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A Alegoria do Patrimônio

Por:   •  4/3/2021  •  Resenha  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  273 Visualizações

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RESUMO CRÍTICO

Livro: A alegoria do patrimônio.

Autora: Françoise Choay

Editora: Unesp

Capítulos: Introdução e Capítulo I

Sobre a autora: Françoise Choay é historiadora francesa. Dedicou-se, entre outros assuntos, à historiografia das formas urbanas e arquitetônicas, destacando-se como professora de urbanismo, arte e arquitetura na Université de Paris VIII. Cursou filosofia e atuou como crítica de arte. (Fonte: Wikipédia)

Na Introdução “Monumento e Monumento Histórico”, analisando e refletindo acerca do patrimônio e do universo da preservação patrimonial, na introdução é exposto o significado de patrimônio e suas mudanças de significado ao longo do tempo, assim como o conceito de monumento.

O Patrimônio que em sua origem era ligado a estruturas familiares, econômicas e jurídicas de uma sociedade. Hoje o domínio patrimonial não se limita mais aos edifícios individuais; ele agora compreende os aglomerados de edificações e a malha urbana. Na França, uma recém constituída comissão do “patrimônio do século XX” estabeleceu critérios para que não se perdesse nenhum testemunho historicamente significativo. Na conferência de Atenas de 1931 só participaram Europeus. A segunda em Veneza, 1964, outros 3 países não europeus agregaram (Tunísia, México e Peru). Quinze anos mais tarde 80 países dos cinco continentes haviam assinado a convenção do patrimônio mundial.

Na Europa a inflação patrimonial é combatida e denunciada por motivos como: custo de manutenção, inadequação aos usos atuais, paralização de outros projetos de organização do espaço urbano.

A vontade de modernização foi acionada pelos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna. Os arquitetos invocam o direito à criação, os proprietários reivindicam o direito de dispor livremente de seus bens.

Os monumentos podem também lembrar um passado de grandes catástrofes, como Auschwitz. Onde o peso real é mais poderoso do que qualquer símbolo. O monumento tem por finalidade reviver um passado mergulhado no tempo.

No capítulo I , intitulado “Os Humanismos e o Monumento Antigo”, é tratada da antiguidade greco-romana à idade média.

Por volta de metade do séc XV, em Roma, nasce o monumento histórico, após a grande Cisma, Martinho V restabelece a sede do papado na cidade devastada, cujo poder e prestígio ele pretende recuperar, confirmando o passado fabuloso de Roma. Reino de Pérgamo: os atalidas procuravam as esculturas e os objetos de arte que a Grécia clássica produziu. Átalo I, 210 a.C.,

mandou que fizessem as primeiras escavações conhecidas da história. Levando-o a admirar e copiar em sua capital os grandes monumentos Helênicos.

Em Roma, 146 a.C., o general romano ficou incomodado com os valores pagos aos objetos que os romanos davam pouca importância. Os objetos gregos espoliados pelos exércitos romanos começaram a fazer parte das casas patrícias, as obras que estavam no interior dos templos no início, são vistas por todos nos espaços públicos. Desde então, Roma oferece um espetáculo ambíguo.

Dois traços marcam a diferença em relação ao monumento e ao patrimônio ocidental, todos os objetos que encantaram os atálidas, depois os romanos são de origem grega.

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