Considerava-se que a proibição as imagens esculpidas se aplicasse as grandes estátuas utilizadas nos cultos. E para evitar a idolatria a escultura religiosa seguiu um caminho diferente.
  • Esculturas com muito pouco relevo, formas em menor escala a uma decoração de superfície semelhante a renda.
  • Os sarcófagos são as primeiras obras cristã esculpida, construídos para os membros mãos ricos da congregação. O repertório de temas muito mais diversificado, extraído do antigo e novo testamento, refletindo a nova e publica posição do cristianismo.

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